Folha de S. Paulo
29/9/2012
ARGENZUELA
Medidas recentes na Argentina com relação a economia e mídia aproximam o
governo Cristina do modelo adotado pelo aliado Chávez
SYLVIA COLOMBO
DE BUENOS AIRES
FLÁVIA MARREIRO
DE SÃO PAULO
'Não queremos virar a Venezuela', dizem cartazes levados por manifestantes reunidos
nos últimos meses, na Praça de Maio e em outros pontos da capital argentina.
Os panelaços em Buenos Aires, comandados pelas classes média e média alta, são
uma demonstração de que os opositores encontraram um novo e incômodo rótulo para
colar na presidente argentina, Cristina Kirchner.
As diferenças entre os dois países são grandes, mas medidas recentes trouxeram ecos
de Caracas ao clima argentino. '[Exceto Chávez], a única outra personalidade que
reúne em termos populares uma forte presença midiática e que prega uma esquerda
para não dizer populista, popular, anti-imperalista é Cristina Kirchner', disse
recentemente o jornalista e escritor da 'New Yorker' Jon Lee Anderson, um observador
das duas últimas décadas políticas na região.
A Argentina possui mais vigor institucional do que seu aliado ao norte, um 'regime
híbrido' com desmontagem paulatina do sistema de pesos e contrapesos do sistema
democrático.
E até agora, apesar dos rumores, Cristina não fez nenhum movimento para mudar a
Constituição e conseguir direito a tentar terceiro mandato, como fez Chávez.
Mas, na Argentina, os jornais opositores são alvo de pressões intensas por parte do
kirchnerismo, e há leis que os prejudicam aprovadas no Congresso, como a que
estatiza o papel-jornal e a que veta que um grupo de mídia atue em várias frentes.
Na Venezuela, o cenário é o mesmo, mas há agravantes: o governo não renovou a
concessão da então maior TV do país, a RCTV, em 2007, lançando um manto de temor
sobre os demais grupos. Há casos de jornalistas e editores detidos por reportagens.
As últimas medidas do governo argentino com relação à compra de dólares e à
exigência de explicações para quem quer viajar aumentaram a sensação de parte da
sociedade de que o país pode seguir o caminho da nação comandada por Chávez.
Na Venezuela, a compra de dólares é muito mais controlada, havendo mais de uma
cotação da moeda norte-americana, dependendo do comprador e da intenção.
Os argentinos se preocupam com o fato de algumas decisões de Cristina apontarem
para o mesmo rumo. A expropriação da petrolífera YPF, quebrando contratos com a
Repsol, causou forte repercussão negativa entre os que pensam que o governo deveria
zelar pela reputação do país internacionalmente.
Além disso, a promiscuidade entre Judiciário e governo se faz mais evidente nas
tentativas dos kirchneristas de proteger o vice, Amado Boudou, das acusações de
tráfico de influência.
Tanto o juiz como o promotor que cuidavam do caso foram substituídos.
Também aponta uma semelhança com o sistema venezuelano a crescente intervenção
do Estado na economia, o que os kirchneristas chamam de 'modelo', que caracteriza
sua gestão.
XXX
O Globo
29/09/2012
MENOS JOIAS NA COROA
Banco Central vende 11 toneladas do metal em ação vista como sinal de falta de
dólares
Janaína Figueiredo
Correspondente
Janaina Lage
BUENOS AIRES E RIO
Um ano depois do desfile de caminhões blindados que marcou a chegada a Caracas do
ouro repatriado pelo presidente Hugo Chávez, o país decidiu se desfazer de parte de
suas 'joias da coroa' pouco antes das eleições de 7 de outubro. Um relatório do FMI,
divulgado pela Reuters, mostra que, neste ano, já foram vendidas 10,93 toneladas do
metal. Deste total, somente em agosto foram 3,2 toneladas, equivalentes a cerca de 1%
do estoque. A medida é considerada atípica num cenário de incerteza na economia
global, em que a maior parte dos países opta por acumular reservas no lugar de vendêlas.
Especialistas ouvidos pelo GLOBO afirmam que a decisão do Banco Central da
Venezuela (BCV) reflete a falta de liquidez. A venda de ouro, ainda que pontual,
ressalta, segundo economistas, um quadro de aumento de gastos em ano eleitoral,
gestão inadequada das receitas do petróleo, alta de importações e imperícia no manejo
das reservas.
A venda foi confirmada por Ricardo Sanguino, presidente da Comissão de Finanças da
Assembleia Nacional. Simpatizantes do governo dizem que a medida é uma ação
normal e atribuem as críticas a uma 'operação da oposição para prejudicar o governo
na campanha'.
- Não houve perda para o país, não existe uma estratégia de venda de ouro - disse o
ex-ministro de Finanças do governo Chávez e membro da diretoria do Partido Socialista
Unido da Venezuela (PSUV), Rodrigo Cabezas.
Para outros economistas, no entanto, o gesto reforça que a própria decisão de repatriar
o metal foi equivocada. Na prática, ela teria dificultado o acesso a crédito, segundo
Efraín Velázquez, presidente do Conselho Nacional de Economia.
- Foi um sinal da inconsistência da política econômica. A maioria dos países mantém
suas reservas em ouro no exterior. E a partir disso realiza operações de crédito em que
o metal serve como garantia. Agora, tivemos que vender.
O presidente da consultoria Econométrica, Angel García Banchs, tem avaliação similar:
- Quando um Banco Central vende ouro, é como se começasse a vender as joias da
coroa. Isso manda um mau sinal para os investidores.
CÂMBIO CONTROLADO
Segundo Banchs, as reservas internacionais do país somam US$ 25 bilhões. O
economista calcula que, para operar com tranquilidade, a Venezuela necessitaria do
triplo. O objetivo seria contar com uma espécie de colchão ou blindagem contra
variações do preço do petróleo, que responde por 60% da entrada de divisas.
Para José Guerra, ex-chefe dos economistas do BCV, o governo não tinha outra
alternativa diante da falta de liquidez. As 10,93 toneladas seriam equivalentes a US$
750 milhões.
- Temos um déficit muito grande e o dinheiro do petróleo já não é suficiente - disse.
Mesmo com os preços do petróleo acima dos US$ 100 e com o maior volume de
reservas confirmadas de petróleo no mundo, a estatal PDVSA produz abaixo da
capacidade e o país registrou recentemente dois acidentes graves nas refinarias de
Amuay e El Palito.
Velázquez destaca que, no ano da corrida eleitoral mais disputada desde que Chávez
chegou ao poder, o governo aumentou não só o gasto público como as importações,
que são controladas e subiram mais de 20% no último ano. Cerca de 80% dos produtos
são importados, numa lista que inclui leite em pó e carne, vendidos a preços
subsidiados em mercados populares. Desde 2003, o governo controla o câmbio, fixado
em 4,3 bolívares. Com inflação em alta, os venezuelanos buscam preservar o poder de
compra adquirindo dólares no mercado paralelo. Para eles, o preço não para de subir.
Segundo o site Lechuga Verde já está acima de 12 bolívares.
& 39;HÁ NÍVEL SUFICIENTE DE DIVISAS& 39;
Para o presidente da Comissão de Finanças e Desenvolvimento Econômico,
críticas à operação são rumores para gerar angústia no país
Paula Daibert
Especial para O GLOBO
CARACAS
O deputado do PSUV e presidente da Comissão de Finanças e Desenvolvimento
Econômico Ricardo Sanguino diz que o país administra recursos de forma
independente.
O objetivo da venda de ouro foi cobrir a escassez de dólares no país?
As vendas realizadas pelo Banco Central da Venezuela são atividades normais. Somos
um país produtor de ouro, que monetiza o ouro. Não houve decisão ilegal, nem
nenhuma decisão para obter divisas adicionais às que temos pela via normal de
ingresso no país. Isso são rumores para tentar criar uma situação de angústia nos
movimentos financeiros e econômicos do país. Presumimos que venham de grupos
opositores, mas o FMI não fez nenhuma observação sobre o manejo indevido de
reservas de ouro.
Há escassez de dólares em espécie?
Não. Há um nível suficiente de divisas para transações realizadas com o exterior. Mas
não deve haver divisas nas mãos de todo mundo. Temos uma lei de crimes cambiais
que estabelece que os cidadãos podem ter até US$ 10 mil em espécie por pessoa.
Houve redução da exportação de petróleo após os acidentes nas refinarias de Amuay e
El Palito?
Não, os acidentes não afetam a exportação. O país tem uma margem nos níveis de
produção, armazenamento e exportação que cobre qualquer contingência.
Não é contraditório vender reservas pouco depois de repatriá-las?
Não. As reservas são estratégicas. Não é anormal que se tenha trazido ao país e que
depois ela tenha sido vendida. São recursos do Estado, manejados com independência.
Na Venezuela, administramos os recursos públicos independentemente das técnicas e
critérios do FMI e do Banco Mundial, que querem impor seus critérios.
color:mediumblue">Mensalão no STF:
font-family:Verdana;color:red">Faltam Lula, Lulinha, o BMG, Romero Jucá,
font-family:Verdana;color:red">Daniel Dantas, João Batista de Abreu, Márcio Alaor de Araújo, Ivan Guimarães,
font-family:Verdana;color:red">Ricardo Annes Guimarães, Flávio Pentagna Guimarães,
font-family:Verdana;color:red">Fernando Pimentel, Carlinhos Cachoeira
font-family:Verdana;color:red">e Dilma Rousseff, a 'filha do mensalão'
Provas do envolvimento dos acima citados no Mensalão:
O mensalão em 38 fotos
A cronologia do escândalo do mensalão
E Dirceu e LuLLa não sabiam de nada?
O Chefe, de Ivo Patarra
Planalto fez gestão para poupar Lulinha
Lula, o BMG e o tenebroso decreto de sexta-feira, 13
Verdana">Advogado de Jefferson diz que Lula era o chefe do mensalão
Verdana">Procurador gaúcho responsabiliza Lula por mensalão
Verdana">Nervos demais, Lula de menos no mensalão
As provas contra o BMG
Verdana">MPF acusa Lula de improbidade por favorecer BMG
Verdana">Ministério Público Federal entra com ação contra Lula
Verdana">Lula e ex-ministro são acusados de favorecer Banco BMG
Verdana">MPF/DF PEDE CONDENAÇÃO DO EX-PRESIDENTE LULA
Ministério Público pede bloqueio dos bens de Lula
Banco do Brasil vai incorporar o deficitário Banco Popular
Os esquecidos do mensalão
Os segredos de Valério - Reinaldo Azevedo
Carlinhos Cachoeira - Wikipédia, a enciclopédia livre
Verdana">Há seis anos, Cachoeira era personagem da CPI dos Bingos, a & 39;CPI do fim do mundo& 39;
Verdana">Cachoeira teria ligações com executivo da construtora Delta
Delta recebeu dinheiro do PAC por obra inexistente
Delta financiou a campanha presidencial de Dilma
Imagens de O Chefe Lula
Autópsia da corrupção: Maurício Marinho, dos Correios, recebe propina
Extraído da WikipédiaVerdana"> (http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlinhos_Cachoeira):
Carlos Augusto de Almeida Ramos,cite_note-STJ_HC-0">[1] mais conhecido como Carlinhos Cachoeira, também denominado pela imprensa de Carlos Augusto Ramos (Anápolis, 3 de maio de 1963cite_note-Amigo_Lereia-1">[2]), é um empresário brasileiro, preso sob acusações como envolvimento no crime organizado e corrupção.
O nome de Carlinhos Cachoeira ganhou repercussão nacional em 2004 após a divulgação de vídeo gravado por ele onde Waldomiro Diniz, assessor do então ministro da Casa Civil José Dirceu, lhe faz pedido de propina para arrecadar fundos para a campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores e do Partido Socialista Brasileiro no Rio de Janeiro. Em troca, Diniz prometia ajudar Carlinhos Cachoeira numa concorrência pública carioca. A divulgação do vídeo se transformou no primeiro grande escândalo de corrupção do governo Lulacite_note-2">[3]cite_note-3">[4]
color:red">Veja o mensalão em história de quadrinhos:
Leia os textos de Félix Maier acessando o blog e sites abaixo:
Verdana">PIRACEMA - Nadando contra a corrente
Mídia Sem Máscara
Netsaber
Verdana">Usina de Letras
font-family:Verdana">
Para conhecer a história do terrorismo esquerdista no Brasil, acesse:
font-style:normal;mso-bidi-font-style:italic">Para conhecer o terrorismo biológico de petistas contra plantações de cacau no Sul da Bahia clique em
http://veja.abril.com.br/210606/p_060.html
Leia sobre o Movimento Militar de 31 de Março de 1964: O Cruzeiro - 10 de abril de 1964 - Edição extra
Leia sobre os antecedentes do Movimento de 1964 em Guerrilha comunista no Brasil e Apoio de Cuba à luta armada no Brasil: o treinamento guerrilheiro
Leia Julgamentos da Contrarrevolução de 1964 - Rachel de Queiroz, Roberto Marinho, Editorial do JB e Luiz Inácio Lula da Silva
font-style:normal">Chutes no traseiro: dê com força, que eu gosto...
No texto 'Mas como aconteceu?', o general Azevedo fala na ignominiosa cavardia de nossos chefes militares, de 'dar as costas' à canalha esquerdista, ou seja, de não responder devidamente aos ataques que vêm de todos os lados contra as Forças Armadas, especialmente contra o Exército. Lembro-me de um ditado árabe que diz, 'se você não quiser levar um soco no estômago, dê as costas ao adversário'. É o que os chefes militares estão fazendo há muitos anos. Ao dar as costas, eles não levam socos no estômago, mas acabam levando chutes no traseiro. Como os chutes no traseiro são cada vez mais fortes, e eles não reclamam, supõe-se que estão gostando de apanhar. Masoquistas, querem é mais chute na bunda! Pois então, dá-lhe pontapé! Que seja cada vez mais forte, até que abandonem a covardia. Enfim, é a 'síndrome de Pilatos' em açãofont-family:Verdana;color:blue">: "Parece uma informação médica, mas trata-se, na realidade, de uma forma de conduta que autoridades têm se valido com muita frequência nos dias de hoje. Isso é tão mais grave, na medida em que a isenção de responsabilidade envolve questões de dolo moral e ético, presenciada por muitos, e criminosa quando se trata de ações realizadas no passado" (Capitão-de-Mar-e-Guerra Waldemar da Mouta Campello Filho, in "Síndrome de Pilatos" - http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=65355&cat=Artigos&vinda=S, acesso em 17/9/2012). (F. Maier)
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