Oito de Março Dia Internacional da Mulher
Oito de Março dia Internacional da Mulher
O Dia Internacional da mulher é comemorado mundialmente no dia 8 de Março, porque em 8 de Março de 1917 milhares de mulheres na Rússia se reuniram para protestar contra a fome, contra as péssimas condições de trabalho e de vida, contra a miséria que as impedia de criarem seus filhos e alimentarem sua família com alguma dignidade possível.
Foi a primeira necessidade humana: alimentação que vem em primeiro lugar na escala das necessidades da vida seguida pela saúde e educação que motivou aproximadamente 90 mil operárias russas a ocupar as ruas de São Pitersburgo e a partir dali se espalharam por vários centros industriais do país.
Os camponeses em apoio às suas mulheres também se rebelaram e a maior parte dos militares aderiu ao movimento revolucionário.
Esse movimento apelidado de “Pão e Paz” deu origem ao Dia Internacional da Mulher. Em primeiro lugar pediam Pão, símbolo da alimentação humana, e Paz porque o movimente lutava contra as dificuldades decorrentes da primeira grande Guerra Mundial (1914-1918)
O Dia Internacional da mulher, celebrado anualmente em 8 de março não é apenas uma data comemorativa mas um símbolo de luta histórica das mulheres por direitos, igualdade e respeito.
Um símbolo que não se esgota nunca, é uma luta que vai além do Céu e da Terra, do tempo e do espaço.
Para colaborar com este artigo nada melhor do que ouvir reflexões de escritoras e filósofas de preferência da atualidade. Vamos começar pela filósofa e poeta Lucia Helena Galvão, representante da Nova Acrópole: primeiro como uma escola de filosofia e mais tarde como uma Organização Internacional dedicada a estudos filosóficos e suas práticas.
“Para a filósofa, escritora e professora Lúcia Helena Galvão, a pergunta certa seria: as mulheres de hoje estão se sentindo realizadas? Para algumas pessoas, a realização feminina é o direito ao voto, uma faixa salarial maior e a possibilidade de alcançar cargos superiores no meio de trabalho”.
Delia Steinberg Guzmán: “Para a filósofa, a cultura reforçou aspectos negativos do feminino, tornando-o sinônimo de fragilidade, manipulação e instabilidade, o que contribuiu para a marginalização da mulher. A interpretação religiosa também colaborou para essa visão, associando a figura feminina ao pecado e à tentação”.
Ainda para Delia Steinberg Guzmán “Na busca por igualdade, a mulher entrou em competição com o homem, mas sem resgatar sua essência. A luta por reconhecimento muitas vezes depende da aprovação masculina, tornando-se uma competição desigual e desgastante.
Delia argumenta que a igualdade entre homens e mulheres não deve ser confundida com a anulação das diferenças naturais entre ambos, mas sim com a busca por oportunidades justas para todos. Para ela, a verdadeira conquista feminina não estaria em se equiparar ao homem, mas em redescobrir sua alma e seu papel único na sociedade.”
A explanação destas duas filósofas concentra não só as desigualdades como aponta caminhos para superar estas dificuldades que junto com outras áreas da ciência e da tecnologia vão apontando caminhos para a humanidade colocar de lado estas divergências e focar no que realmente é substancial: na Europa há muito que vigora a quase lei de um filho, no máximo dois, na China onde esta lei era imposta pelo governo, Hoje já nem isso é preciso. O povo Chinês compreendeu finalmente que o ser humano pode muito: até deixar a nação à míngua por falta de população.
Na América do Norte isso já é regra natural; No Brasil a população vem decrescendo, um filho ou dois no máximo, com exceção do Norte do Brasil onde ainda impera a regra de muitos filhos, infelizmente para ganharem um subsídio de quase nada por filho. Também isto está com os dias contados. Em 2026 temos eleições no Brasil com candidatos que têm como uma das metas principais trocar esse subsídio por mais emprego e salário justo para sustentar a família com muito mais recursos e amparo para seus filhos.
Lita Moniz
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