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Artigos-->Comunistas querem processar militares -- 16/07/2012 - 12:03 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


COMUNISTAS QUEREM PROCESSAR OS MILITARES - ABRAM ESTE SAITE: Conversa Afiada 03/07/2012 - Araguaia

























1. Conversa Afiada - http://www.conversaafiada.com.br -













A Lei Ustra (ou Curió) da Anistia já assa




3 de julho de 2012





Lembra alguma coisa, Ministro Eros ?




Ao ler os primeiros capítulos de "Mata ! - o major Curió e as guerrilhas do Araguaia", de Leonencio Nossa, editado pela Companhia das Letras, uma dúvida apossou-se do ansioso blogueiro.



Chamar a Lei da Anistia que nos envergonha de "Lei Ustra da Anistia" ou "Lei Curió da Anistia".



Quem representa melhor o Brasil que se esconde atrás da Lei da Anistia: Ustra, que acaba de ser condenado [2].



Ou Curió, o herói que reviveu no Araguaia o que a República adolescente fez em Canudos: um morticínio !



Isso vai durar pouco.



O Brasil não aguenta mais viver sob o opróbrio da Lei Curió da Anistia.



Aquela que Eros Grau relatou e a maioria do Supremo seguiu.



Com o argumento de que foi resultado de "un gran acuerdo"- o acordo do lobo e do cordeiro à beira do Lago Paranoá.



Para entender por que o Supremo, breve, se arrependerá do que fez, leia a entrevista que o Procurador da Republica Marlon Weichert deu à BBC:



[3]


MP investiga 70 casos para abrir processos contra agentes do regime militar [3]





Ruth Costas

Da BBC Brasil em Londres



Jovens protestam para pedir a prisão de torturadores do regime militar durante a Rio +20: debate reaberto



O Ministério Público Federal (MP) está investigando mais de 70 casos de abusos aos direitos humanos cometidos pelo regime militar para propor ações criminais contra agentes da repressão responsáveis por mortes ou desaparecimentos no Brasil.



A informação é do Procurador da República Marlon Weichert, que conversou com a BBC Brasil durante um seminário do Transitional Justice Research Group da Universidade de Oxford para discutir o que vem sendo chamado de "justiça de transição" - as medidas e iniciativas introduzidas em vários países para lidar com violações aos direitos humanos de regimes autoritários e guerras civis.



No entendimento de alguns promotores brasileiros, a Lei de Anistia, que tem garantido impunidade por abusos contra direitos humanos cometidos durante o regime militar, não pode ser aplicada em casos de crimes mais graves, como sequestro, tortura e morte sob custódia.



Eles argumentam que a decisão da Corte Interamericana dos Direitos Humanos sobre o caso Araguaia trouxe novos parâmetros para a interpretação da Lei de Anistia, e estão empenhados em levar militares e policiais ao banco dos réus com base nessa nova interpretação.



Em 2010, a Corte exigiu que o Brasil investigasse e punisse os responsáveis pelas mortes no Araguaia e condenou o uso da Lei de Anistia para impedir a perseguição criminal de agentes da repressão.



Envolvido nas buscas de corpos de desaparecidos desde 1999, Weichert é um dos mais ativos defensores dos direitos das vítimas da repressão dentro do Estado brasileiro. Instaurou inquéritos que permitiram a retomada da identificação das ossadas do cemitério de Perus e a reunião de provas sobre a repressão no Araguaia.



Segundo o promotor, dois grupos de trabalho foram criados no MP no ano passado para montar casos contra policiais e militares: um focado em investigações criminais, outro dedicado a ações civis pedindo que torturadores reembolsem o Estado pelas indenizações a suas vítimas.



Um precedente importante nessa área foi criado na semana passada, quando o coronel da reserva Carlos Alberto Brilhante Ustra foi condenado por uma corte paulista a pagar R$ 100 mil a familiares do jornalista Luiz Eduardo Merlino, torturado e morto em 1971.



Ao contrário do que acabou ocorrendo em países como Chile e Argentina, juízes brasileiros ainda resistem muito em aceitar exceções ou reinterpretar a Lei de Anistia.



Antes da decisão da Corte Interamericana dos Direitos Humanos, o Supremo Tribunal Federal respondeu a um pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para revisar a aplicação da Lei de Anistia dizendo que não cabia ao Judiciário revisar o "acordo político" que resultou na adoção dessa lei.



A seguir, a entrevista de Weichert à BBC Brasil:



"Pedimos que agentes da repressão sejam impedidos de exercer cargos públicos, tenham seus proventos de aposentadoria cassados e sejam obrigados a repor aos cofres públicos indenizações pagas a vítimas e familiares"

Marlon Weichert, procurador da República




BBC Brasil - A recusa do Supremo Tribunal Federal de reinterpretar a Lei de Anistia não encerrou o assunto?



Marlon Weichert - Não. A decisão da Corte Interamericana foi emitida depois disso e diz que a anistia não pode barrar punições por violações graves. Ao reconhecer a jurisdição da Corte, o Brasil aceitou que houvesse um duplo crivo para a análise de casos de abusos aos direitos humanos no país. A Lei de Anistia não passou pelo segundo crivo.



BBC Brasil - Mas a decisão da Corte foi ignorada pelo Brasil…



Weichert - Para nós, do MP, a decisão foi um divisor de águas e somos um órgão do Estado. Hoje mais de 70 investigações estão em curso para embasar ações criminais contra policiais e militares - e a maioria foi aberta no último ano.



BBC Brasil - O que mais está sendo feito?



Weichert - Foram formados dois grupos de trabalho no qual estão trabalhando de 20 a 30 promotores. Um para ações civis e outro para criminais. O primeiro grupo abriu oito processos contra torturadores e pessoas que ajudaram a ocultar corpos e há mais dez investigações em curso. Pedimos que agentes da repressão sejam impedidos de exercer cargos públicos, tenham seus proventos de aposentadoria cassados e sejam obrigados a repor aos cofres públicos indenizações pagas a vítimas e familiares.



O segundo grupo toca essas 70 investigações criminais. Duas ações já foram requeridas na Justiça (contra Ustra e o coronel reformado Sebastião Curió). Por enquanto, os juízes não têm sido favoráveis, mas esperamos uma mudança
.



BBC Brasil - Há consenso sobre o tema no MP?



Weichert - Não. Mas os promotores agem com independência. Quando começamos a buscar desaparecidos só eu e uma colega apoiávamos ações criminais. Agora, metade dos promotores parece ser favorável a essa posição. Além disso, no ano passado a Coordenação dos Direitos Humanos e a de Direito Criminal do MP estabeleceu que deveríamos cumprir a decisão da Corte Interamericana.



BBC Brasil - Como essas investigações se articulam com a Comissão da Verdade?



Weichert - Pode haver uma sinergia (entre as investigações), embora não haja dependência. Nossas investigações têm por base pesquisa documental e depoimentos das vítimas.



BBC Brasil - Mas por que o empenho do MP nesse momento? Por que os juízes mudariam de ideia?



Weichert - A Constituição atribuiu ao MP o dever de defender os direitos humanos e buscar ações penais. É nossa obrigação abrir esses processos. Hoje há preconceito dos juristas brasileiros com o direito internacional. Temos uma cultura jurídica de 50 anos atrás. Mas vários países passaram por essa transição e acabaram aceitando a autoridade do direito internacional. No Brasil não será diferente. Na pior das hipóteses em quatro ou cinco anos a decisão da Corte Interamericana acabará sendo cumprida. E mesmo antes disso teremos decisões favoráveis.



BBC Brasil -O Brasil começou sua política de reparações pelas indenizações financeiras. Desembolsou mais de R$ 2 bilhões antes que uma comissão da verdade abrisse o debate sobre os danos a serem reparados. Além disso, as maiores indenizações não foram para parentes dos mortos, mas para aqueles forçados a abandonar altos cargos no período autoritário. Isso tudo não prejudicou a causa das vitimas frente a opinião pública?



Weichert - Talvez esse não tenha sido o melhor caminho, mas foi o caminho possível. Não há receita de bolo para se fazer "justiça de transição". No caso da política de indenizações, o problema foi o desenho das leis que a definem.



BBC Brasil - O que esperar da Comissão da Verdade?



Weichert - Ela cumpre um papel crucial, embora sem punições seu trabalho estaria incompleto. A punição de uma pessoa dissuade outras de cometerem o mesmo crime e ajuda a prevenir de forma geral as violações aos direitos humanos. Ainda assim, a comissão pode ter um grande impacto se ajudar a acabar com os enclaves autoritários nas instituições brasileiras. Ainda temos estatutos escritos na ditadura regendo a ação de militares e policiais.



BBC Brasil - O brasilianista Anthony Pereira, do King’s College, diz que o Judiciário brasileiro é reticente em aceitar processos contra militares porque muitos perseguidos políticos passaram pelos tribunais durante o regime. Como vê essa tese?



Weichert - O Judiciário precisa fazer uma autocrítica ao seu papel no regime. O fato de o Congresso e a Justiça continuarem ativos deu uma fachada de legalidade à ditadura e hoje complica a depuração do que aconteceu no Brasil - porque no imaginário de parte da sociedade não houve ruptura. Por isso é importante que a Comissão da Verdade promova uma avaliação do papel das instituições no regime militar. Ela poderia convidar não só o Judiciário, mas também o MP e outras instituições para tentar entender por que aderiram a um sistema arbitrário ilegal.




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2. LIVROS CONTANDO SOBRE A VERDADEIRA HISTÓRIA DA GUERRILHA DO ARAGUAIA E A REVOLUÇÃO DE 1964 'REGIME MILITAR', QUANDO OS COMUNISTAS QUERIAM IMPÔR O REGIME COMUNISTA 'DITADURA DO PROLETARIADO' NO BRASIL E HOJE ELES MENTEM DIZENDO QUE QUERIAM IMPÔR O REGIME DEMOCRÁTICO E CRIARAM A COMISSÃO DA VERDADE, QUE PARA NÓS MILITARES QUE LUTAMOS CONTRA ELES, É A COMISSÃO DA MENTIRA, FALSA, ETC.


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3. AP - Ação Popular Marxista Leninista do Brasil - APML




Contribuição para a Comissão da Verdade



Por Maria Joseita Silva Brilhante Ustra



Responsável pelo site www.averdadesufocada.com



A APML embora propalando a fantasiosa estratégia de guerra popular, através da tática baseada na unificação política dos assalariados, foi uma das mais nocivas organizações subversivas atuantes no país.



Desde o início, a APML foi formada por um grupo de católicos impedidos de exercer atividades políticas no seu meio, que se agrupou e se estruturou dentro de novas concepções. Despertados pelo ideal da "Revolução Brasileira", organizaram um novo grupo, que contava, em sua grande maioria, com universitários, intelectuais e artistas. Entre esses radicais, um ramo era da linha protestante. Um dos seus líderes foi Paulo Stuart Wright. Esse grupo, sempre caminhando para a esquerda, orientando-se pela linha chinesa e cada vez mais se aproximando do PCdoB, tornou-se dia a dia mais radical.



Em janeiro de 1962 , em São Paulo, foi criado o grupo de Ação Popular. Em junho desse mesmo ano, em Belo Horizonte, foi aprovado um documento alterando o nome da organização para Ação Popular, sendo eleita sua Coordenação Nacional



Em fevereiro de 1963 foi realizado o I Congresso da AP, considerado oficialmente como o seu Congresso de Fundação. Seus principais fundadores, na maioria líderes estudantis, foram: Herbert José de Souza (Betinho); Aldo Arantes; Luís Alberto Gomes de Souza; Haroldo Borges Rodrigues Lima; Cosme Alves Neto; Duarte Pereira; Péricles Santos de Souza; Vinícius Caldeira Brandt; Jair de Sá; e José Serra. Antes de 1964 já circulava o jornal Ação Popular, porta-voz das idéias revolucionárias do movimento.Todos teriam papel de destaque nos atos de subversão e violência no período pós Contra-Revolução de 1964.



A Ação Popular (AP), desde os anos 60, controlava 65% dos diretórios acadêmicos. A partir de 1961, elegera, sucessivamente, Aldo Arantes, Vinícius Caldeira Brandt e José Serra para presidentes da UNE, apoiada pelo PORT e pelo PCB. Preparavam a juventude para a 'Revolução Brasileira'.



Após a Contra-Revolução, recursos continuavam vindo de Moscou e repassados à UNE. Apesar da clandestinidade, grupos de estudantes, militantes profissionais, atuavam junto às massas, ministrando cursos em que distribuíam leituras altamente subversivas. A influência de Che Guevara, Fidel Castro e sua revolução era cada vez maior no meio estudantil. Alguns fugiram e do exterior continuavam a atuar no Brasil, por meio de 'pombos-correios'.



Seus dirigentes, em maioria, preparados na Academia Militar de Pequim, em nenhum momento deixaram de buscar formas de agitação e propaganda dos mais variados tipos, visando provocar a substituição do regime brasileiro por outro de molde comunista.



Suas vinculações com organizações semelhantes, no Brasil e no exterior, já eram bastante conhecidas. Registrava-se inclusive a presença de seu Secretário político no Chile, onde participou do planejamento global de movimentos maoistas para a América do Sul.



Registram-se, também, conferências de elemento dirigente de organização chilena, realizadas em São Paulo.



A mobilidade de seus 'quadros' e militantes, como também o seu número sempre crescente, de novos adeptos foi fator preponderante no tipo cuidadoso de combate que lhe foi oferecido.



Suas divisões políticas internas eram tantas que realizavam ações radicalizadas, a fim de buscarem, indiretamente, um comando mais fácil e imediato sobre seus partidários, militantes ou não, que se encontravam em fase de 'ampliação' ou 'redefinição'.



Foi a organização que praticamente iniciou as ações terroristas no Brasil, em 1966 com o atentado a bomba no Aeroporto de Guararapes , em Recife, ato considerado como o início da luta armada.



Consideradas as teses da 'solidariedade revolucionária latino-americana' e mais o que apregoavam em termos de princípios da revolução proletária mundial, a AP obtinha apoio financeiro de outras origens que não somente a chinesa.



As razões maiores da corrente que apregoava a 'Guerra Popular Ativa e Imediata', ao mesmo tempo em que a 'unificação' com o PCdoB, podem ter sido motivadas pelo estágio de preparação para-militar desenvolvida pelo PCdoB.



A AP tratou de instalação no Norte-Nordeste de 'áreas' semelhantes às do PCdoB. Dentro de seu 'Plano de Prioridades', cujos detalhes foram considerados como os grandes segredos da organização - foram estabelecidas duas 'áreas' de localização destinadas ao trabalho exclusivo do 'Movimento Camponês'.



Membros dirigentes da APML



Aldo de Souza Arantes - GO



Euler Ivo Vieira - GO - Curso na Academia Militar de Pequim



Duarto Brasil do Lago Pacheco Pereira - BA



Haroldo Rodrigues Lima - BA



Herbert José de Souza - MG - Contatos na Russia, Cuba e China



Jair Ferreira de Sá - MG - Curso na Academia Militar de Pequim



João Batista Franco Drumond - MG



José Fidelis Augusto Sarno - BA - Contatos frequentes em Cuba - Delegado do Brasil na Organização Continental Latino-americana de Estudantes - OCLAE,com sede em Cuba



José Luiz Moreira Guedes - MG



José Milton Ferreira de Almeida - BA



José Renato Rabelo - Curso na Academia Militar de Pequim



Manoel Conceição Santos - MA - Curso na Academia Militar de Pequim



Maria José Jaime - GO - Curso na Academia Militar de Pequim



Paulo Stuart Wright - SC - Cursos em Cuba e na Academia Militar de Pequim



Pericles Santos de Souza - BA -



Rogério Lustosa - MG



Ronald Cavalcanti Freitas - Curso na Academia Militar de Pequim



Raul Soares Frazão - MA - Curso na Academia Militar de Pequim



***



Cláudio Fonteles é um dos membros da Comissão da Verdade. Carioca, nasceu em 1946. Reside em Brasília. É Católico. Ingressou no Ministério Público em 1973.

Exerceu o cargo de Procurador-Geral da República de 2003 a 2005, no governo Lula. Atuou politicamente como secundarista e universitário, tendo sido membro da AP - Ação Popular-, movimento estudantil ligado à esquerda católica que comandou a UNE na década de 60.

Fonte:
http://www.pgr.mpf.gov.
br/conheca-o-mpf/procurador-geral-da-republica/galeria/biografia-de-claudio-fonteles












4. Na "Ditadura Militar", o povo brasileiro era feliz e não sabia.



Durante o período dos governos militares meu trabalho era pilotar aviões todos os dias, o dia todo, sobre nossa querida selva amazônica, tornando-me assim, uma testemunha ocular do esforço e da luta que os militares travaram para salvá-la da criminosa sanha da cobiça estrangeira, combatendo ao mesmo tempo os terroristas brasileiros que haviam iniciado a luta armada a fim de implantar o comunismo no Brasil.



Ano de 1970. Morava com a família, ainda em formação, na apaixonante cidade de Santarém, no Estado do Pará, banhada pelo majestoso Rio Tapajós, em frente a uma de suas maravilhosas praias, onde nasceram dois de nossos quatro filhos.



De repente começaram chegar muitos navios de nossa Marinha de Guerra, carregados com máquinas pesadas e uma infinidade de variados equipamentos para desmate e terraplanagem, com pessoal especializado para trabalhar na selva e realizar a magnitude do projeto que iam iniciar.



Aportou na confluência dos rios Tapajós e do gigantesco Amazonas, em frente à cidade de Santarém, perto de onde morávamos.



Era o 8. BEC, Batalhão de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro, que desembarcava em Santarém com a missão de construir parte da BR 163-Cuiabá- Santarém. Na outra ponta, em Cuiabá/MT, o 9. BEC partia rumo Norte, construindo a outra metade da estrada, com destino a Base Aérea de Cachimbo, ao Sul do Pará, onde se encontrariam, concluindo a gigantesca obra.



A pequena e bela Santarém passou então, a ter um fantástico movimento. O Presidente Médici havia autorizado a construção das duas enormes rodovias, BR 163 - Cuiabá Santarém e BR 230 - Transamazônica, interligando o Norte e o Nordeste ao Centro Oeste, Sudeste e Sul do país.



Acompanhei em meu trabalho sobrevoando a selva, parte da movimentação das máquinas e pessoal nas aberturas das duas rodovias em um hercúleo trabalho dos militares, digno de muitos elogios.



Aconteceram em pleno coração da selva amazônica, as formações das grandes fazendas agropecuárias, as agrovilas na BR 230, e algumas cidades às margens de ambas as estradas. Foi criado o Projeto Rondon com a sigla - "Integrar para não entregar", e que durante as férias escolares levava estudantes e profissionais da saúde, com apoio das FFAA, aviões, e navios hospitais de nossa Marinha de Guerra, que iniciaram a prestar assistência às populações ribeirinhas, com excelentes resultados práticos.



Simultaneamente os pilotos da FAB com coragem e patriotismo abriam dentro das matas inexpugnáveis, pistas de pouso, aeroportos e bases aéreas em plena selva. Está nas páginas 155/156 de meu outro livro - O voo nos garimpos da Amazônia: - Os pilotos da FAB, desde o início do Correio Aéreo Nacional (CAN), cobriam toda extensão de nossa região Amazônica. Prestavam auxílio às populações ribeirinhas, dando-lhes transporte aéreo, atendimento à saúde, apaziguando levantes de índios, mantendo nossa soberania naquelas vastidões desabitadas mostrando ao mundo que tudo aquilo tinha dono. Construíram dezenas de aeroportos na grande selva.



Graças a esses pilotos e ao seu trabalho pioneiro, abrindo bases aéreas no coração da selva na qual voaram por tantos anos, o projeto Sivam pôde tornar-se realidade. Creio que, sem aqueles homens e seus aviões, talvez hoje não houvesse mais nenhuma Amazônia para o Sivam cuidar. Foram algumas décadas de trabalho profissional, patriótico, de alto risco, vividas com amor e dedicação.



Congratulo-me com a memória deixada pelos velhos oficiais comandantes de nossa Força Aérea, muitos deles saudosos, cujo sacrifício ao cumprir seu dever para com a Pátria, deram-me razões pelas quais sempre os admirei e respeitei, tendo por eles profunda e eterna amizade.



A história pouco tem contado a respeito desses homens, autênticos heróis, tendo muitos deles tombado no cumprimento do dever, desde a Segunda guerra Mundial, deixando um sublime exemplo de coragem, dignidade, e patriotismo aos que lhes seguiriam os passos.



Não havia ainda a política indigenista atual, cuja estupidez, demarcou e homologou nada menos que 13% do território brasileiro para os indígenas, cujas reservas,estão sendo chamadas no exterior de "nações indígenas independentes", com o intuito de assim desvinculá-las da nação brasileira.



Milhares de ONGs estrangeiras aqui se localizaram, e estão grilando através dessas reservas indígenas absurdamente ampliadas, nas quais já dominam, nos causando um prejuízo de mais de 13 trilhões de dólares, incluindo-se o estratégico nióbio, urânio, petróleo, biodiversidade, água potável e a própria e portentosa floresta.



Armaram essa traição sem precedentes na história, com a falácia dos "Direitos Universais dos Povos Indígenas", cujo reconhecimento pelo Brasil, foi protocolado na ONU nada menos que pelo traidor desgoverno de Lula da Silva, através de seu ex-chanceler, o comunista Celso Amorim, nomeado recentemente por exigência do próprio ex-presidente Lula, para nada menos que Ministro da Defesa.



Que será que um comunista completamente leigo em assuntos militares, que traiçoeiramente, em uma famigerada e estranha simbiose entre comunistas e capitalistas estrangeiros, entregou nossa querida Amazônia, poderá defender? Será que não iremos jamais acordar? Será que não entendem que estão roubando o futuro de nossos filhos e netos e que ainda querem nos escravizar?



Olhem só como vivem os pobres cubanos, vítimas há 50 anos, do comunismo dos irmãos Castro. Recebem do famigerado governo comunista, 18 dólares por mês, para sua sobrevivência.



Transcrevo aqui um pequeno trecho do encerramento do Capítulo 3 - denominado - O Vinteno Militar, de outro meu livro - Invasão Silenciosa da Amazônia.



O Presidente Médici tornou-se tão popular, que era festivamente aclamado quando comparecia aos estádios para assistir a uma partida. Ele gostava de futebol, todavia não era corintiano.



Certa ocasião no Estádio do Maracanã quando prestes a iniciar-se uma importante partida, os alto-falantes anunciaram: - "Acaba de adentrar a este recinto, sua Excia, o Presidente da República - General Emílio Garrastazu Médici". Imediatamente, 90/100 mil pessoas levantaram-se e o aplaudiram em pé, entusiasticamente.



São recordações inesquecíveis de uma época chamada de "Ditadura", mas, em que havia liberdade e segurança para todas as pessoas de bem. Ninguém era assaltado, sequestrado constantemente. As mulheres não eram atacadas, estupradas e assassinadas. Havia ordem, vigilância e punição para criminosos. Nossas famílias sentiam-se protegidas. Nossos filhos saiam à noite e voltavam em segurança para casa. Estudavam nas escolas e universidades públicas, em que os professores constituíam um corpo docente, coeso e competente, formando profissionais qualificados e pessoas de bem. Os proprietários rurais, não eram assaltados por nenhum movimento social-terrorista. Os fazendeiros mantinham incontestável o direito de propriedade. O campo vivia e trabalhava em paz, progredindo. Éramos todos, muito felizes. Quantas saudades daqueles Generais.



Finalmente os brasileiros começam descobrir, que durante a "Ditadura Militar", (que os salvou da escravidão do comunismo), eles eram felizes e não sabiam.





Luiz José Mendonça



luizjmendonca@gmail.com

















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