Se você tem um namorado ou uma namorada, é dia de comemoração. É dia de viver o romantismo que quase fica esquecido com a correria da vida cotidiana. Dia de dar e receber presentes, de mandar flores, de parar para pensar naquilo que pode fazer o outro feliz: surpreender-lhe vestindo uma roupa nova, usar aquele perfume de que ele gosta tanto, dar o disco com aquela música que lembra um momento especial que se tornou inesquecível para os dois. Jantar no lugar aconchegante, à meia luz, talvez com velas, tomar um vinho para melhor saborear o amor!
É também dia de dúvidas. Alguns se perguntam: Será que estamos namorando? Será que telefonar hoje vai "pegar mal"? É o dia do grande teste para os que não estão certos do grau de importância que têm na vida do outro; se ele ou ela não telefonar, é quase certo que está com outra companhia ou, pior, resolveu não aparecer porque não está bem. Enquanto isso, os mais otimistas decidem se declarar, fazendo o relutado convite, já que o objeto amado está sozinho, sem nenhum programa, sem nenhuma companhia!
Se você está sozinho ou sozinha nesse dia criado pela modernidade para celebrar o que deveria ser celebrado espontaneamente e sempre que possível -quando existe amor - não vá entrar nessa de ficar deprimido e desesperançoso. O mundo gira, tudo está em permanente mudança, as boas surpresas e os encontros "mágicos" costumam surgir quando menos se espera. É cultivar a alegria no coração e se abrir para a vida. A energia que emana de um ser humano em paz consigo e confiante atua como qualquer corpo sólido: é magnética. Se você deseja, conseguirá. Se você espera, que a espera seja ativa e altiva, porque esperar o momento certo ou aprender a arte de criar oportunidades requer uma postura ativa que deve ser ancorar numa certeza meio louca de que se vai, seguramente, conseguir o que se quer.