Elton Frost é uma das maiores fortunas do Rio Grande do Sul, sócio de pelo menos cinco grandes negócios em Gramado, Rio Grande do Sul. Mas não fora sempre assim. Adolescente rebelde, poeta, virou um marginal e assim o foi até quase os trinta anos, quando o pai morreu e ele, quase a contragosto, se viu mudando de vida para não decepcionar a mãe
que pediu-lhe ajuda. Logo após, casou e está viúvo tem cinco anos. O que tornou-o para mim um personagem, foi o que fez meu amigo para arrumar uma nova companheira. Segundo me disse, inscreveu-se num site de relacionamentos onde diz divertir-se com o "circo de horrores".
Desconfiado da bondade humana, claro que ele não revelou sua vida financeira no perfil. Se ele conta que pode fumar em dólares, ia ter muitas princesas apaixonadas pelo chefão de bibliotecas. Leitor voraz, quase satânico, ele resolveu introduzir suas candidatas
ao teste de "bondade", "generosidade" e "cidadania", fingindo-se de "escritor pobre", o que já é quase um contra senso.