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Artigos-->As agruras presentes e futuras do Egito -- 03/07/2013 - 11:35 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


333333">AS AGRURAS PRESENTES E FUTURAS DO EGITO



333333">O EGITO ESTÁ SOB A AMEAÇA DE UMA DITADURA MILITAR, POR UM LADO, E DE UM NÃO MENOS AUTORITÁRIO REGIME FUNDAMENTALISTA ISLÂMICO, DE OUTRO LADO. A DEMOCRACIA, COMO SEMPRE SE FRAGILIZA ENTRE ELAS.



333333">:: FRANCISCO VIANNA (da mídia internacional)



333333">Quarta feira, 03 de julho de 2013



333333">



333333">333333">Manifestante egípcio sentado sobre canhão militar, no Cairo.



O Ministro das Relações Exteriores egípcio, Mohammed Kamel Amr, renunciou ao seu cargo na terça feira de ontem, tornando-se o ministro de mais alto perfil a sair do governo desde que começaram os protestos contra o regime do presidente Mohammed Morsi no fim de semana. A renúncia de Amr veio depois que os militares egípcios deram um ultimato na segunda feira de anteontem ao presidente ao exigir que ele e a Irmandade Muçulmana - que age como sua eminência parda - iniciassem um diálogo com membros da oposição dentro de 48 horas, ou corressem o risco de os militares impusessem um 'roteiro político' a ser seguido por todos os partidos. Tais ocorrências se dão em meio a mais recente de uma série de crises políticas no Egito desde a queda do ex-presidente Hosni Mubarak em fevereiro de 2011.



A turbulência política que, no Egito, enfrentam a sua classe política e suas poderosas Forças Armadas, se tornou quase uma situação comum a todos os setores da sociedade, com suas demonstrações públicas de insatisfação e de desequilíbrio emocional como é típico ocorrer no processo democrático. E, na medida em que o sistema político do Egito evolui, torna-se claro que - com a exceção de algumas questões críticas, incluindo Gaza, o Canal de Suez, e a capacidade militar egípcio para assegurar a soberania de ambos - os governos ocidentais e regionais estão constatando a afinidade do Egito para a agitação com preocupação decrescente.



O Egito já foi outrora o eixo político e religioso do mundo árabe sunita. As instituições egípcias, tais como a religiosa Universidade Al-Azhar e o islamismo defendido pela Irmandade Muçulmana continuam a ter influência regional significativa, mas o Egito está longe de ser um candidato a exercer um papel de fato na chamada "hegemonia árabe". Questões regionais maiores, como a Guerra Civil na Síria e os sunitas a reagir de modo a colocar um Irã anteriormente ascendente na defensiva, são prioritárias dentro do pântano político do Egito, bem como aos olhos dos Estados Unidos e de seus aliados ocidentais, que parecem ter se cansado de intervir no Oriente Médio.



Mesmo que o Egito deixe de ser um lidero confiável dos árabes sunitas, o país ainda, por algum tempo, deverá manter a sua relevância geopolítica. O Canal de Suez é e continuará sendo um caminho vital para o transporte global, e a proximidade do Egito é e será sempre vital para a pequena Faixa de Gaza, bem como seu já longo cessar-fogo com Israel, tudo a influenciar Washington em manter suas ligações estratégicas com os militares egípcios, mesmo que eventualmente o governo do Cairo lhe seja hostil ou pouco cooperativo. As Forças Armadas egípcias, beneficiadas e modernizadas pela aliança com os EUA são o poder que mais garante uma segurança interna, tanto no Canal de Suez como na fronteira com Gaza, favorável ao Ocidente e a Israel. Enquanto os militares mantiverem tal posição e atitude como o pilar mais forte dentro do estado egípcio, os EUA provavelmente não interferirão com os assuntos internos egípcios, pelo menos ostensivamente.



E os militares egípcios não dão sinais de fraqueza ou de que não corresponderão a essa associação estratégica com o Ocidente. Mas, a sua estabilidade é ao mesmo tempo uma bênção e uma maldição; livres da interferência de atores externos mais fortes, os militares egípcios estão se tornando cada vez mais responsáveis (e responsivos) pela continuada agitação interna do Egito. Todavia, na ausência de um apoio material maior do Ocidente ou de qualquer intervenção, atores regionais, como o Qatar e em menor medida a Arábia Saudita e a Líbia, estão ajudando a aliviar algumas das pressões econômicas enfrentadas pelo estado egípcio. Ninguém, no entanto, está oferecendo uma solução fácil para milenares desafios geoeconômicos e geopolíticos do Egito.



Na verdade, a ninguém interessa que o Egito entre em colapso, mas ninguém no Ocidente ou mesmo na região parece disposto a intervir e, com isso, ter que assumir o encargo de reconstruir o Estado egípcio. E a atual estabilidade segue perene com a ação difusa dos militares egípcios a ajudar a amenizar as preocupações estrangeiras que possam existir em relação a um possível colapso. O resultado é um atoleiro nacional de interesses políticos e sectários concorrentes e uma força armada egípcia, que cada vez mais se vê forçada a agir como árbitro entre os concorrentes em seu litígio crônico. Mais sem vontade do que incapaz de intervir e estabelecer o regime militar direto, os militares parecem confiantes de que sempre terão a última palavra e o controle sobre a posterior capacitação de qualquer das forças políticas e públicas que assuma o governo ou a supremacia política egípcia - eleições, oposição, protesto e agitação - e que provavelmente não vão mudar num futuro próximo.



Subjacente a tal dinâmica, está um sério desequilíbrio na economia do país, com uma população em crescimento que supera em muito os recursos desta nação desértica e acostumada às dádivas agropecuárias das cheias do Nilo. Como o foco se volta para dentro do Egito, à medida que a sua posição regional vacile a sua economia continuará a declinar, mesmo e quanto mais sua população continuar a crescer sem que haja uma expansão da riqueza que sustente tal crescimento.



Ou seja, os maiores problemas do Egito deixarão de ser atacados interna e externamente, mesmo que sua situação política continue a ocupar as manchetes do mundo. Esse é o substrato que pode levar o Egito a futuras ditaduras militares rudes o suficiente para equilibrar a sociedade sem que ela tenha que se miserabilizar pelo socialismo ou, pior ainda, se submeter a um regime fundamentalista islâmico como o que aspira impor a Irmandade Islâmica.










004000" size="2">Francisco Vianna










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font-family:Verdana">O Palácio do Planalto amanheceu com uma faixa no topo do prédio:



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