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Artigos-->Desmeprego camuflado -- 07/10/2013 - 10:05 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




ff0000;">DESEMPREGO CAMUFLADO



General Clovis Purper Bandeira



Vem sendo alardeada pela máquina publicitária do governo federal, inventora e divulgadora de um país cada vez mais distante da realidade em que vivem os brasileiros, que a taxa de desemprego em nosso país é de 6% (junho de 2013), uma das menores do mundo ocidental. Como toda meia verdade, esta é pior do que uma mentira completa.



Por definição, só entram na conta como desempregados os brasileiros que procuram emprego e não o encontram. O IBGE classifica como pessoas desempregadas ou desocupadas aquelas que não estavam trabalhando, estavam disponíveis para trabalhar e tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho nos trinta dias anteriores à semana em que responderam à pesquisa.



Teoricamente, é a parte da população econômica ativa, portanto em idade adulta e em condições saudáveis para exercer alguma atividade na sociedade, e que infelizmente, por circunstâncias várias, não está podendo realizar sua função social.



Assim, se a base de cálculo for manipulada, o resultado final representará tudo que o manipulador quiser, menos o panorama real do desemprego no Brasil. Será que a base está sendo manipulada? Vejamos alguns exemplos.



Em primeiro lugar, a taxa publicada refere-se apenas a dados das seis principais regiões metropolitanas do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e Recife. Ficam de fora, portanto, os bolsões de miséria, de desemprego e de subemprego do interior do país, em especial os do norte e do nordeste, já que o universo pesquisado refere-se apenas aos maiores centros econômicos nacionais, onde, naturalmente, é mais fácil encontrar emprego.



Em segundo lugar, para as pesquisas realizadas entre 1983 e 2002, o IBGE considerava população em idade ativa (PIA), aqueles maiores de quinze anos de idade. De acordo com a nova metodologia do instituto, fazem parte da população em idade ativa os maiores de dezoito anos de idade. Casualmente, o desemprego na faixa de quinze a dezoito anos, que foi retirada da amostragem, é o mais alto de todas as faixas etárias: 22,5%.



Em terceiro lugar, na definição de população empregada ou ocupada, o instituto considerava o limite mínimo de 15 horas por semana para o trabalho não-remunerado, enquanto a nova pesquisa inclui aqueles que trabalharam pelo menos uma hora na semana. Ou seja: quem "trabalha" apenas uma hora por semana não é desempregado, pela nova regra do jogo.



Em quarto lugar, os 14 milhões de chefes de família, homens ou mulheres, que vivem às custas das bolsas-esmola governamentais, também não contam como desempregados, pois não estão procurando emprego. Por que o fariam, se ganham mais como bolsistas do que como trabalhadores?



Para encerrar, há o fenômeno dos nem-nem-nem, que cresceram assustadoramente na última pesquisa do IBGE. Trata-se dos brasileiros entre dezoito e vinte e quatro anos de idade, a maioria moradores urbanos, predominantemente mulheres, que nem estudam, nem trabalham e nem procuram emprego. Ou porque desistiram, ou porque não acham emprego à altura do que julgam valer, ou porque é mais cômodo viver de mesada da família, ou porque se acomodaram em algum programa assistencial. Quantos são? De acordo com a coluna de Miriam Leitão, de 2 de agosto deste ano, publicada no jornal O Globo, são cerca de quatro milhões! Isto corresponde a 17% da população entre dezoito e vinte e quatro anos, aqueles que estão no momento certo de entrar no mercado de trabalho e nada conseguem!



Conclusão: considerar que o desemprego brasileiro é de apenas 6% é uma falácia, mais uma daquelas mentiras maquiadas de verdade que, infelizmente, estão levando os números brasileiros ao descrédito internacional. Internamente, como sempre, engolimos tudo como verdadeiro...





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