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Artigos-->A aberração do depósito compulsório no Brasil -- 28/03/2018 - 12:32 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A aberração do depósito compulsório no Brasil



por Ricardo Bergamini - Prof. de Economia



 



Premissas básicas com base na média do ano de 2017:



 



1 – Custo médio de carregamento da dívida interna da União: 10,34% ao ano (Fonte: Ministério da Fazenda)



2 – Percentual do depósito compulsório total (remunerado e sem remuneração): 78,12% (Fonte Banco Central).A - Se um banco tivesse a quantia de 100 dinheiros disponíveis para aplicação ele teria duas opções:



A.1 - Comprar títulos do governo federal, nesse caso seria isento do depósito compulsório e receberia no final de um ano 10,34% de 100 dinheiros, ou seja: 10,34 dinheiros.



A.2 - Emprestar ao público (empresas e famílias), nesse caso o banco teria que recolher ao Banco Central 78,12% dos 100 dinheiros disponíveis, ou seja: 78,12 dinheiros, ficando com apenas 21,88 dinheiros para emprestar.



Para obter o mesmo ganho que teria na aplicação de títulos públicos de 10,34 dinheiros no ano, o banco teria que empresta os 21,88 dinheiros restantes a uma taxa correspondente a 4,57 maiores do que a taxa de aplicação nos títulos públicos de 10,34% ao ano, nesse caso seria a uma taxa de 47,25% ao ano.



Resumo do exemplo hipotético:



I - Aplicação em títulos federais - 100 dinheiros a 10,34% ao ano daria um rendimento de 10,34 dinheiros em um ano.



II – Aplicação de 21,88 dinheiros a uma taxa de 47,25% ao ano daria um rendimento de 10,34 dinheiros em um ano.



Spread Bancário



É composto das seguintes despesas: administrativa, inadimplência, custo com depósito compulsório sem remuneração, tributos, impostos, taxas e lucro.



O percentual varia em função de cada tipo de operação, bem como de banco para banco.



Nota: Cabe lembrar que, como na nossa análise não consideramos que alguns depósitos compulsórios são remunerados, é óbvio que há uma pequena divergência entre a taxa apurada no estudo (47,25% ao ano) e a taxa média oficial apurada pelo Banco Central para os créditos livres que foi de 46,9% ao ano em 2017.



Desejo que antes de morrer veja essa informação divulgada na imprensa que não sabe explicar o motivo pelo qual os juros saem de uma média SELIC de 9,84% ao ano na média de 2017 e são colocados no mercado livre pelos bancos com uma taxa média de 46,9% ao ano, segundo o Banco Central do Brasil. Para a estupidez coletiva brasileira a culpa é dos bancos, e não do governo que suga todos os recursos da economia.



Ricardo Bergamini



(48) 99636-7322



(48) 99976-6974



ricardobergamini@ricardobergamini.com.br








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