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Artigos-->Antonio Patriota: Um canalha intelectual -- 24/04/2013 - 09:24 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






ff0000;FONT-SIZE:36pt">Antonio Patriota: Um canalha intelectual




Editorial de ABC Color do Paraguai




Enganosas, infames e profundamente hipócritas foram as expressões vertidas na quarta-feira passada pelo ministros de Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, em torno às evidentes graves irregularidades que rodearam todo o concernente ao turvo processo eleitoral venezuelano e o questionado resultado que lançou, com o hipotético "triunfo" do novo manda-chuva da Venezuela, Nicolás Maduro. O chanceler brasileiro afirmou que seu país "reconhece" o triunfo do controvertido sucessor de Chávez e que os resultados do Conselho Nacional Eleitoral devem ser "respeitados". Desgraçadamente, a hipocrisia é um elemento indissolúvel da política externa brasileira. Daí o permanente duplo padrão que aplicam quando se trata, por exemplo, de seus amigos endinheirados e a absoluta intransigência à qual recorrem no caso do Paraguai.




O chanceler brasileiro partiu afirmando que seu país "reconhece" o triunfo do controvertido sucessor de Hugo Chávez, e que os resultados do Conselho Nacional Eleitoral devem ser "respeitados". Evidentemente, esta primeira manifestação desconhece uma realidade bem profunda: na Venezuela produziu-se praticamente um empate técnico entre o candidato oficialista e o opositor, e existem fundadas suspeitas de que o regime chavista recorreu à fraude para impor sua discutida "vitória".




Porém, mais adiante, ao ser consultado sobre a necessidade de auditar o processo eleitoral realizado no passado domingo 14 para, eventualmente, descartar toda suspeita de ilicitudes, Patriota manifestou que uma decisão em tal sentido só cabe às autoridades eleitorais venezuelanas. "Respeitamos a soberania" da Venezuela e essa seria "uma decisão interna", manifestou.




Parece mentira que quem se expressa em termos tão condescendentes ao neo-despotismo bolivariano, seja o mesmo sujeito que em junho do ano passado encabeçou uma patota de chanceleres da UNASUL, que invadiu o Palácio de Governo do Paraguai para impedir por todos os meios possíveis que aqui se substanciasse o julgamento político ao então presidente Fernando Lugo, enquadrado claramente no que estabelece o Artigo 225 de nossa Constituição Nacional.




Naquela ocasião, Patriota afirmava em sua descarada intervenção nos assuntos internos de nosso país que tal ato - o ajuizamento constitucional do ex-bispo - constituía uma "ruptura da ordem democrática". Claro, a "ruptura", para ele e seus amigos, estava fundamentada no fato de que, com o afastamento de Lugo do poder, eles perdiam uma ficha importante no tabuleiro bolivariano que o Brasil, com o concurso de seus bispos e alcoviteiros Hugo Chávez e os Castro, vieram criando e consolidando desde há aproximadamente uma década nos países da região.




Entretanto, agora se trata de um "sócio", um comparsa ao qual é preciso salvar e resgatar a qualquer preço, inclusive ao altíssimo custo de pisotear os mandatos da Constituição da Venezuela, e ser vistos ante a opinião pública mundial como os hipócritas que já são, sem nenhuma dissimulação. Nem nisso reparam.




Como estão desesperados atrás do ouro negro venezuelano, agora nem sequer lhes interessa salvar as aparências, e se prestam a legitimar - como sempre fizeram - as trapaças do totalitarismo chavista.




O que está claro é que com sua atitude teimosa poderão consertar as miseráveis trapaças de seu amiguinho Maduro, mas o que nunca vão conseguir é que a Venezuela se recauchute pelo caminho da paz interna, a estabilidade e a reconciliação, as quais sem dúvida foram profundamente quebradas desde que o chavismo capturou o poder.




Desgraçadamente, a hipocrisia é um elemento indissolúvel da política externa brasileira. Daí o permanente duplo padrão que aplicam quando se trata de seus amigos endinheirados - como é agora o caso do inapresentável Nicolás Maduro - e a absoluta intransigência à qual recorrem no caso do Paraguai, não só em termos políticos, senão também econômicos.




Este é o repugnante neo-colonialismo imperialista ao qual o Brasil nos tem acostumados desde há tantas décadas. Séculos, talvez. E o que deseja continuar se impondo miseravelmente para conseguir ficar perpetuamente com nossos recursos naturais.




Evidentemente, as declarações de Patriota na quarta-feira passada demonstram e desmascaram o baixo nível deste canalha intelectual, este mercenário que pretende, à força de enganos e confusões retóricas, fazer o mundo acreditar que é um grande defensor da democracia e promotor dos direitos humanos, quando na realidade não é mais que um farsante, um sujeito sem princípios nem dignidade de nenhum tipo.




É importante, pois, conhecer a natureza e a verdadeira dimensão da falsidade dos indivíduos como Patriota, sobretudo agora, quando teremos que ouvir todas as mentiras que tem preparadas para tentar que, uma vez passadas as eleições nacionais do próximo domingo [1], os paraguaios aceitemos todas as agressões à nossa dignidade que por ordem sua e de sua chefe nos infligiram no MERCOSUL, e as novas autoridades eleitas continuem consentindo o vil despojo de nossas riquezas naturais que desde há décadas o Brasil vem cometendo em nosso prejuízo.




Nota da tradutora:





[1] Este Editorial foi publicado na sexta-feira 19, antes, portanto, das eleições que se celebraram no domingo 21.





Tradução: Graça Salgueiro





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2672EC">'Quando todas as armas forem propriedade do governo e dos bandidos, estes decidirão de quem serão as outras propriedades'
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2672EC">(Benjamin Franklin).





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O Palácio do Planalto amanheceu com uma faixa no topo do prédio:



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