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Artigos-->Cuba pede a capitalistas que invistam no porto de Mariel -- 07/11/2012 - 10:55 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


ffff80">CUBA PEDE A CAPITALISTAS ESTRANGEIROS



ffff80">QUE INVISTAM NO PORTO DE MARIEL



80ff80">FRANCISCO VIANNA





Terça feira, 06 de novembro de 2012



Raúl Castro, o ditador de plantão em Cuba, está conclamando capitalistas estrangeiros que invistam no Porto de Mariel, onde o governo do PT já enterrou quase um bilhão de reais e, para isso, criou uma 'zona especial' que envolve o porto, imitando o governo chinês, quando criou uma 'zona especial' de economia capitalista em torno de Hong Kong. O porto, que a falida Havana constroi com o dinheiro suado do pagador de impostos brasileiro, se situa a 50 km a oeste de Havana, e está programado para terminar a primera fase em abril de 2013, isso se não faltar dinheiro provindo principalmente do Brasil e da Venezuela de Chávez.



Todavia, em momento nenhum a ditadura comunista da ilha fala em capitais privados, o que faz pensar que os capitais a que se refere Raúl Castro sejam os estatais. Nem poderia se referir a capitais privados, pois não haveria qualquer garantia jurídica de que os contratos seriam cumpridos pelo regime de Havana.



Na XXX Feira Internacional que ocorre em Havana, os frequentadores na sua quase totalidade são membros de governos latinoamericanos, principalmente da América do Sul, que trouxeram cada um um punhado de empresários privados para 'ver de perto' o 'milagre' da economia cubana. Há uma ausência quase que total de empresas privadas externas, efetivamente engajadas em investir na ilha, por enquanto, a não ser umas poucas que lá estão sob o aval de seus governos.



Destarte, essas 'zonas especiais', previstas pelas supostas 'reformas' de Raúl Castro, e aprovadas pelo politiburo do Partido Comunista Cubano, parecem destinadas a 'buscar apenas os investimentos estatais de países latinoamericanos com governos de orientação marxista' - que evidentemente teriam suas aplicações na ilha 'nacionalizadas', possivelmente sem qualquer indenização, caso essa orientação viesse a mudar.



O projeto de infrastrutura do porto, custará cerca de 1,8 bilhão de reais, dos quais o Brasil entrará com quase 1,3 bilhão ficando o resto para ser coberto por Cuba. Mas como nem esse resto o governo comunista da ilha tem condições de arcar, o ditador vem a público pedir que capitalistas (estatais, é claro) aportem dinheiro público de seus respectivos povos para completar a obra. A primeira fase de atividade portuária deve ter início em abril do ano que vem, e deve ser terceirizada, pois a ilha não tem mão de obra especializada nem sequer capital para tocar o funcionamento do portol.



Hipólito Rocha Gaspar, da Agência Brasileira de Promoção de Exportações (supostamente no Brasil) disse que 'o Brasil está liberando a quinta etapa do financiamento dessa obra, via BNDES, no valor de pouco mais de 500 milhões de reais'. Perguntado se havia empresas brasileiras interessadas em investir na ilha comunista, Gaspar disse que 'tem havido muita conversa, mas nada ainda de concreto'.



Parece que, até agora, apenas duas empresas brasileiras, a FENAVID, de vidros, e a MARCOPOLO, montadora de carrocerias de ônibus, estão dispostas a aplicar na ilha, imagino sob quais garantias e vantagens oferecidas por Brasília, pois esse pessoal não prega prego sem estopa.



Fora as obras do porto, o governo do PT e de sua 'base alugada', tem liberado emprestimos pela cornucópia do BNDES paralelos, como recentemente liberou o valor de 410 milhões de reais para a aquisição por parte do estado cubano de máquinas agrícolas destinada à baixíssima e ineficiente produção estatal de alimentos na ilha, uma 'prioridade' do ditador.



O Porto de Mariel, caso haja uma mudança importante no regime cubano no sentido de uma economia de mercado - algo ainda fora do alcance de visão no horizonte da ilha -, mesmo que a ditadura política prossiga, pode ser uma oportunidade de investimento razoável para o futuro, mas enquanto isso não ocorrer, a coisa toda sugere mais uma armadilha onde os capitais investidos não teriam garantias de qualquer espécie.



Houvesse qualquer intenção de abrir a economia cubana ao capital privado, o mais razoável é que esse convite fosse feito à enorme população cubana na Flórida, onde muitos estão bem capitalizados e estariam naturalmente dispostos em retornar e investir em seu país.

















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