13/08 - Desatar o nó Brasil
Por Carta ao leitor - Revista Veja - 13/08/2012
Demorou a cair a ficha. Mas, finalmente, caiu. Uma reportagem desta edição de VEJA revela os próximos passos do governo de Dilma Rousseff para fazer as pazes com as leis econômicas — algo tão necessário quanto é para engenheiros, arquitetos e projetistas de aviões estar em harmonia com a lei da gravidade. O editor Otávio Cabral obteve o cronograma das providências que o Palácio do Planalto vai tomar nas próximas semanas. Elas são o resultado da constatação lógica que só o governo não tinha enxergado: esgotou-se o modelo de concessão de crédito barato subsidiado pelos impostos dos brasileiros que trabalham e secundado por intervenções estatais para segurar o preço dos combustíveis e controlar artificialmente a inflação.
A presidente Dilma, que antes de agir ouviu um grupo seleto de grandes empresários, optou por dar uma guinada e partir para outro caminho, que, em suas próprias palavras, tem como objetivo "desatar o nó Brasil".
Pelo que conseguiu apurar o editor Otávio Cabral de fontes no Palácio do Planalto e no Ministério da Fazenda, o governo Dilma vai privatizar estradas, ferrovias, portos, aeroportos e cortar impostos que hoje fazem do Brasil o país das distorções. O Brasil produz a energia mais barata do planeta e a fornece pelo preço mais alto na outra ponta. Suas empresas pagam salários baixos em comparação com as de nações mais desenvolvidas, mas têm a folha de pagamento mais cara. "Pelo que vi e ouvi sobre as mudanças, o governo entendeu que seu peso sobre os ombros da livre-iniciativa é o grande problema da economia brasileira", diz Cabral. O editor de VEJA notou, no entanto, que ainda há certo temor de falar a palavra "privatização", que foi demonizada sob Lula e por Dilma durante a campanha presidencial de 2010. O Palácio do Planalto fala em concessões à iniciativa privada, mas, na prática, são privatizações. As empresas privadas que ganharem as concessões poderão aplicar o dinheiro arrecadado na operação nas próprias rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. É um grande passo na direção certa. Para obter no Congresso a aprovação definitiva das mudanças, a presidente Dilma Rousseff vai enfrentar resistências óbvias de setores de seu partido, o PT, e de outras forças reacionárias, em geral à esquerda do espectro político. Está aí uma batalha para a qual a presidente vai precisar do apoio da opinião pública. O de VEJA fica desde já hipotecado.
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