29/09 - A mágica de Cristina
Editorial
O Estado de São Paulo - 29/09/2012
No mundo da fantasia da presidente Cristina Kirchner, quem ganha 13 pesos por dia, o equivalente a R$ 5, já não é mais considerado pobre na Argentina.
É o que mostra o mais recente cálculo do Instituto Nacional de Estatística e Censo (Indec), o órgão que desde 2007, na presidência de Néstor Kirchner, torce números para servir aos interesses populistas da Casa Rosada.
Para considerar verdadeira a última projeção publicada pelo Indec, seria preciso aceitar que uma família argentina típica, com quatro pessoas, conseguiria pagar suas contas, alimentar-se, vestir-se, manter a saúde, estudar e ainda divertir-se com 1.555 pesos (R$ 673) mensais, como mostra o Clarín (24/9). Esse critério sugere que seria possível fazer todas as refeições do dia com 6 pesos (R$ 2,50). Não parecem números razoáveis, sob qualquer ponto de vista, mas são justamente esses dados que o governo de Cristina usa para vangloriar-se de ter reduzido a pobreza para menos de 6,5% da população, tornando a miséria praticamente inexistente - mesmo num país que está em crise crônica.
A diferença entre os delírios oficialistas de Cristina e o mundo real impressiona. Tomando-se a inflação real, e não a oficial, uma família argentina precisaria de 3.600 pesos (R$ 1.560) mensais para deixar de ser pobre. Com isso, o porcentual de pobres na Argentina saltaria dos alegados 6,5% para 21,9%, segundo levantamento da Universidade Católica Argentina. Em números absolutos, significa que o governo argentino quer suprimir, numa canetada, 6 milhões de pobres das estatísticas, reduzindo o total para parcos 2,6 milhões. Em sua defesa, o Indec alega que a linha de pobreza que utiliza é meramente 'teórica', mas o fato é que ela é explorada para respaldar o discurso sobre o alegado sucesso das políticas sociais de Cristina.
Tal manipulação dos índices econômicos já se tornou a marca da Argentina kirchnerista - a ponto de a revista The Economist ter anunciado, em fevereiro, que não publicaria mais a inflação oficial do país, num texto sob o sugestivo título Não minta para mim, Argentina. A distorção no cálculo da inflação, por exemplo, prejudica não somente a estimativa da linha de pobreza, mas também a projeção sobre o próprio crescimento do país. Ao considerar uma inflação de 10% anuais, o governo induziu ao cálculo de que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,5% no primeiro semestre em relação a igual período de 2011. Mas analistas mostram que essa expansão provavelmente não superou 1%, porque é preciso levar em conta uma alta de preços muito mais acentuada - a média das consultorias independentes é de inflação de 23,4% neste ano.
A discrepância entre os números explica por que, desde 2009, o governo dos Kirchners acusa as empresas que tentam calcular a inflação real de especular no mercado usando o aumento do custo de vida. Mais de uma dezena delas teve seu funcionamento prejudicado em razão de processos judiciais movidos pela Casa Rosada. Periodicamente, porém, o governo argentino passa o vexame de ser admoestado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que divulga as estimativas de inflação do país com ressalvas. Há poucos dias, o FMI expressou 'preocupação' com as estatísticas oficiais da Argentina e cobrou que elas fossem melhoradas 'sem mais demora'.
Não se pode menosprezar o esforço, ainda que por meio de assistencialismo, para tirar milhões de pessoas da miséria. A Universidade Católica Argentina - a mesma que verificou as distorções nos números de Cristina - atesta que o índice de pobreza recuou de 26,9% em 2007 para 21,9% em 2011, e o de indigência caiu de 8,1% para 5,4% no mesmo intervalo, o que é um grande avanço, considerando-se que o desastre econômico do início deste século fez a pobreza chegar a 45% no país. No entanto, na ânsia de supervalorizar seu governo na área social, Cristina abusa da prestidigitação estatística, que faz desaparecer os pobres. Algo semelhante ocorre no Brasil, onde, segundo a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, já é considerado de 'classe média' quem ganha pouco menos de R$ 10 por dia, ou apenas R$ 291 por mês. A diferença é que, aqui, os números não são falsificados.
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Aqui é tudo alegria: quem ganha 291 reais por mês virou classe média
Por: Carlos Brickmann
Fonte: Blog do Noblat
Se o caro leitor não puder almoçar seu arroz com feijão, salada, bife e sobremesa, resolva o problema com uma folha de alface, duas ervilhas e um grão de milho. Pode não ser satisfatório, mas o caro leitor não deixou de almoçar.
Se o caro leitor ganha muito pouco e está abaixo da linha da pobreza, resolva o problema com as estatísticas do governo federal: de acordo com a Secretaria de Assuntos Estratégicos da presidente Dilma Rousseff, quem ganha mais de 291 reais por mês integra a classe média.
Assim foi possível fazer com que 35 milhões de brasileiros se alçassem à classe média nos dez anos de governo petista.
É simples assim: uma pessoa não precisa ganhar mais de dez reais por dia para entrar na classe média. Um casal que ganhe, em conjunto, 582 reais por mês será também de classe média.
Pronto: no Brasil, só é pobre quem quer.
Mas há limites para ser de classe média. Quem ganhar a partir de 1.019,10 reais por mês será de classe alta. A história de achar que classe alta é coisa para Eike Batista está errada: neste país em que se plantando tudo dá (especialmente notícias), até professor, mesmo ganhando o que ganha, pertence à classe alta.
O pessoal que tem recursos para comprar deputado mensaleiro, dar carona de jatinho a quem toma decisões sobre concorrências, fotografar a esposa usando sapatos de sola vermelha, esse nem chega a ter classificação.
Político corrupto, dos que trocam apoios por Ministérios, está tão alto que a verdade se restabelece sozinha: este não tem classe, nem categoria.
A classe média (de verdade) paga a conta.
0000cd;">normal">Milagre petista da ascensão social
0000cd;">Félix Maier
0000cd;">Infelizmente, Castello Branco era contrário à propaganda das realizações de seu governo. Esse foi o maior erro de Castello e dos governos que o sucederam. As realizações dos militares foram estupendas, como a hidrelétrica de Itaipu - que consumiu em aço o equivalente a 380 torres Eiffel -, transformando o Brasil na 8ª potência econômica em uma década. Em 1963, o PIB era equivalente a 20,6 bilhões de dólares e as exportações, 1,4 bilhão de dólares, com saldo negativo de 244 milhões de dólares. Em 1984, as exportações somavam 27 bilhões de dólares. As realizações dos militares são lembradas, com detalhes, pelo Gen Div Luiz Augusto Cavalcante Moniz de Aragão na História Oral do Exército, 1964, Tomo 12, pg. 91 a 124. Em outubro de 2003, o jornal O Globo estampava a seguinte manchete: "O Brasil passa de 8ª. à 15ª. economia do mundo". No início do governo Dilma Rousseff, o governo alardeava que o País tinha chegada à 6ª. posição, quanto ao PIB. Ocorre que, embutido, estava uma mentira petista, pois o cálculo era simplista, apenas uma conversão do PIB para o dólar bastante desvalorizado, sem levar em conta o valor de compra do real (paridade do poder de compra). Em 2012, o governo Dilma se superou: classificou como classe média os que auferem renda familiar per cápita entre R$ 291,00 e R$ 1.019,00. Ou seja, quem recebe 2 salários mínimos, para os petistas, pertence à baixa classe alta! E quem recebe acima de R$ 2.480,00, pertence à classe alta! Com inveja do "milagre brasileiro" dos militares, os petralhas criaram o milagre da ascensão social das massas, numa canetada! - cfr. 0000cd;">http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1097561-classe-media-tem-renda-per-capita-de-r-291-a-r-1019-diz-governo.shtml0000cd;">.
color:mediumblue">Mensalão no STF:
font-family:Verdana;color:red">Faltam Lula, Lulinha, o BMG, Romero Jucá,
font-family:Verdana;color:red">Daniel Dantas, João Batista de Abreu, Márcio Alaor de Araújo, Ivan Guimarães,
font-family:Verdana;color:red">Ricardo Annes Guimarães, Flávio Pentagna Guimarães,
font-family:Verdana;color:red">Fernando Pimentel, Carlinhos Cachoeira
font-family:Verdana;color:red">e Dilma Rousseff, a 'filha do mensalão'
Provas do envolvimento dos acima citados no Mensalão:
O mensalão em 38 fotos
A cronologia do escândalo do mensalão
E Dirceu e LuLLa não sabiam de nada?
O Chefe, de Ivo Patarra
Planalto fez gestão para poupar Lulinha
Lula, o BMG e o tenebroso decreto de sexta-feira, 13
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Os segredos de Valério - Reinaldo Azevedo
Carlinhos Cachoeira - Wikipédia, a enciclopédia livre
Verdana">Há seis anos, Cachoeira era personagem da CPI dos Bingos, a &
39;CPI do fim do mundo&
39;
Verdana">Cachoeira teria ligações com executivo da construtora Delta
Delta recebeu dinheiro do PAC por obra inexistente
Delta financiou a campanha presidencial de Dilma
Imagens de O Chefe Lula
Autópsia da corrupção: Maurício Marinho, dos Correios, recebe propina
Extraído da WikipédiaVerdana"> (http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlinhos_Cachoeira):
Carlos Augusto de Almeida Ramos,cite_note-STJ_HC-0">[1] mais conhecido como Carlinhos Cachoeira, também denominado pela imprensa de Carlos Augusto Ramos (Anápolis, 3 de maio de 1963cite_note-Amigo_Lereia-1">[2]), é um empresário brasileiro, preso sob acusações como envolvimento no crime organizado e corrupção.
O nome de Carlinhos Cachoeira ganhou repercussão nacional em 2004 após a divulgação de vídeo gravado por ele onde Waldomiro Diniz, assessor do então ministro da Casa Civil José Dirceu, lhe faz pedido de propina para arrecadar fundos para a campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores e do Partido Socialista Brasileiro no Rio de Janeiro. Em troca, Diniz prometia ajudar Carlinhos Cachoeira numa concorrência pública carioca. A divulgação do vídeo se transformou no primeiro grande escândalo de corrupção do governo Lulacite_note-2">[3]cite_note-3">[4]
color:red">Veja o mensalão em história de quadrinhos:
Leia os textos de Félix Maier acessando o blog e sites abaixo:
Verdana">PIRACEMA - Nadando contra a corrente
Mídia Sem Máscara
Netsaber
Verdana">Usina de Letras
font-family:Verdana">
Para conhecer a história do terrorismo esquerdista no Brasil, acesse:
font-style:normal;mso-bidi-font-style:italic">Para conhecer o terrorismo biológico de petistas contra plantações de cacau no Sul da Bahia clique em
http://veja.abril.com.br/210606/p_060.html
Leia sobre o Movimento Militar de 31 de Março de 1964: O Cruzeiro - 10 de abril de 1964 - Edição extra
Leia sobre os antecedentes do Movimento de 1964 em Guerrilha comunista no Brasil e Apoio de Cuba à luta armada no Brasil: o treinamento guerrilheiro
Leia Julgamentos da Contrarrevolução de 1964 - Rachel de Queiroz, Roberto Marinho, Editorial do JB e Luiz Inácio Lula da Silva
font-style:normal">Chutes no traseiro: dê com força, que eu gosto...
No texto 'Mas como aconteceu?', o general Azevedo fala na ignominiosa cavardia de nossos chefes militares, de 'dar as costas' à canalha esquerdista, ou seja, de não responder devidamente aos ataques que vêm de todos os lados contra as Forças Armadas, especialmente contra o Exército. Lembro-me de um ditado árabe que diz, 'se você não quiser levar um soco no estômago, dê as costas ao adversário'. É o que os chefes militares estão fazendo há muitos anos. Ao dar as costas, eles não levam socos no estômago, mas acabam levando chutes no traseiro. Como os chutes no traseiro são cada vez mais fortes, e eles não reclamam, supõe-se que estão gostando de apanhar. Masoquistas, querem é mais chute na bunda! Pois então, dá-lhe pontapé! Que seja cada vez mais forte, até que abandonem a covardia. Enfim, é a 'síndrome de Pilatos' em açãofont-family:Verdana;color:blue">: "Parece uma informação médica, mas trata-se, na realidade, de uma forma de conduta que autoridades têm se valido com muita frequência nos dias de hoje. Isso é tão mais grave, na medida em que a isenção de responsabilidade envolve questões de dolo moral e ético, presenciada por muitos, e criminosa quando se trata de ações realizadas no passado" (Capitão-de-Mar-e-Guerra Waldemar da Mouta Campello Filho, in "Síndrome de Pilatos" - http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=65355&cat=Artigos&vinda=S, acesso em 17/9/2012). (F. Maier)
Faça o download do ORVIL - O Livro Negro do Terrorismo no Brasil: http://www.averdadesufocada.com/images/orvil/orvil_completo.pdf
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