07/01/13 - Comissão da Verdade abre diálogo com militares
Reunião com os comandos de Exército, Marinha e Aeronáutica foi sigilosa; houve cobrança de documentos oficiais
Evandro Éboli - O Globo - 06/01/2013
BRASÍLIA Sete meses depois da instalação da Comissão Nacional da Verdade, integrantes do grupo se reuniram pela primeira vez com os três comandantes militares. Foi no início de dezembro, a sete chaves e sob sigilo rigoroso. A reunião, um almoço no Ministério da Defesa, foi costurada pelo ministro Celso Amorim. Um diálogo difícil para os militares, que, na cerimônia de maio no Palácio do Planalto, quando da criação da comissão, recusaram-se a aplaudir o evento.
O Ministério da Defesa confirmou o encontro, mas os comandos de Exército, Marinha e Aeronáutica não se pronunciaram. Pela Comissão da Verdade compareceram o coordenador Cláudio Fonteles, ex-procurador-geral da República; Paulo Sérgio Pinheiro, ex-ministro dos Direitos Humanos; e Rosa Cardoso da Cunha, ex-advogada de presos políticos, entre eles a presidente Dilma Rousseff.
Foi um encontro e uma conversa sem sobressaltos, mas marcado pela firmeza dos dois lados. A Comissão da Verdade cobrou documentos dos arquivos oficiais. Os militares, por sua vez, sugeriram que os pedidos do grupo que investiga crimes da ditadura sejam mais específicos, menos genéricos.
- Não foi um encontro formal, mas foi um diálogo franco e tudo posto com muita tranquilidade. Com equilíbrio. Mas colocamos com muita clareza que uma experiência ditatorial não pode se repetir no país - disse Cláudio Fonteles.
Do lado da Defesa, além dos três comandantes militares - Enzo Peri (Exército), Juniti Saito (Aeronáutica) e Júlio de Moura Neto (Marinha) - e de Amorim, compareceu também o chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos De Nardi. Os militares afirmaram que há boa vontade em localizar documentos e o propósito é de colaboração. Segundo eles, não há restrições ao trabalho da comissão e nem resistência a convocações de oficiais do passado para prestarem depoimento ao grupo.
Para amenizar a conversa, os membros da comissão lembravam que os militares de hoje não são os mesmos da ditadura. Um tema que incomoda os militares não foi tocado: a apuração de crimes cometidos por militantes da esquerda. Essa é a principal cobrança de integrantes da reserva que se manifestam, e se incomodam, com a comissão.
Fonteles avaliou como positivo o primeiro ano de trabalho do grupo, que tem até maio de 2014 para apresentar seu relatório. Ele cita três exemplos de resultado efetivo do trabalho com a participação da comissão: a devolução simbólica de mandatos de deputados cassados; o surgimento de documentos sobre o desaparecimento de Rubens Paiva; e a mudança no atestado de óbito de Vladimir Herzog, que passou a constar como causa da morte 'lesões e maus-tratos sofridos durante interrogatório em dependência do 2. Exército (Doi-Codi)'.
0000cd;">Obs.:
Pelo que consta no texto acima, o título é totalmente infiel aos fatos narrados. Não houve um diálogo dos comissários do povo com os chefes militares, mas uma ordem dos bolcheniquins: 'entreguem os documentos oficiais!'. Como era de esperar, os comandantes militares se acovardaram mais uma vez e não exigiram que os comissários cumpram o que está escrito na Lei que criou a Comissão, ou seja, que TODAS as violações dos direitos humanos sejam apuradas, no período de 1946 a 1988, e não apenas as ditas violações dos agentes de Estado, de 1964 a 1988, deixando de fora os terroristas assassinos do mesmo período. A respeito do assunto, cfr. mensagem que enviei aos comissários bolcheniquins, com resposta do ouvidor da Comissão e uma tréplica minha - http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=28744&cat=Cartas&vinda=S
0000cd;">F. Maier
P.S.: bolcheniquim = bolchevique tupiniquim
Mensalão no STF:
Faltam Lula, Lulinha, o BMG, Romero Jucá,
Daniel Dantas, João Batista de Abreu,
Márcio Alaor de Araújo,
Ivan Guimarães, Ricardo Annes Guimarães,
Flávio Pentagna Guimarães,
Fernando Pimentel, Carlinhos Cachoeira
e Dilma Rousseff, a 'filha do mensalão'
Provas do envolvimento dos acima citados no Mensalão:
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39;CPI do fim do mundo&
39;
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Extraído da WikipédiaVerdana"> (http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlinhos_Cachoeira):
Carlos Augusto de Almeida Ramos,cite_note-STJ_HC-0">[1] mais conhecido como Carlinhos Cachoeira, também denominado pela imprensa de Carlos Augusto Ramos (Anápolis, 3 de maio de 1963cite_note-Amigo_Lereia-1">[2]), é um empresário brasileiro, preso sob acusações como envolvimento no crime organizado e corrupção.
O nome de Carlinhos Cachoeira ganhou repercussão nacional em 2004 após a divulgação de vídeo gravado por ele onde Waldomiro Diniz, assessor do então ministro da Casa Civil José Dirceu, lhe faz pedido de propina para arrecadar fundos para a campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores e do Partido Socialista Brasileiro no Rio de Janeiro. Em troca, Diniz prometia ajudar Carlinhos Cachoeira numa concorrência pública carioca. A divulgação do vídeo se transformou no primeiro grande escândalo de corrupção do governo Lulacite_note-2">[3]cite_note-3">[4]
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