Perseguição de Tarso Genro a anarquistas gaúchos envergonha qualquer homem decente
Contraponto
Edição 1983 de 7 a 13 de julho de 2013
Irapuan Costa Junior
Tarso Genro: o governador do Rio Grande tem uma trajetória autoritária que é rara até mesmo no PT
Passou quase despercebido o último "ato democrático" do petista Tarso Genro. Os protestos de rua e a final da Copa das Confederações tomaram as manchetes dos jornais e os noticiários das televisões, deixando pouco espaço para outras notícias. Mas há outro fator a considerar, no escamoteamento do feito tarsiano. As redações não estão muito interessadas em divulgar os escorregões das esquerdas, por mais retumbantes que sejam.
Não é politicamente correto, no Brasil, malhá-las. A direita, sim, é sempre a encapetada da hora. E Tarso Genro é figura lendária da esquerda. Em seu "curriculum" consta a façanha de, quando ministro da Justiça, mandar a Polícia Federal prender dois atletas cubanos que queriam asilo, para não voltar à ditadura dos irmãos Castro. Em seguida, num estranho concubinato com Hugo Chávez, colocá-los à força num avião venezuelano e despejá-los numa prisão cubana. Isso aconteceu em 2007, quando dos jogos Pan-americanos.
Em 2009, ainda como ministro da Justiça, novo feito: Tarso Genro contrariou o Conselho Nacional de Refugiados, órgão de seu próprio ministério, e forçou um refúgio no Brasil para o terrorista e assassino Cesare Battisti, que a Itália reclamava para que cumprisse lá a pena que lhe fora imposta por um tribunal democrático e isento. O concubinato dessa vez foi com Lula, que o respaldou no apagar das luzes de seu governo.
Em 2011, Tarso, já governador, condecorou a si mesmo com a principal comenda da Brigada Militar do Rio Grande do Sul. Algo entre o cômico e o alienado.
No início de 2012, houve uma manifestação violenta contra militares reformados, bastante idosos, que saíam do Clube Militar, no Rio de Janeiro. Quem se encontrava ali perto, "por acaso", observando tudo? Ele mesmo, Tarso Genro, a algumas centenas de quilômetros do Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, onde ele deveria estar trabalhando. Vários indícios há (a "Veja" mostrou alguns) de que Tarso juntou-se, desta vez a João Pedro Stédile e o seu famigerado MST, para declarar sua guerra contra os velhinhos militares de pijama. Grande feito, muita coragem. A mesma que ele mostrou em 1964, quando fugiu de Santa Maria, onde vivia, para Rivera, no Uruguai, embora não fosse procurado nem pela polícia, nem pelo exército. Alguns gaúchos fizeram piada do fato, dizendo que ele fugiu "pilchado de prenda". O leitor já deve ter deduzido do que se trata.
As estradas gaúchas, privatizadas, são excelentes. Para Tarso, porém, é um absurdo esse negócio de empresas privadas. Os fatores de produção devem pertencer ao Estado, dizem os mestres marxistas, que ele aplaude. Por isso, revogou neste ano as concessões, não pagou o que deve às empresas concessionárias e suspendeu os pedágios. O resultado é mais que previsível: dentro de dois anos as rodovias gaúchas estarão em péssimo estado, os acidentes terão aumentado e as obras de conservação estarão custando o dobro. Não existirão os pedágios, pagos pelos usuários, que têm carros e caminhões. Quem pagará pela conservação das rodovias? A conservação, agora mais cara, será paga com os impostos recolhidos de todos. Dos pobres principalmente, aqueles que não têm carro nem caminhão.
Mas a última de Tarso Genro é do final do mês passado. Incon¬formado com os protestos de rua no Estado que ele governa, dirigidos principalmente ao seu partido e ao que ele disseminou pelo país, sentiu-se arranhado. Ora, arranhe-se Tarso e por baixo da pele aparece o stalinista. Suspeitou que a Federação Anarquista Gaúcha participasse dos protestos. Man¬dou sua polícia, sem mandato judicial, invadir a sede da entidade, e confiscou, na falta de algo mais incriminador, sua biblioteca. No melhor estilo soviético e ditatorial, fez mais que censurar os livros dos anarquistas.
Para esse tipo de político, ideias são algo muito perigoso, se não forem as brandidas pelo "Moderno Príncipe", o partido. Prendam-se, pois os livros. Não tenho o menor apreço por essa federação. Seus livros devem ser um lixo. Suas ideias, se me permitem a vulgaridade, são de jerico. Mas é dela, Federação Anarquista Gaúcha, moral e constitucional, o direito de defendê-las dentro das regras democráticas. Nem Tarso Genro, mesmo sendo governador, pode tratá-la fora da lei. Como se não fossem todos, perante ela, iguais. O ato de Tarso Genro envergonharia qualquer homem decente.
Obs.: É a volta do 'fascismo guasca' dos tempos de Olívio Dutra, que perseguiu jornalistas e escritores - cfr. em
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=11262&cat=Ensaios
0000cd;">'A mentira é tão boa quanto a verdade, desde que sirva à causa do socialismo/comunismo'. - Bertolt Brecht
Bons Tempos, hein?

PIB: 13 % oferrao.atarde.uol.com.br PIB: 0,9 %
E ainda tem gente que esqueceu ou desconhece os bons tempos do Governo Militar e hoje o critica. Comparem com os dias de hoje!
TROCA DE GENTILEZAS!

006400;">Dilma: - Você está acabando com o PT!
006400;">Joaquim Barbosa: - E você com o Brasil!
Leia os textos de Félix Maier acessando o blog e sites abaixo:
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Para conhecer a história do terrorismo esquerdista no Brasil, acesse:
color: 2672EC">'Quando todas as armas forem propriedade do governo e dos bandidos, estes decidirão de quem serão as outras propriedades' Verdana;mso-bidi-font-family:Tahoma;color: 2672EC">(Benjamin Franklin).
Escracho

font-family:Verdana">O Palácio do Planalto amanheceu com uma faixa no topo do prédio:
font-family:Verdana;color:red">'AQUI VIVE UMA TERRORISTA'
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