----- Em 21 de Dezembro último, quando bati à porta da Usina e entrei, deparou-se-me uma imediata interrogação: poderei enfim escrever? Escrever... Livre... Espontâneo... Sem rebuscamentos anódinos, tal qual estivesse a sentir em cada momento, tal qual a minha memória real o permitisse, tal qual é a sensação que os meus sentidos captam?
----- Respondo: sim, posso e bendirei para sempre quem essa benesse me permitiu, permite e proporciona. Para não estragar, nunca cuidei nem cuidarei de saber quem é. Estou grato por uma excepcionalidade que simpáticamente me deram. Tão só!
----- Logo que expus as primeiras linhas, os primeiros sentimentos, as primeiras basófias, coisinhas que nada tinham a ver com a ambiência usinal, logo veio "Um" brasileiro e escreveu para alerta dos outros: "Mais Um"!
----- É aqui que entra, exacta e nítida, a Cidadã Brasileira, Mulher Lusófona sem equívoco, Milene Arder: "Alto lá, vamos acolhê-lo... Anda cá lusitano que tens aqui uma Amiga".
----- Donde veio o afamado "portuga" em visão brasileira, eu sei-o bem. Fere-me a alma e cronfrange-me abordar o apôdo no seu explícito significado. Evito quanto possível mexer no cruxifixo na esperança de que a verdade de lá desça por seu esforço, o esforço dos actuais portugueses a quem cabe demonstrar que os ventos mudaram e o antigo figurino extinguiu-se.
----- O resto do texto escrevam-no Vocês, desde que se orgulhem de partilhar este site com a Pessoa excepcional que é deveras Milene Arder.
----- Gosto Dela, Amo-A, idolatro-A? Isso é comigo! Experimentem fazer e sentir como eu, elevem-se ao mesmo e Ela será Vossa. Mas... Mas tal e qual "Mais Um", não... Ela não deixa!
------------------ Torre da Guia -----------------