Usina de Letras
Usina de Letras
39 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63221 )
Cartas ( 21349)
Contos (13301)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10673)
Erótico (13592)
Frases (51735)
Humor (20173)
Infantil (5601)
Infanto Juvenil (4942)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141305)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Dois vexames brasileiros em 14 anos -- 06/02/2013 - 15:42 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


ff0000;">Dois vexames brasileiros em 14 anos




28 de janeiro de 2013



O Estado de S. Paulo



Análise: Rolf Kuntz



Pela segunda vez em 14 anos, o Brasil foi o patinho feio da reunião do Fórum Econômico Mundial. No meio da desgraça geral, todos os países com resíduos de seriedade puderam reportar algo positivo - a lenta retomada americana, apesar dos obstáculos políticos, o penoso ajuste no Sul da Europa, o início da unificação bancária na zona do euro, o esforço japonês para vencer a deflação, a nivelação chinesa depois de um ano de indicadores mais fracos. Até os latino-americanos, recém-chegados ao mundo da economia adulta, vêm-se mostrando capazes, com algumas exceções, de enfrentar sem grandes danos a turbulência.



O Brasil destoou, e seus poucos representantes oficiais contaram histórias típicas de Zé Carioca. O esforço foi inútil e desmoralizante, porque os números básicos eram conhecidos. Além disso, as últimas estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) foram divulgadas durante a semana e comentadas numa sessão especial por sua diretora-gerente, Christine Lagarde. Os dois fiascos brasileiros, em 1999 e em 2013, têm pelo menos duas semelhanças. Ocorreram depois de alguns anos de boas notícias e pareceram encaixar-se, facilmente, em uma longa tradição de esforços animadores terminados em fracassos.



Em janeiro de 1999, Brasília abandonou a banda cambial, deixou desvalorizar-se a moeda e preparou-se para enfrentar um novo surto de inflação. O plano de ajuste iniciado cinco anos antes pareceu, afinal, apenas mais um vexame de um país condenado à frustração. 'O real tornou-se virtual', disse num jantar o professor Lawrence Summers, secretário-assistente e futuro titular do Tesouro americano. Para eliminar qualquer dúvida, ele explicitou a piada: a moeda brasileira havia-se convertido em 'real ponto com'. Summers estava errado.



O episódio foi superado, a economia venceu outros solavancos, o crescimento ganhou impulso, a imagem dos Brics consolidou-se e o País tornou-se um dos queridinhos dos investidores. Com alguns tropeços, a nova fase durou até 2010. Vieram depois dois anos de crescimento baixo, inflação alta e deterioração das contas externas - um quadro indigno de um Bric. Não houve piada nem trocadilho, desta vez; apenas perplexidade. A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, confessou-se intrigada diante do problema brasileiro.



Até há pouco, no entanto, o pessoal do Fundo imaginava entender o Brasil. Por isso apoiou a política de redução de juros anunciada em agosto de 2011. Os dois argumentos apresentados pelos dirigentes do Banco Central (BC), na ocasião, foram aceitos facilmente. Primeiro, a crise internacional continuaria em 2012, derrubaria os preços das matérias-primas e as pressões inflacionárias seriam atenuadas. Segundo, o afrouxamento da política monetária seria compensado por uma política fiscal mais austera. Ao manifestar seu apoio, os especialistas do FMI negligenciaram pelo menos quatro pontos importantes:



1) Deixaram de perguntar se os juros seriam de novo aumentados, caso as previsões sobre os preços agrícolas fossem erradas e as pressões se intensificassem. Quanto a esses pontos, a história do ano passado é clara. As cotações internacionais oscilaram, voltaram a subir no segundo semestre e novamente afetaram o custo da alimentação. O pessoal do BC reconheceu esses fatos, mas apenas para usá-los como desculpa. Os juros básicos, porém, continuaram em queda e enfim se estabilizaram em 7,25%;



2) Atribuíram a mudança de rumo do BC a uma decisão técnica, passível de correção se as condições se tornassem adversas. Deixaram de perceber o essencial: a decisão era sobretudo política e ajustada ao estilo da presidente Dilma Rousseff. Não haveria recuo, mesmo diante de uma inflação resistente, se o número ficasse dentro da margem de tolerância. Essa margem deveria servir para acomodar oscilações inesperadas, mas foi usada no pior sentido da palavra tolerância, como se a meta fosse qualquer ponto entre 4,5% e 6,5%. Ao reinterpretar a meta dessa maneira, a cúpula do BC mudou disfarçadamente o regime da política monetária;



3) Aceitaram sem discutir o diagnóstico proposto pelo BC, de uma inflação provocada basicamente pelo aumento das cotações de matérias-primas. Mas ao mesmo tempo chamaram a atenção, mais de uma vez, para a expansão do crédito e do gasto público. Seria fácil atribuir a inflação a fatores mais importantes que um choque de oferta, pela extensão e pela duração de seus efeitos;



4) Admitiram sem desconfiança a previsão de austeridade fiscal. Não houve política austera. A gastança continuou, dentro dos limites possíveis. O impacto orçamentário da crise e os cerca de R$ 45 bilhões de renúncia fiscal explicam apenas em parte a deterioração das contas públicas. Para eliminar qualquer dúvida sobre a real disposição da presidente Dilma Rousseff, bastaria examinar a marretação contábil do fim do ano e os novos lances armados no governo para desmontar as normas de responsabilidade fiscal.



Em janeiro de 1999, as autoridades brasileiras, humilhadas, acabaram engolindo comentários arrogantes de Lawrence Summers e conselhos de Domingo Cavalo, ministro da Economia da Argentina, estimulado por alguns empresários brasileiros a mostrar o caminho da luz e da salvação. Em uma reunião com brasileiros e investidores estrangeiros, o ministro argentino pregou longamente com o entusiasmo de um profeta. Um respeitado economista de origem alemã propôs a Brasília o modelo da política argentina, com câmbio fixo e emissão de moeda condicionado à variação de reservas internacionais.




O perigo, agora, é alguém dar de novo um palpite absurdo e o governo brasileiro aceitar. A presidente Dilma tem deixado transparecer, em muitas ocasiões, a ambição nem tão secreta de ser uma Cristina Kirchner brasileira. Como também é uma admiradora da política bolivariana, talvez possa adotar uma linha eclética. Nossa Senhora Aparecida e todos os anjos e arcanjos protetores do Brasil estão merecendo um aumento.







Leia os textos de Félix Maier acessando o blog e sites abaixo:



Verdana">PIRACEMA - Nadando contra a corrente



Mídia Sem Máscara



Netsaber



Verdana">Usina de Letras



font-family:Verdana">



Para conhecer a história do terrorismo esquerdista no Brasil, acesse:



Wikipédia do Terrorismo no Brasil





LIVRO NEGRO DO TERRORISMO NO BRASIL:



TODAS AS PESSOAS MORTAS POR TERRORISTAS DE ESQUERDA 1



TODAS AS PESSOAS MORTAS POR TERRORISTAS DE ESQUERDA 2

TODAS AS PESSOAS MORTAS POR TERRORISTAS DE ESQUERDA 3



TODAS AS PESSOAS MORTAS POR TERRORISTAS DE ESQUERDA 4



font-style:normal;mso-bidi-font-style:italic">



font-style:normal;mso-bidi-font-style:italic">Para conhecer o terrorismo biológico de petistas contra plantações de cacau no Sul da Bahia clique em



http://veja.abril.com.br/210606/p_060.html





Leia sobre o Movimento Militar de 31 de Março de 1964: O Cruzeiro - 10 de abril de 1964 - Edição extra



Leia sobre os antecedentes do Movimento de 1964 em Guerrilha comunista no Brasil e Apoio de Cuba à luta armada no Brasil: o treinamento guerrilheiro



Leia Julgamentos da Contrarrevolução de 1964 - Rachel de Queiroz, Roberto Marinho, Editorial do JB e Luiz Inácio Lula da Silva



font-family:Verdana">Faça o download do ORVIL - Tentativas de Tomada do Poder: http://www.averdadesufocada.com/images/orvil/orvil_completo.pdf



font-family:Verdana">(já disponível em livro - http://www.editoraschoba.com.br/detalhe-livro.php?id=281)











Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui