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Artigos-->Panem et circenses -- 08/10/2013 - 05:38 (Brazílio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Na relação dos circos - bons, medianos e renquéns - que visitavam as cidades do



interior e os tempos se incumbiram de mandar pra lona, o Gran Portugal Circus vinha



em um distante segundo lugar. À frente de todos vinha o Barnum Circus, e bote frente



nisso. A ponto de se dar ao luxo de montar aquela estrutura toda - uma complexa



ereção - dar espetáculo por dois dias, desmontar tudo e se mandar, de burras cheias,



pra outra cidade, já com a fama chegada à sua frente.



O Gran Portugal ficava em segundo porque todos os demais eram muito fracos, ainda



que prestigiados por aquela gente ávida de ver novidades, ainda que requentadas.



Assim, mais que a programação, o que se ressaltava no Gran Portugal era a lona nova,



quase impecável, letreiros bonitos, vistosos. De trapezistas a palhaços pouca coisa de



distinta permaneceria na memória.



Mas quando anunciaram O Equilibrista das Américas a platéia gelou em silêncio ao ver



aquela figura:



um senhor já bem encanecido, de vestes bem elegantes para o que se propunha - que



era sentar sobre uma cadeira equilibrando-se sobre um balanço em movimente, e dar



uma de saltimbanco com umas bolas de sinuca. Primeiro três, depois quatro, cinco...



Tudo ia funcionando bem até entrar a quinta bola... e caírem todas as outras, deixando



o equilibrista pálido, agarrado nas cordas do balanço. E a vaia correu solta.



O homem se indignou. Protestou. Mas não recomeçou. A vaia aumentou. E no dia



seguinte aquele número já não constou. A bela lona, o circo, e o equilibrista, sem dar pista, tudo se mandou.
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