MÃE
Quantas vezes mais,
gostaria de ter te beijado,
acariciado tuas mãos,
sentido o teu calor,
eu não sei dizer!
Sei o que muito que falei,
foi insuficiente, diante da necessidade
que sinto de chamar-te, mãe.
Nome doce, meigo, tão pequeno,
de tão grande significado!
Maior, muito mais do que posso imaginar,
pois, és o amor em pessoa
e por assim ser,
ninguém pode avaliar o teu tamanho.
Gostaria de ter sido para ti, mãe,
no mínimo, o que foste para mim.
Ter te falado com a mesma doçura
que em toda tua vida me falaste,
que ainda está vivo dentro de mim,
a tua voz, dizendo-me: meu filho!
São tantas e tantas coisas que gostaria
de ter te falado e falar,
mas faltou-me e falta-me a grandeza
que sempre foste e que és.
Mãe, neste dia que é teu,
também meu,
pois tudo que foi teu e é,
nunca deixou de ser meu.
Sou reconhecido e agradecido por
tua dedicação e amor por mim.
Resta-me ainda,
te dizer do fundo de minha alma,
em profundo silêncio,
que ecoa por todo o universo,
que não deixarás de sentir,
que te AMO.
João C. de Vasconcelos
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