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A Comissão da Verdade é uma imoralidade

José Geraldo Pimentel - capitão do Exército

No momento que o coordenador da Comissão da Verdade confessa para um grupo de cinquenta parentes de militantes, terroristas e guerrilheiros, mortos na luta armada dos anos 64 / 74, que não iria investigar ‘os dois lados’ da luta armada, mas apenas o lado dos agentes do estado, - militares das Forças Armadas e policiais civis e militares, - a entidade perdeu a credibilidade perante a nação.

A comissão foi criada para esclarecer um período mais amplo, ou seja, os fatos políticos ocorridos entre 46 e 88. Essa comissão vergou quando se fez a escolha dos membros que iriam coordená-la. Pessoas envolvidas diretamente com o conflito acontecido durante os governos militares ou ligadas por laços de amizade com os militantes terroristas e guerrilheiros. Em outras reuniões a questão de não investigar os dois lados da luta armada voltou a ser confirmada por outros membros da comissão, que se declaram abertamente favoráveis a que se revisem a Lei da Anistia, de modo a enquadrar criminalmente os agentes do estado. Essa comissão ainda peca quando a seleção dos seus membros contou com a assessoria de um dos elementos que participou da luta armada; por sinal, ex esposo da presidente da república.

No meu ponto de vista essa comissão está mais para uma ‘comissão da calúnia’; um sub-estrato de merda, imoral e desacreditada. Atender à sua convocação para prestar esclarecimentos, é o mesmo que jogar palavras ao vento. Á comissão só interessa esclarecer a ação dos agentes do estado. Os crimes dos seus comparsas são guardados à sete chaves!

Que se faça a ‘comissão da calúnia’ morrer no nascedouro. Para tanto deve-se ignorá-la, negando a entrega de documentos, se possível fazendo-os desaparecer. O Exército já o fez de maneira meritória. Se algum membro dessa comissão se atrever entrar em seu lar para confiscar documentos, receba-o com a cordialidade que se costuma enfrentar um bandido. Para tanto é necessário manter uma arma de fogo bem lubrificada e com um estoque de munição em boas condições de uso. Não permita que marginais travestidos de autoridades se atrevam violar o seu lar. Essas porras loucas perderam o censo da realidade. Estão subestimando a nossa inteligência.

Delúbio Soares riu na cara de todos os brasileiros ao dizer que, no futuro, as denúncias da corrupção petista, como o mensalão, serão apenas uma piada de salão. Lula, dentro do mesmo espírito de deboche, disse que mensalão não existe, no máximo será tema de sambistas e pagodeiros para o próximo carnaval. É o cúmulo do cinismo, pois a Polícia Federal descobriu que, somente nas empresas de Marcos Valério, foram encontradas mais de 80.000 notas frias. Como disse Diogo Mainardi na revista Veja (n. 1934, de 7/12/2005), 'Lula já teria sido deposto se jornais, revistas e redes de televisão não estivessem tomados por seus partidários'. Nem foi preciso Mainardi lembrar as falanges petistas que protegem o corrupto regime comunofascista de Lula, fazendo marchas de protestos a favor, como a UNE, a CUT e o MST, em troca de farta verba pública. A corrupção sistêmica da República dos Barbudinhos está sendo acintosamente ignorada pela OAB e pela ABI, que dinamitaram Collor e se calam covardemente diante de uma corrupção mil vezes mais grave.

Atendendo à proposta de Lula, fiz uma singela composição, Melô do mensalão. A letra deverá ser marcada em ritmo de rap (ritmo e palavrão), gênero musical preferido de marginais como os traficantes de drogas dos morros cariocas. Uma questão de coerência.

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