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Artigos-->AS GAROTAS DAQUI - RESPOSTA SÉRIA A KILANDRA. -- 10/03/2002 - 03:26 (denison_obras selecionadas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Minha cara Kilandra,

Existem restos de hora quem nem um cão faminto os consomem

E que apenas a solidão em si mesma,

E não acompanhada de um pobre solitário,

Consegue nutrir-se destes restolhos.

Prato vazio, copo sem água

Existem restos de hora que não conseguem sequer ser segundos,

E quando isso acontece, um minuto não se consome sequer em uma hora.

Não me censure...eu estou cansado. Diria morto.

Não dê atenção às minhas revoltas usineiras.

Aprendi a te amar, paulista linda, nobre.

O tempo é que nos leva, não a morte. Talvez a morte tenha morrido faz tempo engasgada, repleta de um fastio sangrento, de uma indigestão inocente.

O silêncio - este que você cita em seu poema em minha homenagem - costuma se masturbar e a palavra na garganta permanece morta. Como sabemos.

Estendo as minhas veias no varal do quintal de casa e você torce para mim, por favor, kilandra, porque somos cães sem dono.

E somente os cães sem donos conhecem o caminho – um caminho sem filas.



Obs.: Estou morrendo porque tenho vício de viver.


aprendi com você...



Denison Borges
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