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Artigos-->Decisões do STF, por José Nêumanne -- 29/08/2012 - 10:15 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Aqui meu artigo para o Estadão amanhã e lá embaixo o link com a notícia com foto de minha palestra sábado sobre Eu na Paraíba: Legado do Padim Ciço de Garanhuns em jogo



José Nêumanne





Maioria dos ministros do STF acha que dinheiro público foi desviado no mensalão





A julgar pelas decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o mensalão até agora, podem estar sendo desperdiçadas pelos ministros julgadores, pelos advogados de defesa dos 38 réus e também pela sociedade interessada em seu resultado final excelentes oportunidades para aprender e avançar no processo de construção da democracia brasileira. Perdidamente enamorados pelo som de sua voz, os juízes máximos parecem dar mais atenção à própria erudição do que às consequências de seus votos tanto no destino dos acusados quanto no da higidez das instituições republicanas, pela qual deveriam zelar. Isso leva os defensores a reagirem a decisões parciais como se definitivas fossem. E a sociedade vaia ou aplaude como se acompanhasse mudanças do placar de um jogo, atentando para detalhes, e não para o conjunto do processo cujo resultado definirá o futuro de nosso Estado Democrático de Direito.



A verdade é que, apesar da importância deles, os votos do relator, Joaquim Barbosa, e do revisor, Ricardo Lewandowski, são dois em 11 até 3 de setembro e, depois, 20% do resultado final de uma decisão colegiada ainda longe de ser conhecida. E só o será quando o último ministro a votar se pronunciar sobre a derradeira "fatia" a julgar, usando terminologia adotada pelos próprios julgadores. Até lá muita água passará sob as pontes e muito trigo será moído. O advogado de João Paulo Cunha (PT-SP) devia saber que ainda faltavam muita água e muito sabão para concluir que seu cliente teve a alma lavada pela absolvição, até agora amparada por apenas dois votos contra quatro.



A questão não é apressar para Cezar Peluso - que se aposentará compulsoriamente segunda-feira - votar. A sentença será, ao cabo, de dez cabeças e o peso de uma é relativo, embora não desprezível. No açodamento de se saber o que não dá para prever, pois, como ensinavam os mais velhos, de bumbum de bebê, urna e cabeça de juiz pode sair tudo, inclusive nada, estão sendo perdidas oportunidades de avaliar, como se deveria, o que de mais relevante já veio à tona.



Quem execrou a discordância do revisor e o voto de Dias Toffoli quanto à sugestão do relator de que os colegas votem pela condenação de Cunha, no fundo, abominou uma característica positiva da democracia: a decisão colegiada sobre o destino do acusado evita a sentença autocrática e garante seus direitos individuais. Este ânimo punitivo ocultou a aceitação histórica do voto do relator pelos dois ministros em assunto bem mais relevante: a reação ao pedido dos procuradores-gerais da República Antônio Fernando de Souza e Roberto Gurgel ao Supremo da condenação do ex-executivo do Banco do Brasil (BB) Henrique Pizzolato, petista, por malversação de recursos sob sua responsabilidade.



O relator aceitou, o revisor avalizou e todos os quatro ministros que já se pronunciaram apoiaram a acusação, amparada por investigação da Polícia Federal (PF). E esta condenação põe por terra a fantasia de uso corriqueiro de caixa 2 em eleições, hipótese dos defensores inspirada em desculpa dada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E o descalabro (caridosamente definido pelo revisor como "balbúrdia") da gestão dos sindicalistas bancários numa das mais sólidas, tradicionais e respeitáveis instituições financeiras do mundo. Quem insultou o revisor e Toffoli, relacionando a opção de ambos pela absolvição do petista com relações de amizade de um com os Silvas em São Bernardo do Campo e do outro com sua condição de ex-advogado do PT, deveria ter comemorado o feito.



Pois, após o inquérito da PF, feito em sua gestão, de pareceres dos procuradores que ele nomeou e de votos do relator, por ele alçado ao STF, do revisor e mais quatro ministros também indicados por ele e Dilma, Lula só pode ser levado na galhofa por repetir, como o fez ao New York Times, que "o mensalão nunca existiu". A conclusão contradiz sua aceitação de que culpados sejam punidos: culpa de quê, se nem existiu crime?



Depois de se ter dito "traído" e "apunhalado pelas costas", e de ter pedido desculpas ao povo brasileiro pelo que houve, mas jura há tempo que não houve, o ex-presidente apela para a própria incoerência de "metamorfose ambulante" para não ter de explicar a lambança que, sob sua bênção, os companheiros de partido fizeram no BB. E na Petrobrás, salva da desmoralização pela substituição, por Graça Forster, de Sérgio Gabrielli, mantido na presidência por Dilma a pedido de Lula. E sabe lá Deus onde mais a leviandade com que a companheirada trata o "patrimônio nacional" em proveito próprio terá ocorrido.



A concordância da maioria dos ministros sobre 1) ter havido desvio de dinheiro público no BB e na Visanet administrados pela zelite sindical petista e 2) ter tal desvio resultado de gestão ruinosa de uma instituição respeitável compensa enganos porventura cometidos por excessiva piedade que um julgador possa ter por algum julgado. Pois ela abate a patacoada da fantasia da oposição (aliás, incapaz até de fazer uma leitura inteligente dos fatos debatidos no STF) e do caixa 2, argumentos usados para defesa de réus por desprezo ao contribuinte, tungado sem dó pelos ditos. Com o acórdão, até agora unânime, Lula terá de reconsiderar suas afirmações ao jornal americano de que respeitará a decisão do Supremo, mas mensalão não houve. Afinal, uma só condenação já basta para confirmar a ocorrência do delito e a importância do escândalo em si.



Esses e outros fatos ainda a serem desvendados - mercê de ter o relator tornado seu voto mais didático, da humildade do revisor de evitar que suas idiossincrasias prevalecessem sobre o interesse comum e da surpreendente condenação de Pizzolato por Toffoli - revelarão o real legado do "padim Ciço" de Garanhuns. Lula não é nem nunca será réu do mensalão, mas vários acusados lhe eram subordinados e se trata de dinheiro público comprando apoio para propostas do partido do governo. Não há popularidade que apague a sordidez dessa nódoa.



Jornalista, escritor e editorialista do Jornal da Tarde



(Publicado na pág. A2 do Estado de S. Paulo de 29 de agosto de 2012)



1F497D">Notícia de minha palestra sábado, com direito a foto e, desculpe, um erro crasso de regência no texto do repórter:



http://www.joaopessoa.pb.gov.br/pmjp-promove-debate-sobre-importancia-literaria-de-augusto-dos-anjos/










Melô do mensalão



Félix Maier



dezembro de 2005



Delúbio Soares riu na cara de todos os brasileiros ao dizer que, no futuro, as denúncias da corrupção petista, como o mensalão, serão apenas uma piada de salão. Lula, dentro do mesmo espírito de deboche, disse que mensalão não existe, no máximo será tema de sambistas e pagodeiros para o próximo carnaval. É o cúmulo do cinismo, pois a Polícia Federal descobriu que, somente nas empresas de Marcos Valério, foram encontradas mais de 80.000 notas frias. Como disse Diogo Mainardi na revista Veja (n. 1934, de 7/12/2005), 'Lula já teria sido deposto se jornais, revistas e redes de televisão não estivessem tomados por seus partidários'. Nem foi preciso Mainardi lembrar as falanges petistas que protegem o corrupto regime comunofascista de Lula, fazendo marchas de protestos a favor, como a UNE, a CUT e o MST, em troca de farta verba pública. A corrupção sistêmica da República dos Barbudinhos está sendo acintosamente ignorada pela OAB e pela ABI, que dinamitaram Collor e se calam covardemente diante de uma corrupção mil vezes mais grave.



Atendendo à proposta de Lula, fiz uma singela composição, Melô do mensalão. A letra deverá ser marcada em ritmo de rap (ritmo e palavrão), gênero musical preferido de marginais como os traficantes de drogas dos morros cariocas. Uma questão de coerência.



Refrão:



Já disse com muito veneno



Zulaiê Cobra numa piada de salão:



Na República dos Bandidos,



O chefe é o Bandidão (bis)



Lula, alienado como um mongol,



Repete que não sabe de nada não.



Que tudo é tramóia das elites,



Que querem pisá-lo no chão.



Apesar das 80.000 notas frias de Valério,



Lula diz que não existe mensalão.



A gente manda o homem pro Pinel



Ou para uma cela do cadeião?



Refrão...



Muito antes da roubalheira atual,



Já tinha malandro de montão.



A CPI do Banestado foi enterrada



Por mais de um Mentor de plantão.



Atendendo a petistas e tucanos,



As investigações foram pro lixão.



Isso prova que Lula e FHC



São gêmeos siameses, mermão!



Refrão...



A máfia não gosta só de dólares



Pra forrar o largo cuecão.



Tem contas em paraísos fiscais,



Pra enfrentar qualquer furacão.



Enquanto prega o desarmamento,



Põe na cintura um tresoitão.



De Toninho do PT a Celso Daniel



Já foram nove pro caixão.



Refrão...



Não é só de dinheiro



Que vive a Bancada do Mensalão.



Alugaram uma casa em Brasília



Pra dar asas à imaginação.



Contrataram as meninas de Mary Corner



Pra baixar o tesão.



O professor estava certo



Ao bater no Zé com o bengalão.



Refrão



O comunista Aldo 'Dia do Saci' Rebelo,



Foi eleito pela Frente do Mensalão.



Ateu, o substituto de Severino



Falou a frase mais engraçada da estação:



Pediu para que o coronel Nhô Cêncio



Não brigasse, "pelo amor de Deus!", no verde salão.



Arthur Virgílio e o grampinho ACM Neto



Prometeram dar uma surra no Lula, na mão.



Refrão...



Roberto Jefferson estava certo



Ao apontar o dedo na cara do Frestão:



Sai rapidinho daí, Zé, senão



Você leva o presidente de roldão.



Abi Ackel não viu nada de anormal



Dentro da CPI do Mensalão.



A única coisa que ele enxerga



É pedra preciosa na mão...



Refrão...



A bordo do Air Force 51 (Aerolula),



O presidente passeia pelo sertão.



O Bolsa-Família se tornou



O voto de curral em moderna versão.



Bem-vindo dinheiro de Cuba e de Angola,



E de estatais e fundos de pensão!



Apesar da roubalheira petista,



Lula sobe nas pesquisas de opinião.



Que nação!





Obs.: Ainda bem que Lula já caiu fora, levando uma surra de Ayrton Senna, na enquete 'o maior brasileiro de todos os tempos' - cfr. confrontos">http://www.sbt.com.br/omaiorbrasileiro/candidatos/
confrontos
. Só falta inventarem uma repescagem... (F. Maier)





color:red">Mensalão no STF: Faltam Lula, Lulinha, o BMG, Romero Jucá, Daniel Dantas, Flávio Guimarães,Fernando Pimentel, Carlinhos Cachoeira e Dilma Rousseff, a 'filha do mensalão'





Provas do envolvimento dos acima citados no Mensalão:



O mensalão em 38 fotos



A cronologia do escândalo do mensalão



E Dirceu e LuLLa não sabiam de nada?



O Chefe, de Ivo Patarra



Planalto fez gestão para poupar Lulinha



Lula, o BMG e o tenebroso decreto de sexta-feira, 13



Advogado de Jefferson diz que Lula era o chefe do mensalão



Procurador gaúcho responsabiliza Lula por mensalão



Nervos demais, Lula de menos no mensalão



MPF acusa Lula de improbidade por favorecer BMG



Ministério Público Federal entra com ação contra Lula



Lula e ex-ministro são acusados de favorecer Banco BMG



MPF/DF PEDE CONDENAÇÃO DO EX-PRESIDENTE LULA



Os esquecidos do mensalão



Carlinhos Cachoeira - Wikipédia, a enciclopédia livre



Há seis anos, Cachoeira era personagem da CPI dos Bingos, a &
39;CPI do fim do mundo&
39;



Cachoeira teria ligações com executivo da construtora Delta



Delta recebeu dinheiro do PAC por obra inexistente



Delta financiou a campanha presidencial de Dilma



Imagens de O Chefe Lula





Autópsia da corrupção: Maurício Marinho, dos Correios, recebe propina



Extraído da Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlinhos_Cachoeira):



Carlos Augusto de Almeida Ramos,cite_note-STJ_HC-0">[1] mais conhecido como Carlinhos Cachoeira, também denominado pela imprensa de Carlos Augusto Ramos (Anápolis, 3 de maio de 1963cite_note-Amigo_Lereia-1">[2]), é um empresário brasileiro, preso sob acusações como envolvimento no crime organizado e corrupção.



O nome de Carlinhos Cachoeira ganhou repercussão nacional em 2004 após a divulgação de vídeo gravado por ele onde Waldomiro Diniz, assessor do então ministro da Casa Civil José Dirceu, lhe faz pedido de propina para arrecadar fundos para a campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores e do Partido Socialista Brasileiro no Rio de Janeiro. Em troca, Diniz prometia ajudar Carlinhos Cachoeira numa concorrência pública carioca. A divulgação do vídeo se transformou no primeiro grande escândalo de corrupção do governo Lulacite_note-2">[3]cite_note-3">[4]





Leia os textos de Félix Maier acessando o blog e sites abaixo:



PIRACEMA - Nadando contra a corrente



Mídia Sem Máscara



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Para conhecer a história do terrorismo esquerdista no Brasil, acesse:



Wikipédia do Terrorismo no Brasil





Leia sobre o Movimento Militar de 31 de Março de 1964: O Cruzeiro - 10 de abril de 1964 - Edição extra



Leia sobre os antecedentes do Movimento de 1964 em Guerrilha comunista no Brasil e Apoio de Cuba à luta armada no Brasil: o treinamento guerrilheiro



italic">Leia Julgamentos da normal">Contrarrevolução de 1964normal"> - Rachel de Queiroz, Roberto Marinho, Editorial do JB e Luiz Inácio Lula da Silva



Faça o download do ORVIL - O Livro Negro do Terrorismo no Brasil: http://www.averdadesufocada.com/images/orvil/orvil_completo.pdf





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