Rosiska Darcy de Oliveira é eleita para Academia Brasileira de Letras
DO RIO - Confirmando seu favoritismo, a escritora e jornalista Rosiska Darcy de Oliveira foi eleita na tarde de ontem para a cadeira n. 10 da Academia Brasileira de Letras. Ela venceu com 23 dos 38 votos possíveis e derrotou outros 14 candidatos, entre eles o poeta Antonio Cícero, que teve seis votos.
'A Academia era uma aspiração minha como escritora, que é algo que fui a vida inteira', disse a nova imortal.
Rosiska é bacharel em direito, já trabalhou como jornalista na TV Globo e no 'Jornal do Brasil' e é conhecida pela sua atuação na área de direitos da mulher. Exilada durante a ditadura militar, viveu na Suíça, onde se tornou doutora na Universidade de Genebra. (correção: fugiu do Brasil para a Suíça onde vivera com seu marido embaixador).
Entre seus livros estão 'Elogio da Diferença', 'Reengenharia do Tempo' (ambos de não ficção), 'A Dama e o Unicórnio' e 'Chão de Terra' (crônicas), todos editados pela Rocco.
A nova imortal sucede ao poeta Lêdo Ivo (1924-2012) e será a quinta mulher entre os agora 39 acadêmicos. A posse será marcada em até 60 dias.
COMENTÁRIO:
Não bastassem os que lá já existem, agora aparelharam a Academia Brasileira de Letras (ABL) com mais um elemento da esquerda raivosa e revanchista.
Rosiska é casada com Miguel Darcy de Oliveira, ex-AP e posteriormente ligado ao Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), uma dissidência do Pecebão, adepta da tomada do poder pela violência armada.
Miguel foi um diplomata brasileiro que servindo na embaixada do Brasil na Suíça, repassava aos escritórios da FBI no exterior, para divulgação na imprensa europeia de notícias adversas ao governo brasileiro. Recebia estas matérias pela mala diplomática, postadas por duas funcionarias do Ministério das Relações Exteriores, Maria Tereza Porciúncula de Moraes e Maria Regina Senna Figueiredo.
A Frente Brasileira de Informações (FBI) foi idealizada por Miguel Arraes que em outubro de 1969, juntamente com o ex-deputado Marcio Moreira Alves (Marcito), padre Almery Bezerra e Everardo Norões, em París, efetivou a sua criação. Aloysio Nunes Ferreira ex-ministro de FHC e braço direito de José Serra (foi chefe de gabinete de Serra no governo de São Paulo e ex-motorista de Marighella, refugiado na França, foi ativo militante da FBI.
Nunes Ferreira é hoje Senador e, por incrível que pareça, mantém boas relações com altas patentes do Exército Brasileiro. Da mesma forma que o jornalista Moreira Alves se gabava de ter informações privilegiadas oriundas dos quartéis. Marcito concitou as mulheres brasileiras a não se relacionarem com os indignos militares, por isso foi cassado, ocasionando o AI-5.
Nessa época, na Suíça, Rosiska já colaborava com o proselitismo ideológico de Paulo Freire, inclusive divulgando-o na África. Ao mesmo tempo, Rosiska se engajava no Movimento Feminista, liderado pela ativista do Partido Comunista norte-americano (ex-Panteras Negras), Angela Yvonne Davis).
Jorge B. Ribeiro
jorjagulha@uol.com.br
ff0000;">Leia de minha autoria 0000cd;">FBI: um onagro franco-argelino-brasileiro (F. Maier).