
Osmar José de Barros Ribeiro, em 17 Jul 2014
À luz do que se sabe das decisões tomadas pelo Foro de São Paulo, entre seus objetivos figuram os de “reposicionar o Estado”, “aprofundar a democracia”, “assegurar a hegemonia e a estabilidade política para realizar mudanças” e “gerar novos espaços de participação popular na gestão pública”.
Antes de tudo, convém lembrar que o FSP é o braço do Comunismo Internacional (CI) que, conquistada uma posição de força na América Latina, permitirá a concretização do seu velho sonho de ter uma faca pronta para ameaçar o baixo ventre dos EUA. Vale ainda recordar que muito embora Cuba possua um inegável apelo romântico para o antiamericanismo dominante entre os povos de ascendência ibérica, seu peso específico não é de molde a preocupar Tio Sam. Daí a necessidade de agregar forças e cuja resultante foi a criação do Foro, hoje um sucesso quase completo.
A Venezuela foi e ainda é a ponta de lança, porém faltam-lhe aquelas condições oferecidas pelo eventual domínio do Brasil, o país de maior população e diversificação econômica da região. Eis aí o porquê da busca pelo apoio brasileiro, facilitado e conseguido com a conquista do Poder Executivo pelo Partido dos Trabalhadores. A pouco e pouco, a proposta do FSP foi sendo implementada através tentativas de calar os meios de comunicação que apontam as falhas governamentais, a perseguição aos militares e civis que combateram o comunismo quando dos governos militares e a adoção de medidas populistas, com sérios reflexos na economia nacional.
Dentro de tal desiderato é de destacar a assinatura, em 23 de maio do corrente ano, do Decreto 8.243 que institui a Política Nacional de Participação Social e o Sistema Nacional de Participação Social. Tal medida vem provocando inquietação entre aqueles que se preocupam com o que nos trará o futuro, posto atender aos reclames do Foro de subordinar os demais Poderes ao Executivo, transformando a democracia representativa e subordinando a administração pública a Conselhos formados a partir de coletivos e de movimentos sociais, todos controlados ou ligados ao PT.
Somente aqueles que se deixam embuir pelos argumentos do Secretário Geral da Presidência da República e orientador dos tais “movimentos sociais”, podem acreditar que se trata de uma medida que aprofunde a democracia e gere novos espaços de participação popular na gestão pública. Trata-se, isso sim, de assegurar a hegemonia petista e o domínio político pelo partido único.
No dia 17 de julho, o Estado de São Paulo noticiou que “o governo quer fundo para bancar conselhos”. Seria o Fundo Financeiro da Participação Social, destinado a custear passagens e uma infraestrutura mínima aos Conselhos. Considerando a liberalidade com a qual o governo subsidia toda uma pletora de movimentos ditos sociais, é fácil concluir tratar-se, se aprovado, de mais um sorvedouro do dinheiro público e ancoradouro seguro para a militância petista.
Será, não nos iludamos, mais um passo para colocar-nos, de forma definitiva, no caminho do comunismo, subordinando a soberania brasileira aos ditames de uma organização que busca apoderar-se do poder em termos continentais.
Será a vitória do Foro de São Paulo.
Osmar José de Barros Ribeiro é tenente-coronel reformado do Exército.
Leia mais sobre Foro de São Paulo:

Leia texto sobre o Decreto do Foro de São Paulo, que deu origem ao decreto bolivariano (Decreto 8.243) de Dilminha Bang Bang em
Leia os textos de Félix Maier acessando:
1) Mídia Sem Máscara
http://www.midiasemmascara.org/colunistas/10217-felix-maier.html
2) Piracema II - Nadando contra a corrente
http://felixmaier1950.blogspot.com.br/
3) Facebook
https://www.facebook.com/felixmaier1950
Leia as últimas postagens de Félix Maier em Usina de Letras clicando em
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotextoautor.php?user=FSFVIGHM
MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964
Uma seleção de artigos. Imperdível!
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=12991&cat=Ensaios
|