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Artigos-->Entenda o que está por trás do catastrofismo climático -- 16/09/2013 - 10:53 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


ENTENDA O QUE ESTÁ POR TRÁS DO



CATASTROFISMO CLIMÁTICO



EM FACE DE EXTREMOS RIGORES CLIMÁTICOS, NÃO PONHAM A CULPA NO INEXISTENTE "AQUECIMENTO GLOBAL PELA AÇÃO HUMANA"





:: FRANCISCO VIANNA (com base na obra do sueco Bjørn Lomborg *)



Sábado, 14 de setembro de 2103



Uma das mais persistentes alegações no debate sobre o clima é a de que o "aquecimento global" leva a extremos rigores climáticos. Grupos de ecologistas - que não são cientistas, mas políticos - e mesmo alguns respeitáveis cientistas americanos de ponta declaram que "0000cc">extremas manifestações do clima é um produto da ‘mudança climática". E essa mania parece irresistível e é usada como um atalho político para a ação. O presidente Obama, explicitamente ligado à tese fajuta do "aquecimento global", não tem pejo em afirmar que isso será responsável por "secas mais extremas, inundações, incêndios e furacões'. A Casa Branca advertiu, neste verão, que 'eventos climáticos cada vez mais frequentes, extremos e graves vêm ocorrendo graças às ‘mudanças climáticas’', o que não tem qualquer base científica dos climatologistas, os verdadeiros cientistas do clima.





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Incêndio espontâneo em vasta área no Alabama, EUA.



"0000cc">0000cc">Afirmações que generalizam com relação à incidência de episódios climáticos extremos quase não são encontradas em qualquer lugar da literatura climatológica, mas abundam na mídia popular e a chamada ‘ecológica’", disse o climatologista Gavin Smith do Instituto Goddard da NASA para estudos espaciais, no mês passado.





"É esta fajuta percepção popular de que o ‘aquecimento global’ significa a geração de eventos climáticos extremos - noção não fundamentada que Al Gore e seu séquito de ecologistas interessados em faturar com as lendas criadas sobre o clima a partir do seu livro "Uma verdade incômoda", que constrói, nos governos, políticas irrealistas e desperdício de dinheiro público e tempo, mesmo que ninguém possa perceber por um momento que seja o quanto há de bobagem por trás dessas afirmações".





O aquecimento global é tão real quando o esfriamento global, porque tais variações da temperatura planetária são cíclicas e obedecem a um gráfico sinusal que se repete no curto, no médio e no longo prazo. No longo prazo, os climatologistas nos ensinam que a variância está diretamente atrelada à atividade solar, que aumenta e diminui ciclicamente em períodos de 60-70 anos. Afirmam ainda que o planeta Terra entrou num desses períodos de arrefecimento ou esfriamento global a partir da primeira década deste século, o que deverá se traduzir por verões mais amenos e invernos mais rigorosos até lá pela futura década de 2060-2070. Nossos netos constatarão a veracidade disso...





A participação da ação humana nessa variância é desprezível e imensurável e pode ser considerada como um mito a mais entre os muitos mitos criados pelos ecologistas, como, por exemplo, a de que as florestas "são os pulmões do mundo", quando representam apenas algo em torno de 3 % da produção de oxigênio para a atmosfera e de fixação do carbono, ou de que gases, como o CO2 são responsáveis pelo "efeito estufa" (efeito graças ao qual continuamos vivendo no planeta).





Para a felicidade humana, há um enorme superávit da estabilidade climática em relação à incidência de eventos extremos no planeta. É muito fácil filmar e exibir cenas de fragmentações de glaciares na Antártida durante o verão no hemisfério sul, mas ninguém filma o aumento correspondente dessas reservas de água doce no inverno para fazer a comparação. Há um conflito entre o "plausível possível" e o "real" com relação ao clima, onde até a metodologia usada nas medições de temperatura são discutíveis e necessitam ser aperfeiçoadas.





O Painel Intergovernamental da ONU para as Mudanças Climáticas (IPCC, em sua sigla em inglês) publicou um relatório de 0000cc">0000cc">600 páginas sobe eventos climáticos extremos0000cc"> em 2011 que recebeu pouca atenção. E sabem por que? Porque seus resultados mostraram o quão eles são atenuados e o quão esporadicamente eles incidem sobre um panorama de estabilidade climática amplamente predominante neste belo planetinha azul e isso vai de encontro a qualquer tipo de catastrofismo ligado ao clima, algo que parece ser, tanto uma meta ideológica antiamericana - por não terem os EUA assinado o Tratado de Quioto - dos socialistas, como não é adequado para tocar adiante a indústria dos "créditos de carbono" montada por Al Gore et caterva ecologista.



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Erupção solar em comparação com o tamanho da Terra



Quando o planeta se vê submetido a um ciclo de maior atividade solar, o que ocorre é que a média das medidas de temperatura de todo o mundo sobe ligeiramente, de 0,5 a 1,3. C e depois, durante o ciclo de menor atividade solar que se segue, o planeta retorna aos valores anteriores. Isto causa mais ondas de calor, secas, e tempestades nos períodos de aquecimento e menos episódios extremos do clima nos períodos de arrefecimento. Nas fases dos ciclos quentes, os verões são mais intensos com mais episódios climáticos extremos, e os invernos mais brandos. Nas fases frias, ao contrário, temos invernos mais rigorosos, com mais episódios extremos e verões mais amenos.



Os exemplos que o Presidente Obama deu de episódios climáticos extremos são, de um modo geral, fracos e não convencem, uma vez que as secas, as enchentes, os incêndios nas matas e os furacões são os de sempre nos EUA. Apenas os incêndios de matas podem ter aumentado, mas não propriamente em função da ação humana, a não ser a que aumenta a disponibilidade de material orgânico a ser queimado.





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Glaciar argentino se desfazendo no verão. No inverno são recompostos.





O 0000cc">0000cc">IPCC achou que "as secas se tornaram menos frequentes, menos intensas, ou mais curtas na América Central e do Norte", neste início de fase de arrefecimento do ciclo de variância da atividade solar sobre o seu sistema planetário.





Um novo estudo publicado na revista Nature mostra numa medida crucial que não há aumento de extremos. Olhando para a variabilidade da temperatura como um tipo de clima extremo, os autores do estudo afirmam que as condições meteorológicas extremas no mundo tem sido constantes desde 1960 e agora começam a melhorar na medida em que entramos nesse novo período de arrefecimento solar, que alguns já denominam de "miniperíodo glacial", que, em tudo, também é um exagero.





Com esse arrefecimento, os pesquisadores descobriram que condições meteorológicas extremas, como a variância da temperatura, vão ambas diminuir nas próximas seis ou sete décadas. Com isso deve aumentar os níveis de CO2 que é alimento para as plantas. Consequentemente, aumentarão as áreas verdes e diminuirão as áreas desertificadas, embora isso não represente mais do que 3,3 a 3,8%, no máximo, da concentração de O2 na atmosfera terrestre. Com qualquer aumento do dióxido de carbono, levará a uma maior evaporação de água, a aceleração do ciclo da água, e aumento do efeito estufa. Eles laconicamente concluem: 'Nossos resultados contradizem a visão de que um mundo mais quente será automaticamente uma das variações climáticas mais esperadas'.





É compreensível que um monte de pessoas bem intencionadas, influenciado pelos mitos criados pelo catastrofismo climático que tanto favorecem à indústria dos "créditos de carbono", já tentou usar a ocorrência de episódios extremos do clima para chamar a atenção para um possível futuro trágico para a Terra. Mas esse alarmismo e o pânico que ele tende a inspirar dificilmente será a melhor maneira de se conseguir boas políticas ambientais para as populações humanas.



Tais condutas com base num prognóstico enganoso e equivocado, além de satisfazer os aproveitadores que querem ganhar dinheiro a custa dos crédulos nos mitos que criam, parecem ser bem aceitas pelos políticos e administradores como uma desculpa para desviar a atenção do público de suas próprias incapacidades e incompetência de resolver os reais problemas ecológicos que podem ser resumidos no seguinte grupo de desafios:



1. Controlar a poluição atmosférica nas megalópoles e grandes conurbações;



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Poluição do ar em São Paulo



2. Despoluir os mananciais de água doce (que funcionam na grande maioria das vezes como esgotos a céu aberto);



3. Manter a integridade da mata ciliar dos cursos de água doce com uma faixa de reserva mínima de 200 metros;



4. Proteger as nascentes desses mananciais com uma área florestada nativa de pelo menos dois alqueires de raio em torno de cada uma delas;



5. Combater a erosão, a perda e a exaustão de solo agricultável com medidas científicas hoje possíveis para isso;



6. Impedir o envenenamento dos mananciais pelo uso de substâncias tóxicas, e de metais pesados, oriundos do garimpo ilegal e outras práticas deletérias.



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Poluição do Rio Tietê em São Paulo



Quando a sociedade puder cumprir a contento esses seis itens, o país viverá nas melhores condições ecológicas possíveis e o seu bioma não sofrerá qualquer ameaça possível por razões humanas num tempo inimaginável.




Infelizmente, é mais cômodo para muita gente inescrupulosa dizer tantos absurdos do clima, dissociados de qualquer base realmente científica, e botar a culpa de sua própria incompetência e pusilanimidade nos outros e em fatores imaginários e apenas travestidos de um aspecto científico.








Bjørn Lomborg, é um professor adjunto na Escola Empresarial de Copenhagen e dirige o Centro de Consenso de Copenhagen. É o autor dos livros "O Ambientalismo Cético", "Resfrie-o" e, mais recentemente, "Quanto os Problemas Globais Custam ao Mundo? - Um levantamento feito de 1900 a 2050".







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