Usina de Letras
Usina de Letras
24 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63211 )
Cartas ( 21349)
Contos (13300)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10671)
Erótico (13591)
Frases (51729)
Humor (20173)
Infantil (5600)
Infanto Juvenil (4942)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141302)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Cartadas sujas de governo e oposição‏¬ -- 15/02/2013 - 10:19 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


As cartas nas mangas no pôquer do poder



José Nêumanne



Governo se faz de ético e oposição, de viva na escolha dos presidentes de Senado e Câmara



As circunstâncias que cercaram eleição e posse de Renan Calheiros na presidência do Senado e de Henrique Eduardo Alves na da Câmara e a eventual contradição entre o que este disse a seus pares e depois aparentemente, e só aparentemente, afirmou à imprensa à saída do Supremo Tribunal Federal (STF) exibem cartas escondidas nas mangas dos poderosos da República. E a verdade que não quer calar se impõe: os políticos, especialmente os detentores de mandatos parlamentares, não abrem mão de uma prerrogativa que acham inerente à própria condição no Estado Democrático de Direito à brasileira: a de estarem acima da lei que eles mesmos aprovam e serem mais iguais do que os outros cidadãos perante a dita cuja.



Desde a promulgação da Constituição de 1988, foi-se adotando a regra consuetudinária e nunca explicitada de que os políticos profissionais se arrogam o direito de gozar privilégios negados ao Zé Ninguém do populacho. Até o histórico julgamento pelo STF do escândalo do mensalão, o grupo que se assenhoreou do poder sob as barbas do profeta Lulinha Paz e Amor deixou claro que se sentia no direito consagrado por Deus e pelo Partido dos Trabalhadores (PT) de praticar um crime contábil, o caixa 2, pelo simples fato de que os adversários também o cometiam impunemente. Era algo similar à declaração de inocência de um assassino confesso sob o argumento de que desde o fratricida bíblico Caim inúmeros homicidas não foram apenados pelo delito.Não são lanas caprinas a obviedade de que o apelo ao crime menor era um jeitinho à brasileira para gozar a prescrição num costume ancestral de processos prolongados por infinitas apelações de plena defesa. No entanto, no julgamento, alguns ministros do STF, com destaque para Carmen Lúcia, não deixaram de reclamar do acinte cínico de quem apelava para a falaciosa caixa 2 e declarar que crime é crime e não pode ficar sem punição. No mensalão, o Judiciário acabou por jogar no lixo a pretensão estapafúrdia dos políticos da licença para delinquir.



Ao longo da mais desastrada gestão na presidência da Câmara dos Deputados da história, Marco Maia (PT-RS) fez coro às reclamações dos mandatários mensaleiros condenados contra a "indevida" interferência do Supremo na decisão de cassar, ou não, seus mandatos , cabendo a decisão, a seu ver, aos colegas. A ideia de que o parlamento é um clube fechado em que os sócios se reservam o direito de dar bola brancas, vermelhas ou pretas a sócios forçados a deixar seu convívio por condenações judiciais dá bem uma ideia da democracia extravagante que nossos representantes no Congresso têm do exercício dessa representação. Teria Henriquinho a avalizado ao reivindicar a "última palavra" no caso?



Sim e não. De fato, como lembrou com clarividência o ministro do STF Gilmar Mendes, o Supremo é que condena e cassa, cabendo à Câmara providenciar a cassação dos membros condenados, et pour cause, impedidos de exercerem mandato de representação popular. Então, o novo presidente não mentiu aos pares ao lhes atribuir a "última palavra" nem ao presidente do Supremo e relator do mensalão, Joaquim Barbosa, ao negar qualquer tentativa de não dar provimento à decisão judicial em última instância, quando ela for tomada (ainda faltam julgar recursos). Com o devido respeito, seria o caso de usar aqui o estratagema do marido que diz ter sempre a última palavra em casa. E ela é: "sim, senhora". A eventualidade do atrito entre Poderes resultou de açodamento de quem a noticiou.



Henriquinho não desafiou a Justiça, mas os colegas que o elegeram, como os que sufragaram Renan Calheiros no Senado, passaram um recado mais preocupante à Nação: a de que se dispõem a usar os mandatos de representação como se fossem cartas brancas sem dar a mínima para eventuais queixas da sociedade a suas escolhas. As denúncias contra ambos contrastadas com as margens da vitória afastam dúvidas quanto a isso.



Renan se deu ao luxo de apresentar a candidatura à undécima hora e Henriquinho se fez de vítima, ajudado pelo surgimento de um dossiê anônimo reunindo acusações que todos os votantes já conheciam porque foram tirados do noticiário impresso dos dias anteriores. Tal noticiário expõe a hipocrisia do Poder Executivo que, ao longo do processo de escolha dos dignitários, fez prosperar indícios de que preferia candidatos de currículo menos polêmico na linha sucessória da presidente da República. Talvez seja mais fácil acreditar que o PT blefa no pôquer do poder com duas cartas: ou bem aproveita as denúncias para enfraquecer os interlocutores nas presidências das duas Casas do Congresso ou espera que as denúncias os arranquem das cadeiras. Nesta hipótese, dois companheiros ascenderiam aos postos: André Vargas (PT-PR), da tropa de choque de José Dirceu, e Jorge Vianna (PT-AC), irmão de Tião, que há cinco anos ascendeu ao posto de Renan, vergado ao peso do "denunciômetro".



Papel ainda mais hipócrita - e no caso ridículo - foi feito pelos opositores. O senador Aécio Neves (PSDB-MG), tido e havido como a bola de vez da oposição para evitar a reeleição de Dilma Rousseff, rompeu sua longa ausência da tribuna para fazer um apelo aos correligionários tucanos para não optarem por Renan. Ou discursou para os anais sem contar com as consequências de suas palavras vazias, tendo sido sonso, ou, de tão ausente na obrigação de liderar o dissenso na Casa, ninguém lhe deu atenção nenhuma, fazendo as vezes de bobo da Corte.



Com Dilma dando prioridade à reeleição sobre a gestão e a oposição pretensamente se fingindo de morta para evitar que se perceba que já morreu e se esqueceram de enterrá-la, segue o País à deriva. Resta à cidadania confiar que mais uma vez o único poder que não escolhe, o Judiciário, consiga se impor sobre as tentativas que na certa o legislativo fará para adiar o quanto for possível a inevitável cassação dos quatro congressistas condenados por corrupção e formação de quadrilha.



Jornalista, poeta e escritor





Leia os textos de Félix Maier acessando o blog e sites abaixo:



PIRACEMA - Nadando contra a corrente



Mídia Sem Máscara



Netsaber



Usina de Letras





Para conhecer a história do terrorismo esquerdista no Brasil, acesse:



Wikipédia do Terrorismo no Brasil











Faça o download do ORVIL - Tentativas de Tomado do Poder clicando em http://www.averdadesufocada.com/images/orvil/orvil_completo.pdf





Leia, ainda, de minha autoria:



Claudio Fonteles, o beato de pau oco



Ação Popular: terrorismo oriundo da Igreja Católica



Dilma foi torturada? Eu não acredito!



Comisão da Verdade ou Comando Vermelho de Dilma Rousseff?



Carta à Comissão Nacional da Verdade



A voz do ouvidor da Comissão Nacional da Verdade




Os Comissários do Povo, segundo Reinaldo Azevedo:



Maria Rita Kehl, nomeada por Dilma para a Comissão da Verdade, conta uma mentira escandalosa. Sob o silêncio cúmplice do Planalto! E agora?



A Comissão da Verdade dá um golpe no próprio texto que a criou e já pode ser chamada de Comissão da Mentira. Ou: Antevi cada passo da tramoia



As bobagens formidáveis de Maria Rita Kehl, que, ora vejam!, integra a "Comissão da Verdade". Ou: Nunca a ignorância foi tão atrevida e prepotente!



Na contramão das leis e do discurso presidencial — Secretário de Justiça de Dilma prega revisão da Lei da Anistia e diz que Comissão da Verdade será útil para isso



Leiam! Escandalizem-se! Esse cara é um anistiado e um indenizado. Que mentira a Comissão da Verdade dirá a respeito?



Para criar mistificações e mitos oficiosos, já existe a Comissão da Anistia; a da Verdade, agora, pelo visto, vai se dedicar à mentira oficialista



Para a Comissão da Verdade renunciar à mentira: O filme "Reparação"



Mau começo — Comissão da Verdade inicia trabalho com apoio da Comissão de Anistia



COMISSÃO DA VERDADE: Marighella arrancou a perna dele! Indenização: R$ 500 por mês. Chefão terrorista foi homenageado pela Comissão da Anistia; terrorista que largou a bomba no local recebe o triplo! Rosa Maria, Paulo Sérgio Pinheiro e Maria Rita Kehl aplaudem?



Militares articulam comissão paralela



Comissão da Verdade: "Dilma deveria ter a modéstia de olhar para a frente", diz general



COMISSÃO DA VERDADE: Quando a suposta dialética da história vira discurso esquizofrênico. Ou: A grande falha lógica do discurso de Dilma. Ou: Conteste se for capaz!



Presidente chorou ao falar sobre grupo que vai apurar crimes cometidos durante a ditadura



As novas imposturas da Comissão da Verdade. Ou: Pergunto à psicanalista petista qual o prazer de se esmagar um crânio ou fazer em pedaços um jovem soldado de 18 anos. Se ela tiver uma boa resposta, publico aqui. Ou: "Juízo, Dilma!



E o Granma.cu, porta-voz de uma ditadura que responde por pelo menos 100 mil mortos, exalta a Comissão da Verdade no Brasil!



Militares reagem à declaração de que investigação não tem 2 lados



Membro da Comissão da Verdade, ex-advogada de Dilma flerta abertamente com o revanchismo e ignora texto da lei que lhe garante a função



Mais um representante da Comissão da Verdade manda a lei plantar batatas. Ou: A estupidez, agora segundo Paulo Sérgio Pinheiro


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui