Estadão
17/8/2012
EPL ressuscita o Geipot, do governo militar
BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Para tentar dar racionalidade à atuação do governo e traçar políticas para os transportes de forma integrada, a presidente Dilma Rousseff decidiu criar a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), nos moldes do finado Grupo Executivo de Integração da Política de Transportes (Geipot), lançado em 1965 pelo governo militar e transformado em estatal em 1973.
A empresa, que também comandava todo o setor, começou a perder força em 1990, quando o ex-presidente Fernando Collor (1990-1992) transferiu o comando político dos modais de transportes ao também extinto Ministério da Infraestrutura, num esforço de ajuste fiscal via redução da máquina pública. O Geipot, porém, continuou tocando projetos antigos já em execução até 2002, quando entrou no processo de liquidação que se encerrou seis anos mais tarde.
Desde os anos 1990, porém, a estrutura de governo se modificou até chegar ao quebra-cabeça atual, no qual a gestão em transportes está dispersa. Ferrovias, rodovias e portos de rio estão com o Ministério dos Transportes. Já os portos marítimos ficam com a Secretaria Especial de Portos, subordinada à Presidência da República.
Os transportes aéreos se dividem entre o Ministério da Defesa, ao qual se subordina a Infraero, e a Secretaria de Aviação Civil, também ligada à Presidência. Para aumentar o emaranhado, há agências reguladoras para a aviação civil, para os transportes terrestres e para os aquaviários.
Por isso a opção do governo foi centralizar mais uma vez as responsabilidades sobre a logística do País que agora será entregue à iniciativa privada. A estatal parece ter sido feita sob medida para Bernardo Figueiredo, que tem influência direta sobre a presidente e força política para coordenar os vários ministérios do setor.
Desde que foi rejeitado pelo Senado em março para continuar no comando da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), ele vinha sendo apontado nos bastidores como o braço direito da presidente para o 'choque de investimentos' que ela decidira promover.
O novo 'xerife geral' do setor deu os primeiros passos na área como estagiário no Geipot, há quatro décadas, e foi o principal conselheiro de Dilma no pacote de concessões anunciado anteontem. Ele tem participado de todas as reuniões na Casa Civil para elaboração dos pacotes dos portos e dos aeroportos, que devem ser anunciados nas próximas semanas. / E.R. e L.A.O
O Globo
17/8/2012
Privatização começa a ser política de Estado
Entendem-se os cuidados semânticos da presidente Dilma. Afinal, seu partido soube manipular o tema da privatização, na campanha eleitoral de 2006, para tachar o candidato de oposição Geraldo Alckmin de perigoso 'privatista', e assim fragilizá-lo no segundo turno daquelas eleições presidenciais, ganho por Lula. Por isso, Dilma e equipe fazem contorcionismos para tentar provar que 'concessão' não é 'privatização'. Mas a discussão é pueril, diante do que é importante: o governo se rendeu ao óbvio, à necessidade de ceder à iniciativa privada parte da infraestrutura de transportes do país.
Embora haja inevitável exploração partidária, o lucro da mudança de rumo é da sociedade, porque privatizar começa a ser uma política de Estado, independentemente de quem esteja no poder. É o que se espera. Dilma, em certa medida, repete o candidato Lula quando ele, na campanha de 2002, assinou a Carta ao Povo Brasileiro, para garantir que não executaria os delírios prometidos do palanque pelo PT, durante os tempos de oposição. E não executou mesmo. Preservou princípios consagrados em qualquer país de economia de mercado com alguma maturidade institucional: respeito aos contratos, BC com alguma margem de autonomia, metas de inflação, câmbio flutuante. Como o figurino ideológico petista deriva do dirigismo destilado na primeira metade do século passado, há sempre algum cacoete estatista nas ações de governo desde 2003, embora este modelo tenha tido a falência decretada na década de 80. A correção de rota, agora, com as concessões, em bases mais racionais, de estradas, ferrovias e, em breve, portos e aeroportos, reparará erros derivados deste dogma.
O Planalto, enfim, se rendeu ao fato de que os investimentos públicos não conseguem assumir o papel que deveriam ter na infraestrutura, por deficiências gerenciais e até mesmo constrangimento fiscal, diante da realidade de um Estado convertido em provedor de pessoas, via 'bolsas' e contas previdenciárias. Sem considerar a já elevada folha de pagamento de servidores, sob risco de ser ainda mais inflada, caso o Palácio ceda a grevistas já bastante bem remunerados.
Destaque-se, no pacote anunciado anteontem, o esvaziamento da estatal Valec, convertida pelo fisiologismo de petistas em moeda de troca para obter apoio político. A empresa foi 'doada', ainda no primeiro governo Lula, ao antigo PL, rebatizado depois de PR, partido que montou, na empresa e no próprio Ministério dos Transportes, um balcão de negociatas. O escândalo explodiu no início do governo Dilma. No caso da Valec, o ex-presidente da estatal José Francisco das Neves, o disputado Juquinha, chegou a ser preso pela PF, com mulher e filho, por ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro - certamente desviado de obras ferroviárias (Norte-Sul).
O programa continuará a ser esmiuçado. Cabe, a partir de agora, acompanhá-lo, para que a burocracia não atravanque a sua tramitação, por incompetência e/ou sabotagem ideológica.
0000cd;">Obs.: Se fosse durante o governo FHCannabis, se trataria de 'privataria tucana' - existe até um livro com esse nome, que os petralhas adoram; como estamos em tempos petistas, trata-se apenas de 'concessões de serviços públicos', na língua de pau de Dilma e ministros. Me engana que eu gosto... (F. Maier)
Melô do mensalão
Félix Maier
dezembro de 2005
Delúbio Soares riu na cara de todos os brasileiros ao dizer que, no futuro, as denúncias da corrupção petista, como o mensalão, serão apenas uma piada de salão. Lula, dentro do mesmo espírito de deboche, disse que mensalão não existe, no máximo será tema de sambistas e pagodeiros para o próximo carnaval. É o cúmulo do cinismo, pois a Polícia Federal descobriu que, somente nas empresas de Marcos Valério, foram encontradas mais de 80.000 notas frias. Como disse Diogo Mainardi na revista Veja (n. 1934, de 7/12/2005), 'Lula já teria sido deposto se jornais, revistas e redes de televisão não estivessem tomados por seus partidários'. Nem foi preciso Mainardi lembrar as falanges petistas que protegem o corrupto regime comunofascista de Lula, fazendo marchas de protestos a favor, como a UNE, a CUT e o MST, em troca de farta verba pública. A corrupção sistêmica da República dos Barbudinhos está sendo acintosamente ignorada pela OAB e pela ABI, que dinamitaram Collor e se calam covardemente diante de uma corrupção mil vezes mais grave.
Atendendo à proposta de Lula, fiz uma singela composição, ff0000;">Melô do mensalão. A letra deverá ser marcada em ritmo de rap (ritmo e palavrão), gênero musical preferido de marginais como os traficantes de drogas dos morros cariocas. Uma questão de coerência.
Refrão:
Já disse com muito veneno
Zulaiê Cobra numa piada de salão:
Na República dos Bandidos,
O chefe é o Bandidão (bis)
Lula, alienado como um mongol,
Repete que não sabe de nada não.
Que tudo é tramóia das elites,
Que querem pisá-lo no chão.
Apesar das 80.000 notas frias de Valério,
Lula diz que não existe mensalão.
A gente manda o homem pro Pinel
Ou para uma cela do cadeião?
Refrão...
Muito antes da roubalheira atual,
Já tinha malandro de montão.
A CPI do Banestado foi enterrada
Por mais de um Mentor de plantão.
Atendendo a petistas e tucanos,
As investigações foram pro lixão.
Isso prova que Lula e FHC
São gêmeos siameses, mermão!
Refrão...
A máfia não gosta só de dólares
Pra forrar o largo cuecão.
Tem contas em paraísos fiscais,
Pra enfrentar qualquer furacão.
Enquanto prega o desarmamento,
Põe na cintura um tresoitão.
De Toninho do PT a Celso Daniel
Já foram nove pro caixão.
Refrão...
Não é só de dinheiro
Que vive a Bancada do Mensalão.
Alugaram uma casa em Brasília
Pra dar asas à imaginação.
Contrataram as meninas de Mary Corner
Pra baixar o tesão.
O professor estava certo
Ao bater no Zé com o bengalão.
Refrão
O comunista Aldo 'Dia do Saci' Rebelo,
Foi eleito pela Frente do Mensalão.
Ateu, o substituto de Severino
Falou a frase mais engraçada da estação:
Pediu para que o coronel Nhô Cêncio
Não brigasse, pelo amor de Deus!, no verde salão.
Arthur Virgílio e o grampinho ACM Neto
Prometeram dar uma surra no Lula, na mão.
Refrão...
Roberto Jefferson estava certo
Ao apontar o dedo na cara do Frestão:
Sai rapidinho daí, Zé, senão
Você leva o presidente de roldão.
Abi Ackel não viu nada de anormal
Dentro da CPI do Mensalão.
A única coisa que ele enxerga
É pedra preciosa na mão...
Refrão...
A bordo do Air Force 51 (Aerolula),
O presidente passeia pelo sertão.
O Bolsa-Família se tornou
O voto de curral em moderna versão.
Bem-vindo dinheiro de Cuba e de Angola,
E de estatais e fundos de pensão!
Apesar da roubalheira petista,
Lula sobe nas pesquisas de opinião.
Que nação!
0000cd;">Obs.: Ainda bem que Lula já caiu fora, levando uma surra de Ayrton Senna, na enquete 'o maior brasileiro de todos os tempos' - cfr. confrontos">0000cd;">http://www.sbt.com.br/omaiorbrasileiro/candidatos/ confrontos0000cd;">Só falta inventarem uma repescagem... (F. Maier)
ff0000;">Mensalão no STF: Faltam Lula, Lulinha e o BMG
ff0000;">Provas do envolvimento de Lula, Lulinha e o BMG no Mensalão:
O Chefe, de Ivo Patarra
Planalto fez gestão para poupar Lulinha
Lula, o BMG e o tenebroso decreto de sexta-feira, 13
ff0000;">Leia os textos de Félix Maier acessando os blogs e sites abaixo:
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