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Artigos-->CIBERGUERRA: GUERRA NA INTERNET -- 26/07/2012 - 09:54 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Portal Terra



CIBERGUERRA: INTERNET É PALCO DE NOVAS AMEAÇAS E BATALHAS



25 de julho de 2012 • 07h29



'O ciberespaço é visto como um quinto domínio onde batalhas podem ocorrer', diz Suffert



CELSO CALHEIROS



As ameaças de ataques cibernéticos, que podem ser desferidos de diferentes e

distantes fronteiras, são um perigo real que já preocupa grandes empresas, instituições

militares, usuários e governos. No Brasil, por exemplo, foi criado o Centro de Guerra

Cibernética (CDCIBER), sob o comando do Exército. Sua primeira grande missão

ocorreu no mês passado, durante o evento Rio+20, destacou o o especialista Sandro

Suffert, fundador da Apura CyberSecurity Intelligence, em entrevista ao Terra. 'O

ciberespaço é hoje visto como um quinto domínio onde batalhas podem ocorrer, além

da terra, mar, ar e do espaço', afirmou.



A partir do próximo ano, o Brasil será novamente cenário para grandes acontecimentos,

como a Copa das Confederações, a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas do Rio

(2016). 'Nestas ocasiões, agentes interessados em chamar atenção podem se

aproveitar para a divulgação da sua mensagem ou ideologia', antevê Suffert. Um grupo

extremista, mesmo do outro lado do planeta, pode mirar no Brasil durante as

Olimpíadas, em hipótese, e atrair a cobertura da mídia para sua causa. Isso ocorreu

antes, em tempos analógicos, e pode ocorrer novamente, em sua versão cibernética.

A cyberwar (na versão inglesa do termo) começou discreta, desde 2006, em uma

iniciativa do governo norte-americano de George Bush. Ganhou ares de conflito ao ser

aplicada em alguns embates entre a Rússia e a Estônia (2007) e, depois, Rússia e

Georgia (2008). Tomou nova dimensão com a identificação do Stuxnet, um sistema

malicioso, inteligente, criado com a sofisticada missão de fazer água no programa

iraniano de enriquecimento de urânio, rememorou o especialista. Suffert dedica-se à TI

há 20 anos, sendo que há 15 fechou o foco em segurança da informação, resposta a

incidentes e computação forense.



A ciberespionagem é tão ativa que faz parte da preocupação de todas as grandes

empresas, governamentais, privadas, financeiras ou de outro setor. Essa disseminação

de furtos eletrônicos, ataques a ideias alheias e mesmo chantagem teve uma resposta

das forças de segurança. A Polícia Federal, contou Suffert, tem agentes preparados,

investigadores atentos a esse tipo de delito. 'A limitação ocorre, às vezes, na

dificuldade que as forças da lei encontram em enquadrar alguns crimes não previstos

no código penal', contou. Suffert ofereceu mais detalhes. 'Em outros casos, como

pornografia infantil, estelionato e chantagem, a atuação é contínua e tem mostrado

melhorias nos últimos anos'.



Privacidade



Os agentes da lei e da segurança na rede, de uma forma geral, têm uma posição

contrária à possibilidade de a navegação na internet não ser rastreável. A proibição do

rastreamento do usuário é bandeira desfraldada por setores defensores da

privacidade,e os policiais argumentam que esse instrumento dificultará a identificação

de redes de pedofilia, traficantes de drogas e outros grupos de ameaça. 'A privacidade

é fundamental mas é importante que haja a guarda de informações que sejam capazes

de identificar usuários', argumentou Suffert. 'Os rastros são dados preponderantes para

que se seja possível identificar a autoria de crimes sérios', afirmou.



Ao se tomar conhecimento dessas informações, as trocas de arquivos, emails e

conexões se tornaram arriscadas. É possível se cercar de segurança, mas algumas

regras devem ser observadas. Suffert recomendou como leitura obrigatória a cartilha

disponível no site do Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de

Segurança no Brasil. Estão ali informações básica, para aqueles que até então tinham

uma relação, digamos, promíscua na internet, e dados mais sofisticados, para quem

trabalha em uma grande empresa e não quer sair na foto como 'aquele que abriu a

porta para o ladrão'.



Ameaças virtuais, cyberwar, cyberwarface, ciberespionagem e outros assuntos de uma

área rica e em evolução fazem parte dos temas que Sandro Suffert mantém em seu

blog sobre cibersegurança. E que também estarão na palestra que o especialista vai dar

na Campus Party Recife, que será realizada de 26 a 30 de julho. A apresentação de

Suffert ocorrerá no sábado, 28, às 16h45, no Cenário Pitágoras.



A Campus Party é um evento que reúne interessados em tecnologia, inovação,

entretenimento, curiosos e adeptos da cultura digital. A primeira edição ocorreu em

1997, na Espanha. Desde 2008, começou a ser replicada em outros pontos do globo,

como São Paulo, Berlim e Cidade do México. A apresentação de Sandro Suffert é parte

das 200 horas de conteúdo programados para cinco dias de evento.





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Blog do Félix Maier: PIRACEMA - Nadando contra a corrente



Mídia Sem Máscara - Félix Maier



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