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Artigos-->Collor: Cavalo de Troia na Comissão de Relações Exteriores -- 05/11/2012 - 09:38 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


CAVALO DE TRÓIA NA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL



Tribuno Fernando Collor de Melo, quem diria, o ex-presidente da

república, um dos principais responsáveis pelos crimes de lesa-pátria

contra a soberania nacional, favorecido pela sorte da não existência

de uma legislação penal, invocável, que criminalize suas ações

absolutamente tíbias, comprometedoras de um porvir altaneiro para

nossos filhos e netos, agora quer dar uma de paladino da defesa do

país. Vamos e convenhamos, quanta "cara de pau", vossa excelência

presidindo a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do

Senado!




Para que os que não se lembram e para aqueles que ainda não se deram

conta, é bom que se diga: este cidadão, entre os vários desserviços

prestados ao nosso país, legou em longo prazo para a "presidenta" uma

herança maligna sem precedentes. O senador alguma vez na vida já se

deteve pensando, assim de leve, nos problemas a menos que teria Dona

Dilma se não fossem os seus estranhos devaneios entreguistas? A grande

realidade é que por causa deles, "nobre parlamentar", se criou corpo

no País um complexo de tirânica subserviência aos desígnios dos que

mandam porque podem, coisa jamais vivida pela nacionalidade até então.




Veja bem, senador, em seu governo se passou a consentir o desarmamento

e controle de armas nucleares, apesar de todo o aconselhamento

contrário da assessoria militar. Eu lhe pergunto: não fosse isso,

estaria o País hoje, no afogadilho, correndo atrás para gastar suas

divisas em compra de armamentos nos mesmos "mercadores da morte

homiziados no "Conselho de Segurança da ONU"? Mas sua

irresponsabilidade não parou por aí, é de pasmar, até armas

químico-biológicas entraram na negociação". Parlamentar, que desatino,

nunca passou pela sua cabeça que este devaneio transformou sua Pátria

em verdadeira "casa da mãe Joana", que se submete porque precisa.




A seguir, o seu governo, em completo desatino, manifestou disposição

de aceitar diretrizes do Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis,

reconhecendo que esta decisão não implicaria em restrições de qualquer

tipo ao programa espacial brasileiro e tampouco prejudicaria a

cooperação internacional pertinente a tais programas. Senador Collor,

por Deus, que reconhecimento mais patético esse! Em verdade, com estes

mísseis, que já poderiam estar em estágios bem mais avançados de

desenvolvimento pela indústria nacional, a compra de caças e a

construção de submarinos nucleares se faria até em condições de melhor

barganha.




Senador Fernando Collor, gerador do "KOZOVO YANOMAMY", vossa

excelência tem idéia do que seja um adestramento diuturno em combate

na selva? Pois o senhor, assim como FHC mais adiante, que aderiu ao

TNP, condenou a juventude amazonense, que incorpora anualmente no

Exército Brasileiro, a este sacrifício desumano. Que se diga, a mais

miserável opção estratégica que nos sobrou, graças a uma lamentável

falta de visão prospectiva. Não tenha dúvida o "preclaro" político, os

brasileiros até hoje se quedam a conjeturar sobre as motivações

existentes àquela época para que no seu governo se renunciasse ao

domínio de tecnologias de ponta que iriam poupar o soldado brasileiro

do confronto, substituindo-o pela dissuasão.




Ao colegiado de mentecaptos que o alçou à Presidência da Comissão de

Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, portanto, mais uma

vez, os pêsames da nação brasileira, posto que sua nomeação lamentável

para cargo de tamanha envergadura estratégica só veio a corroborar

novamente para o descrédito de uma já decadente classe política. Por

isso mesmo, diante dos fatos e por coerência, tome um "chazinho de

simancol’ e renuncie ao cargo na investidura senatorial que preside.




Paulo Ricardo da Rocha Paiva

Coronel de Infantaria e Estado-Maior

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