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Artigos-->Conheça quem tocou o terror em São Paulo -- 04/07/2013 - 15:53 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Diferente do que pensa a maioria, o  MPL nasceu em Florianópolis, sem vínculo partidário, com o objetivo de conseguir passe livre para estudantes carentes. É fácil perceber que, em Florianópolis, a grande maioria dos estudantes, longe de ser carente, gostaria  de passagem grátis para que sobrasse dinheiro para a “balada”. A repercussão de um protesto feito em Floripa, em meados dos anos noventa, levou o PSTU a concluir que essa era uma plataforma que tinha grande possibilidade para congregar jovens de todo o país. O “partido” assumiu a frente do movimento e o tornou nacional com o apoio e o dinheiro dos petistas da Petrobrás. Afinal, estudantes de classe média gostariam muito de ter dinheiro sobrando para comprar drogas, e ainda poder usar transporte grátis para ir busca-las. A evolução dessa “plataforma” até chegar às grandes capitais você pode concluir como se deu.



Anderson C. Barros



 



Descoberta a origem de mais um grupo que ajuda a tocar o terror em São Paulo. Vejam! Ou: Eles trocaram Marx por uma mistura de Lafargue com Bakunin!



… As coisas vão ficando cada vez mais divertidas. Nos distúrbios de rua, especialmente em São Paulo, a gente nota a presença ostensiva de bandeiras amarelas. Vejam.



Há ali a assinatura de um “movimento”, que tem página na Internet: chama-se “Juntos”. O endereço é juntos.org.br. Mais uma vez, fui fazer a divertida brincadeira de saber quem e o dono do registro. Tchan, tcha, tcham!



Sim, trata-se de Luciana Genro, militante do PSOL, filha do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT). Ela anda um tanto afastada da política por razões de saúde, mas o vereador Pedro Ruas, de Porto Alegre, dá toda força à turma e a substitui com sobras. O “Juntos” é uma espécie de movimento social do PSOL. No “Quem somos”, eles se revelam (em vermelho):



“Juntos! é um movimento nacional de juventude. Surgiu no início de 2011 em São Paulo e vem conquistando a simpatia de jovens de todo o Brasil. Surgimos em um novo momento no mundo. O mar da história está agitado, já diria Maiakovski. Representamos uma nova geração de lutadores dispostos a construir um mundo radicalmente novo. Juntos! é a juventude em movimento pela educação de qualidade, em defesa do meio ambiente, contra o preconceito e por uma sociedade com igualdade e liberdade para todos.



Juntos! construímos o nosso I Encontro Nacional que deu o pontapé inicial pra nossa empreitada de organizar as lutas onde quer que estejam.



Juntos! é a juventude dos indignados: dos tunisianos, egípcios, espanhóis, chilenos. Somos aqueles que estão sem emprego, sem educação, sem cultura, sem casa, mas também sem medo de lutar! Somos aqueles que estão em defesa da Amazônia nos atos contra a construção de Belo Monte e contra o novo código (anti-)florestal! Somos aqueles que estão nas lutas contra toda forma de preconceito, seja de gênero, etnia, idade, credo. Somos aqueles que estavam nas Marchas da Liberdade, das Vadias, no Fora Ricardo Teixeira, contra a corrupção, nas paradas LGBT. Somos aqueles que Tomamos As Ruas e lutamos por uma Democracia Real Já!



Como se vê, para que alguém pertença ao “Juntos”, basta que tenha uma causa, qualquer uma, e que se indigne com alguma coisa. Boa parte dos “revolucionários” modernos, estes que promovem a baderna em várias cidades brasileiras, com destaque para São Paulo, Belo Horizonte  e Rio, não têm mais, a exemplo de seus congêneres do passado, Karl Marx como referência. O marxismo é difícil. Incompreensível para uma malta de jovens que não estuda e não tem emprego, porque vão a uma escola que “conscientiza” ao invés de ensinar. Voce conhece alguma empresa que produza algo empregando empregos “conscientizados” ignorantes em leitura e operações matemáticas? A leitura da teoria propriamente dita é chata. É diferente do Marx divertido de “O 18 Brumário” ou de “A Ideologia Alemã” — ainda assim, também esses livros são ignorados. Muito mais fácil é buscar motiva-los para “exigir” comodidades sem dar nada em troca. E não ó o que estão fazendo?



A “moçada” que está nas ruas tem pressa demais para se ater a textos de referência. Bastam-lhes as opiniões dos amigos no Facebook e algumas irresponsabilidades daquele professor “bacana” da faculdade que os incita ao ativismo. Teoria pra quê? Mesmo os vermelhos que tentam organizar a turma (PSOL, PCO e congêneres) estão menos para Marx do que para uma mistura, assim, de Paul Lafargue, que escreveu um panfletinho chamado “O Direito à Preguiça”, com Bakunin, o anarquista. Ao mesmo tempo em que parecem rejeitar o estado, exigem que ele se comporte como o grande provedor. Tempos de obstinação ideológica!



O bom senso combate certo esforço que anda por aí de emprestar aos violentos distúrbios de rua — promovidos principalmente por jovens de classe média alta (as roupas o denunciam) — um alcance mais profundo, como se fossem eventos da superfície a denunciar um movimento de placas tectônicas da sociedade brasileira. Será mesmo?



São Paulo tem 11,5 milhões de habitantes; o Rio, 5,5 milhões. O movimento contra o reajuste da passagem de ônibus deve ter reunido pouco mais de 5 mil pessoas na primeira cidade — 0,05% da população — e de 2 mil na segunda: 0,04%. É mais do que o suficiente para provocar o caos. Aliás, a depender da leniência da polícia ou da violência dos que protestam, dá para provocar um desastre na cidade com muito menos gente do que isso. Basta que dois ou três malucos resolvam se deitar no meio da avenida, sem que ninguém os tire de lá, e pronto!



Mas por que o transporte virou uma espécie de fetiche? Por que essa luta “pegou” — ainda que nesse universo restrito de uns poucos milhares numa cidade de muitos milhões — e conta, segundo pesquisas, com o apoio de boa parte da população. Porque, se formos pensar, de todos os serviços públicos, é aquele cujo pagamento é mais visível. É diário — ainda que não forma de cartão. E também é o que rende menos satisfação. A educação pública até o ensino médio é uma lástima, mas é gratuita. A saúde, idem, idem. Boa ou má, não se paga de modo perceptível por segurança pública. Há outros serviços oferecidos por concessionárias que causam satisfação imediata: é o caso da energia elétrica ou da telefonia. Mesmo havendo reclamações às pencas, o fato é que o serviço está disponível na esmagadora maioria das vezes.



Com o transporte público, a coisa é diferente. O serviço nas grandes cidades é mesmo precário, ainda que tenha melhorado muito (falo de São Paulo, que conheço) nos últimos 20 anos. Tanto é um ponto nevrálgico que Fernando Haddad transformou a questão numa bandeira de campanha. E foi eleitoralmente bem-sucedido. Que o seu “bilhete mensal” fosse só uma tramoia de marketing, isso era evidente. Bastava refletir um pouco. Mas a tese seduziu muita gente, especialmente jornalistas. Assim, é fácil entender que um movimento que se oponha à elevação do preço da passagem — e que prega, na verdade, tarifa zero — conte com a simpatia de muita gente.



Nada de bom



Não há nada de bom nesse movimento. Ao contrário. Assistimos ao casamento do estado-babá com o estado prevaricador. Os “lafarguistas” brasileiros estão tentando transformar num valor, numa cláusula pétrea do caráter nacional, o “direito à preguiça”, ao “almoço grátis”. Querem que o estado forneça de camisinha a aborto, tudo graciosamente — tratar-se-ia, asseguram, de “direitos”. E tem sido esse o mais permanente sinal das ditas políticas de inclusão social, que tendem a criar, dada a forma como se exercem, clientelas políticas. E qual a causa da violência? Ora, a experiência indica que os “oprimidos” — ou aqueles que falam em seu nome — têm assegurado o direito à transgressão. Não tem sido assim com o MST e com os índios, por exemplo?


Ingênuo ou espontâneo, esse movimento nunca foi, como este texto prova mais uma vez. Ele só se dava à margem do petismo. Mas, agora, o partido decidiu tentar deglutir o processo. As primeiras tentativas foram frustradas, mas vão continuar tentando.

 


 


 


Leia os textos de Félix Maier acessando o blog e sites abaixo:










PIRACEMA - Nadando contra a corrente



Mídia Sem Máscara



Netsaber



Usina de Letras



 



Para conhecer a história do terrorismo esquerdista no Brasil, acesse:



Wikipédia do Terrorismo no Brasil



 



"Quando todas as armas forem propriedade do governo e dos bandidos, estes decidirão de quem serão as outras propriedades" (Benjamin Franklin).



 



Escracho





O Palácio do Planalto amanheceu com uma faixa no topo do prédio:



"AQUI VIVE UMA TERRORISTA"



 



 



 



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