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4/8/2012
RECRUTAM-SE ASSASSINOS
Aliados de Cristina Kirchner tiram condenados da prisão para participar de atos
de apoio ao governo argentino
Os governos peronistas historicamente se sustentaram no uso de grupos à margem da
lei, capazes tanto de organizar manifestações chapas-brancas como de surrar
opositores. A presidente argentina Cristina Kirchner conseguiu fazer pior. Um dos
muitos movimentos pretensamente populares ligados a ela convoca condenados pela
Justiça para engrossar eventos cristinistas fora da prisão. De acordo com uma
reportagem do jornal Clarín publicada no domingo 29 de julho, assassinos e
estupradores que cumprem pena ganham indultos periódicos para tocar instrumentos
de percussão e gritar urras para a presidente. Dois deles provocam especial ojeriza
entre a população. Um é o ex-baterista da banda Callejeros, Eduardo Vásquez,
condenado a dezoito anos de prisão por queimar e matar a mulher, Wanda Taddei.
Outro é Rubén Pintos, torcedor do River Plate que cumpre pena perpétua pelo
assassinato de Gonzalo Acro, fã do mesmo time. Em junho, os dois assassinos foram
flagrados no Museu Penitenciário, em San Telmo, tocando em um evento do grupo
peronista e kirchnerista Vatayón Militante ("batalhão militante", na gíria portenha).
Com cerca de cinquenta integrantes, o Vatayón Militante realiza atividades em cárceres
desde novembro do ano passado. A agrupação prega a ressocialização dos detentos
por meio de atividades culturais, o que está previsto em lei. Dá aulas de tango e teatro.
Muitos dos eventos, porém, têm fins claramente políticos. O refrão de uma das músicas
cantadas em um desses encontros dizia: "Borombombom, borombombom, esses
tambores... são de Perón". Fotos dos atos mostram o personagem Nestornauta,
inspirado no ex-presidente Néstor Kirchner e criado por outro movimento, o La
Cámpora. Esse grupo, sob a liderança de Máximo Kirchner, filho de Cristina e Néstor, já
tem 7 000 afiliados e simpatizantes em cargos na burocracia estatal. O Vatayón
Militante e o La Cámpora fazem muitos de seus eventos políticos em conjunto.
A aprovação para as saídas temporárias dos presos é dada por graúdos do governo.
Cristina as defendeu e negou que tenham propósito político. Outro que apoia a prática é
o chefe do Serviço Penitenciário Federal, Víctor Hortel. Ele foi visto apresentando-se na
cadeia em um grupo musical ao lado de criminosos como Pablo Díaz, que estuprou e
matou com 26 punhaladas a jovem Soledad Bargna, em 2009. O crime, aliás, foi
cometido em um passeio anterior fora da prisão. Por lei, as permissões temporárias só
podem ser dadas quando o condenado já cumpriu metade da pena, o que não é o caso
de Díaz. "Deus queira que ele não tenha saído de novo", lamentou o pai da vítima,
Guilhermo Bargna. "Tudo isso fere a memória da minha filha."
Comentário
F. Maier
O Autoritarismo falangista é um sistema de governo sustentado por falanges fiéis ao ditador, como Portugal sob Salazar, Alemanha sob Hitler, Itália sob Mussolini, Espanha sob Franco, Argentina sob Perón (“Soldados de Perón”), e todos os sistemas comunistas (Cuba sob Fidel Castro e seus “Comitês de Defesa da Revolução”, Camboja sob Pol Pot, China e os “Guardas Vermelhos” de Mao Tsé-Tung, União Soviética, Coreia do Norte etc.).
Mais recentemente, houve amostras de autoritarismo falangista no Chile sob Salvador Allende (“Grupos de Amigos Personales - GAP”, a “Guarda Pretoriana” de Allende), no Brasil sob João Goulart (“República Sindicalista”), no Peru sob Fujimori (grupo paramilitar “Colina”, apoiado pelo SIN), na Venezuela sob Hugo Chávez (“Círculos Bolivarianos”) e na Argentina dos Kirchner (“La Cámpora” - grupo peronista fundado em 2003, que já tem 7.00 membros e simpatizantes empregados na burocracia estatal).
Atualmente, o MST é a “falange” mais importante do Brasil, uma “guerrilha desarmada” de muito sucesso, devido ao apoio difuso que recebe, desde partidos políticos (PT, PC do B, PSTU), sindicatos (CUT), até a própria Igreja Católica (CNB do B, no dizer do pensador José Osvaldo de Meira Penna), com a omissão do Governo Federal frente às invasões de terras, inclusive prestando apoio financeiro à “falange” através do onagro vermelho chamado INCRA.
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