Folha de S. Paulo
25/7/2012
OPOSITORES CUBANOS QUESTIONAM VERSÃO SOBRE MORTE DE DISSIDENTE
Oswaldo Payá morreu em acidente de carro, no interior de Cuba
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Dissidentes cubanos, líderes religiosos e diplomatas estrangeiros foram a uma igreja de
Havana ontem para participar de uma missa de corpo presente dedicada a Oswaldo
Payá, um proeminente opositor do regime cubano morto no dia anterior num acidente
de carro.
As circunstâncias da morte, numa estrada próxima à cidade de Bayamo (744 km ao
leste de Havana), foram questionadas pela filha de Payá, Rosa Maria, em declarações
ao jornal 'El Nuevo Herald', por alguns opositores e por exilados em Miami.
Payá, de 60 anos e líder do Movimento Cristão Libertação (MCL), viajava com outro
ativista cubano, Harold Cepero Escalante, quando o carro em que estavam bateu em
uma árvore.
Cepero também morreu, enquanto um espanhol e um sueco que estavam no veículo
ficaram feridos.
De acordo com os opositores cubanos, Payá e os demais -todos ativistas políticosviajavam
para uma área muito sensível para o governo cubano, alvo de uma epidemia
de cólera que, segundo eles, as autoridades quiseram subestimar.
Em comunicado, o candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Mitt
Romney, também se pronunciou, dizendo que o relato do acidente 'gerava dúvidas'.
'Enquanto tentamos saber mais sobre as circunstâncias da morte de Payá, é
extremamente importante que a comunidade internacional se una àqueles que estão em
Cuba para pressionar o regime a revelar a verdade logo', pediu, em nota, o senador
cubano-americano pela Flórida, Marco Rubio, um dos cotados para ser o vice na chapa
de Romney.
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