Os sepulcros caiados

Ao caminhar, percebo infinitos sepulcros humanos caiados por uma maquiagem decoradora dos perfis subjacentes à visão humana. Vejo almas perdidas em si e por si, devoram-se uns aos outros para na semana da celebração Santa, caiar para calar a voz Santa e maldita. Ditas nas horas santas, "pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem!" Questiono sobre a veracidade dos filhos não saberem o que fazem e como fazem. Desconheço os verbos e vejo quimeras vaidosas e exuberantes de um poderio em que rio como um rio que jaz na degradação humana. Vejo um Cristo sepultado em cada coração frio pela ação natural da morte em que o sepulcro santo deixa de ser único para ser humanitário, pois "o mundo é redondo e o homem caga nos quatros cantos"(Luiz Alberto). Essa proeza, só humanoides fazem e ainda celebram a própria pequenez.

Palavra da Salva Ação 

Padre Bidião