De papel, de plástico, tem um cheiro peculiar que atrai e trai o pensamento de qualquer sujeito. O sujeito do dinheiro, toma posse sem saber que o papel é só papel e que o que nele vale é o número. A etiqueta e os bons costumes conseguem até dar um jeito em melhorar o aspecto do cabra, mas quando tira o sapato, o furado tem mais valor. Quando tira o terno, o rasgado é mais bonito e quando tira a vergonha, fica a honestidade de quem nunca viu nada igual além da garantia de dormir tranquilo mesmo com a barriga roncando de fome. Honestidade é prato leve, quem sabe preparar, já passou muita fome e por isso mesmo não requer muito ingrediente. Apenas vergonha na cara.