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Artigos-->Atos pedem queda do presidente do Egito -- 01/07/2013 - 13:44 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



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Folha de S. Paulo - 01/07/2013



ATOS PEDEM QUEDA DO PRESIDENTE DO EGITO



Manifestantes vão às ruas no 1. aniversário do governo do islamita Mursi,

exigindo novas eleições; choques matam 7



Presidente, primeiro líder eleito de maneira democrática no país, diz em entrevista

que não vai deixar o cargo



DIOGO BERCITO DE JERUSALÉM



Manifestantes levaram de volta às ruas do Egito ontem o mantra da Primavera Árabe --

'o povo quer derrubar o regime'. O Exército disse que 'milhões' participaram.

Desta vez, porém, o alvo não foi Hosni Mubarak, o ditador que regeu o país por três

décadas, mas o islamita Mohammed Mursi, primeiro presidente eleito

democraticamente no Egito.



Seu governo completou um ano ontem em meio aos protestos em massa.

Houve confronto entre simpatizantes e opositores ao presidente, com sete mortos e ao

menos 600 feridos.



Escritórios da Irmandade Muçulmana, ligada a Mursi, foram queimados.

O grupo Tamarod, ou Rebelião, afirma ter reunido 22 milhões de assinaturas pedindo

pela saída de Mursi, por meio da antecipação da eleição presidencial no país.

Manifestantes, apoiados por intelectuais, afirmam que permanecerão nas ruas até

atingir o objetivo, visto como continuação da revolução que derrubou Mubarak em

fevereiro de 2011.



'Queremos antecipar as eleições e vamos esperar [nas ruas] até que atendam às

nossas demandas', afirma à Folha Emad Hamdy, analista político do jornal egípcio

'Dostor'. 'Os egípcios estão recusando Mursi. Ele não fez nada pelo Egito.'

Em meio ao clima opressivo do verão, somado ao período de jejum iniciado no mês do

ramadã, no começo de julho, há dúvidas se os protestos conseguem persistir durante

um longo prazo.



Simpatizantes de Mursi apontam ainda que a única saída democrática para o impasse

tem de ser a conclusão regular do mandato dele e, então, novas eleições. Afirmam que

as manifestações contra o presidente são uma tentativa de golpe.



Ehab Fahmy, porta-voz do governo, disse durante coletiva de imprensa que Mursi está

aberto a negociar com a oposição. 'O diálogo é a única maneira por meio da qual

podemos entrar em acordo.'



Em entrevista ao jornal britânico 'Guardian', o presidente do Egito afirmou que não

haverá uma 'segunda revolução' ali. '[Caso o governo seja refeito], então haverá

pessoas se opondo ao novo presidente também, e depois de uma semana ou um mês

vão querer que ele renuncie.'



CONTEXTO



Manifestantes apontam que Mursi, visto como um líder islamita, desviou o país dos

ideais da revolução.



Desde a queda de Mubarak, a economia seguiu também em declínio, com

desvalorização da moeda e sucessivos empréstimos tomados com credores

internacionais, como Arábia Saudita.



Em novembro, Mursi foi alvo de forte oposição no país ao emitir decreto que protegia

suas decisões de posterior revisão judiciária.



'MURSI É RADICAL DEMAIS', PROTESTA MULHER NA PRAÇA



JERONIMO GIORGI ANGELO ATTANASIO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO CAIRO

'Voltaremos todos os dias até que Mursi vá embora igual a Mubarak', gritava o

empresário Alfons, 65, que foi com a família à praça Tahrir, no Cairo, ontem.

A praça, o epicentro dos protestos que levaram à queda do ditador Hosni Mubarak em

2011, voltou a ser ocupada por dezenas de milhares de homens, mulheres e crianças

que gritavam 'Erhal' --vá embora, em árabe-- dessa vez para o presidente Mohammed

Mursi, o primeiro democraticamente eleito no país após três décadas de ditadura.



Ao cair o sol e em meio ao rebuliço de cornetas e buzinas, Martha, uma mulher de 40

anos, se manifestava ao lado do marido: 'A política e as regras de Mursi são ilógicas.

Ele é radical demais'.



Enquanto um helicóptero do Exército sobrevoava, ameaçador, a praça, ela sentenciou:

'A gente precisa comer. Que [Mursi] vá embora'.



A crise econômica e medidas consideradas pelos críticos como uma 'guinada

autoritária' de Mursi e da Irmandade Muçulmana, o grupo islamita ligado ao presidente,

minaram sua popularidade nos últimos meses e deram fôlego aos novos protestos,

expondo as divisões no país pós-Mubarak.



'Essa é uma nova revolução contra a Irmandade Muçulmana e um regime autoritário',

afirma Hani Raslan, analista do Centro para Estudios Políticos e Estratégicos Al Ahram.

'Pode haver choques violentos, mas o regime já caiu', avalia.



O tamanho da manifestação de ontem foi uma vitória para o movimento Tamarod --

rebelião, em árabe--, que desde o final de abril vem juntando assinaturas para pedir a

saída do presidente e a convocatória de novas eleições.



O porta-voz do movimento, Mahmud Badr, anunciou ontem: 'Acabou-se. O povo fez o

regime cair. Temos 22 milhões de assinaturas'.



A cifra é 9 milhões a mais que os votos que levaram Mursi ao poder.



LADOS OPOSTOS



Ás 18h, quatro grandes manifestações se encontraram às portas do palácio

presidencial. Apesar dos relatos de violência no resto do país e o ataque à sede da

Irmandade Muçulmana na capital, o clima, naquele momento, foi festivo, entre cânticos

e bandeiras do Egito.



A poucos quilômetros dali, nas imediações da mesquita de Raba al Adawiya, milhares

de partidários do presidente seguiam concentrados desde sexta-feira. Defendiam a

legitimidade democrática do governo Mursi.



'Assumi a responsabilidade em um país consumido pela corrupção e estou enfrentando

uma guerra para me derrubar', disse Mursi, na quarta-feira, em uma mensagem à

nação onde disse também 'ter cometido erros'.



Ontem, foi a vez de o porta-voz da Presidência refazer o apelo. Repetiu que a oferta do

governo Mursi é para abrir um 'verdadeiro e sério diálogo nacional'.





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2672EC">(Benjamin Franklin).





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font-family:Verdana;color:red">'AQUI VIVE UMA TERRORISTA'







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