Usina de Letras
Usina de Letras
25 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63580 )
Cartas ( 21361)
Contos (13309)
Cordel (10366)
Crônicas (22591)
Discursos (3250)
Ensaios - (10792)
Erótico (13604)
Frases (52041)
Humor (20215)
Infantil (5664)
Infanto Juvenil (5020)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141428)
Redação (3381)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2445)
Textos Jurídicos (1978)
Textos Religiosos/Sermões (6406)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->RIO DA MINHA INFÂNCIA -- 24/10/2018 - 09:55 (GERALDO EUSTÁQUIO RIBEIRO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
RIO DA MINHA INFÂNCIA.



Quando olho o rio da minha infância

carregando lixo e esgoto

no lugar da água onde nadei

Dói no fundo da minha alma

porque vi tudo acontecer

e me calei



Quando olho o rio da minha infância

morrendo aos poucos sem oxigênio

Dói fundo no coração

por eu ter sido covarde

e não esboçar nenhuma reação



Quando escuto o rio da minha infância

gritando por socorro

sem água para cantar sobre as pedras

Dói fundo na minha alma

por ter ficado indiferente

e covardemente ter ficado indiferente



Quando olho o rio da minha infância

sem os peixes como os que eu pescava

sem a água como a que eu bebi

Dói fundo no pensamento

Ao lembrar da minha omissão

da responsabilidade que eu fugi



Onde foram parar os rios?

Será que ainda dá tempo...

De recuperar?





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui