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Mensalão e eleição, nada a ver
555;font-family:Georgia,Helvetica,Arial,Sans-Serif;line-height:140%;font-size:13px"> Posted: 02 Sep 2012 02:42 PM PDT
Por Guilherme Fiuza - Revista Época
ÉPOCA - edição 745)
O julgamento do mensalão começou muito bem, com exibições em grande estilo do procurador-geral, do relator e do revisor, com citações a Chico Buarque, Cazuza, Drummond, Fernando Pessoa e Camões. Já foi pedida a condenação de alguns famosos vilões do escândalo, incluindo o diretor do Banco do Brasil que o Tribunal de Contas da União tentou proteger, num arranjo sombrio com o governo popular. O show, portanto está ótimo. Pena que o eleitorado brasileiro não esteja assistindo.
A campanha para as eleições municipais 2012 começou como se o mensalão tivesse acontecido 50 anos Antes de Cristo (ou de Lula, tanto faz). Candidatos em todo o país disputam o apoio do messias petista, e se exibem ao lado dele no horário eleitoral gratuito - mostrando que, só em gravação de propaganda política, Lula trabalhou nos últimos meses mais do que o governo inteiro. No momento em que se julga o maior escândalo da história da República, envolvendo todos os homens do então presidente, os candidatos por ele apoiados vão muito bem, obrigado, nas intenções de voto.
O cenário eleitoral está tão tranquilo, que até o mensaleiro João Paulo Cunha, considerado culpado pelo ministro-relator Joaquim Barbosa - portanto correndo o risco de ir preso -, é candidatíssimo a prefeito de Osasco, e não se esconde de ninguém. Se ele cair, não tem problema. A máquina de eleger gente está em grande forma, Lula e Dilma são os maiores cabos eleitorais da eleição, e o mensalão não vai atrapalhar mais um banho de urna em escala nacional.
A tomada dos municípios, como se sabe, sempre foi a base da indústria fisiológica do PT & simpatizantes. Ás vezes alguém atravessa o samba, como no assassinato do prefeito Celso Daniel, e aí o país se lembra que a revolução companheira é feita de propina e lixo, ou vice-versa, e que não é seguro deixar os revolucionários sem receber. Mas logo depois escorre tudo para a pré-história, como se vê agora com o mensalão. Chega a ser comovente que um ex-presidente citado a todo momento no maior julgamento da corte suprema, com seu nome rodeado por golpistas e salafrários hospedados em seu grupo político, ressurja como estrela das próximas eleições.
Se tudo correr bem para as "forças populares" na votação de outubro, como a campanha já indica, em 2014 o país poderá decidir seu rumo de acordo com a nova forma de alternância no poder: Dilma ou Lula.
Não será uma escolha tão difícil assim. Haverá debates profundos sobre qual dos dois é mais amigo de Hugo Chávez, ou quem alcançará primeiro o populismo desvairado de Cristina Kirchner, mas a essência é a mesma - como mostra a compra do apoio de Maluf para a candidatura Haddad, descrita em detalhes sórdidos por Luíza Erundina.
Por falar em Haddad, sua candidatura também já demonstrou imunidade ao show do mensalão - apesar de urdida na marra por Lula com supervisão de Dirceu. Enquanto o assalto dos companheiros era cantado em prosa e verso pelos juízes do Supremo, o candidato do PT saiu da patinação e cresceu 50%, graças à porção paulistana da "pátria mãe tão distraída".
Tão distraída que nem nota a relação entre a avacalhação do ano letivo nas universidades públicas e a gestão educacional do candidato a prefeito de São Paulo. No MEC, como se sabe, Fernando Haddad fez o que faz todo ministro do PT: política. Defendeu livros com erros de português para agradar ao povão, fez comícios sobre cotas para minorias, tentou emplacar um kit gay como pedagogia eleitoreira, mergulhou na campanha presidencial de Dilma enquanto o Enem bagunçava a vida dos estudantes brasileiros - enfim, mostrou por A + B ser a pessoa certa para administrar a maior cidade do país.
Mas os méritos não são só dele. Dilma Rousseff tem sido elogiada até pela imprensa burguesa (que conspira contra o governo popular, como denunciou o nosso Delúbio) na forma de enfrentar a greve nas universidades, e no funcionalismo em geral. Dizem que com Dilma acabou a moleza para os sindicalistas. Se com esse rigor todo a população é chantageada pela Polícia Federal nos aeroportos e estradas, imagine-se como seria com a moleza.
Não adianta. O império dos coitados veio para ficar. E com essas filas imensas, nem dá mais para dizer que a melhor saída é o aeroporto.
Melô do mensalão
Félix Maier
dezembro de 2005
Delúbio Soares riu na cara de todos os brasileiros ao dizer que, no futuro, as denúncias da corrupção petista, como o mensalão, serão apenas uma piada de salão. Lula, dentro do mesmo espírito de deboche, disse que mensalão não existe, no máximo será tema de sambistas e pagodeiros para o próximo carnaval. É o cúmulo do cinismo, pois a Polícia Federal descobriu que, somente nas empresas de Marcos Valério, foram encontradas mais de 80.000 notas frias. Como disse Diogo Mainardi na revista Veja (n. 1934, de 7/12/2005), 'Lula já teria sido deposto se jornais, revistas e redes de televisão não estivessem tomados por seus partidários'. Nem foi preciso Mainardi lembrar as falanges petistas que protegem o corrupto regime comunofascista de Lula, fazendo marchas de protestos a favor, como a UNE, a CUT e o MST, em troca de farta verba pública. A corrupção sistêmica da República dos Barbudinhos está sendo acintosamente ignorada pela OAB e pela ABI, que dinamitaram Collor e se calam covardemente diante de uma corrupção mil vezes mais grave.
Atendendo à proposta de Lula, fiz uma singela composição, Melô do mensalão. A letra deverá ser marcada em ritmo de rap (ritmo e palavrão), gênero musical preferido de marginais como os traficantes de drogas dos morros cariocas. Uma questão de coerência.
Refrão:
0000cd;">Já disse com muito veneno
0000cd;">Zulaiê Cobra numa piada de salão:
0000cd;">Na República dos Bandidos,
0000cd;">O chefe é o Bandidão (bis)
Lula, alienado como um mongol,
Repete que não sabe de nada não.
Que tudo é tramóia das elites,
Que querem pisá-lo no chão.
Apesar das 80.000 notas frias de Valério,
Lula diz que não existe mensalão.
A gente manda o homem pro Pinel
Ou para uma cela do cadeião?
Refrão...
Muito antes da roubalheira atual,
Já tinha malandro de montão.
A CPI do Banestado foi enterrada
Por mais de um Mentor de plantão.
Atendendo a petistas e tucanos,
As investigações foram pro lixão.
Isso prova que Lula e FHC
São gêmeos siameses, mermão!
Refrão...
A máfia não gosta só de dólares
Pra forrar o largo cuecão.
Tem contas em paraísos fiscais,
Pra enfrentar qualquer furacão.
Enquanto prega o desarmamento,
Põe na cintura um tresoitão.
De Toninho do PT a Celso Daniel
Já foram nove pro caixão.
Refrão...
Não é só de dinheiro
Que vive a Bancada do Mensalão.
Alugaram uma casa em Brasília
Pra dar asas à imaginação.
Contrataram as meninas de Mary Corner
Pra baixar o tesão.
O professor estava certo
Ao bater no Zé com o bengalão.
Refrão
O comunista Aldo 'Dia do Saci' Rebelo,
Foi eleito pela Frente do Mensalão.
Ateu, o substituto de Severino
Falou a frase mais engraçada da estação:
Pediu para que o coronel Nhô Cêncio
Não brigasse, "pelo amor de Deus!", no verde salão.
Arthur Virgílio e o grampinho ACM Neto
Prometeram dar uma surra no Lula, na mão.
Refrão...
Roberto Jefferson estava certo
Ao apontar o dedo na cara do Frestão:
Sai rapidinho daí, Zé, senão
Você leva o presidente de roldão.
Abi Ackel não viu nada de anormal
Dentro da CPI do Mensalão.
A única coisa que ele enxerga
É pedra preciosa na mão...
Refrão...
A bordo do Air Force 51 (Aerolula),
O presidente passeia pelo sertão.
O Bolsa-Família se tornou
O voto de curral em moderna versão.
Bem-vindo dinheiro de Cuba e de Angola,
E de estatais e fundos de pensão!
Apesar da roubalheira petista,
Lula sobe nas pesquisas de opinião.
Que nação!
color:red">Mensalão no STF: Faltam Lula, Lulinha, o BMG, Romero Jucá,
Daniel Dantas, João Batista de Abreu, Márcio Alaor de Araújo,
Ricardo Annes Guimarães, Flávio Pentagna Guimarães,
Fernando Pimentel, Carlinhos Cachoeira e
Dilma Rousseff, a 'filha do mensalão'
Provas do envolvimento dos acima citados no Mensalão:
O mensalão em 38 fotos
A cronologia do escândalo do mensalão
E Dirceu e LuLLa não sabiam de nada?
O Chefe, de Ivo Patarra
Planalto fez gestão para poupar Lulinha
Lula, o BMG e o tenebroso decreto de sexta-feira, 13
Advogado de Jefferson diz que Lula era o chefe do mensalão
Procurador gaúcho responsabiliza Lula por mensalão
Nervos demais, Lula de menos no mensalão
normal">As provas contra o BMG
MPF acusa Lula de improbidade por favorecer BMG
Ministério Público Federal entra com ação contra Lula
Lula e ex-ministro são acusados de favorecer Banco BMG
MPF/DF PEDE CONDENAÇÃO DO EX-PRESIDENTE LULA
Os esquecidos do mensalão
Carlinhos Cachoeira - Wikipédia, a enciclopédia livre
Há seis anos, Cachoeira era personagem da CPI dos Bingos, a & 39;CPI do fim do mundo& 39;
Cachoeira teria ligações com executivo da construtora Delta
Delta recebeu dinheiro do PAC por obra inexistente
Delta financiou a campanha presidencial de Dilma
Imagens de O Chefe Lula
Autópsia da corrupção: Maurício Marinho, dos Correios, recebe propina
Extraído da Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlinhos_Cachoeira):
Carlos Augusto de Almeida Ramos,cite_note-STJ_HC-0">[1] mais conhecido como Carlinhos Cachoeira, também denominado pela imprensa de Carlos Augusto Ramos (Anápolis, 3 de maio de 1963cite_note-Amigo_Lereia-1">[2]), é um empresário brasileiro, preso sob acusações como envolvimento no crime organizado e corrupção.
O nome de Carlinhos Cachoeira ganhou repercussão nacional em 2004 após a divulgação de vídeo gravado por ele onde Waldomiro Diniz, assessor do então ministro da Casa Civil José Dirceu, lhe faz pedido de propina para arrecadar fundos para a campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores e do Partido Socialista Brasileiro no Rio de Janeiro. Em troca, Diniz prometia ajudar Carlinhos Cachoeira numa concorrência pública carioca. A divulgação do vídeo se transformou no primeiro grande escândalo de corrupção do governo Lulacite_note-2">[3]cite_note-3">[4]
Leia os textos de Félix Maier acessando o blog e sites abaixo:
PIRACEMA - Nadando contra a corrente
Mídia Sem Máscara
color:mediumblue">Netsaber
Usina de Letras
Para conhecer a história do terrorismo esquerdista no Brasil, acesse:
Leia sobre o Movimento Militar de 31 de Março de 1964: O Cruzeiro - 10 de abril de 1964 - Edição extra
Leia sobre os antecedentes do Movimento de 1964 em Guerrilha comunista no Brasil e Apoio de Cuba à luta armada no Brasil: o treinamento guerrilheiro
italic">Leia Julgamentos da Contrarrevolução de 1964 - Rachel de Queiroz, Roberto Marinho, Editorial do JB e Luiz Inácio Lula da Silva
Faça o download do ORVIL - O Livro Negro do Terrorismo no Brasil: http://www.averdadesufocada.com/images/orvil/orvil_completo.pdf
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