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Artigos-->Despedida macabra: necrofilia no Egito? -- 17/05/2012 - 16:37 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


DESPEDIDA MACABRA



A escravidão da esposa ultrapassando a barreira da disfunção necrofílica...



BEATRIZ W. DE RITTIGSTEINcccccc;font-size:12pt">
EL UNIVERSAL



Tradução de FRANCISCO VIANNA



Terça feira, 15 de maio de 2012







Recentemente, o Parlamento egípcio, dominado por fundamentalistas islâmicos, pela Irmandade Muçulmana e pelos salafistas, anunciou uma lei que permitirá, caso seja sancionada pelo Congresso, que os maridos mantenham relações sexuais até seis horas depois da morte de suas esposas, qualificando o ato necrofílico como 'coito de despedida'.



As diferenças culturais dificultam compreender os costumes de outras etnias, culturas e religiões, mas os direitos são universais e inalienáveis, e essa potencial legislação constitui uma profanação humana, um desrespeito para com a dignidade da pessoa morta, que não pode expressar sua vontade nem impedir que perpetrem, com seus restos mortais, um ato tão pervertido e antinatural como esse, ligado à necrofilia.



Para a mulher significa estender sua submissão à figura do marido para além da morte; é a escravidão da esposa ultrapassando a barreira da disfunção biológica, tornando, assim, o homem, o único animal que poderá ‘legalmente’ fornicar com um cadáver. Vê-se e reafirma-se, claramente, que o marido é dono da esposa, de seu corpo, da sua vontade, sem necessitar ou se importar de qualquer consentimento dela. Tal abuso adicional mostra que em certas tendências do Islã se privilegia a paixão pela morte, como acontece com o martírio.



Em troca, para a cultura ocidental, esta forma de 'despedida', de cópula ritualística, é inaceitável, pois o corpo de uma pessoa falecida tem que ser respeitado, precisamente por ser vulnerável.



Com a chamada ‘Primavera Árabe’, os islamitas no Egito estão introduzindo leis que menosprezam a cidadania feminina, entre elas a da abolição dos direitos à educação e ao ensino escolar e ao emprego. Não sabemos se tão estapafúrdio projeto será sancionado ou não, mas o simples fato de apresentá-lo em plenário do Parlamento nos dá a medida do retrocesso em que está incidindo a citada sociedade. Ao que parece, o movimento que se iniciou com a exigência de liberdade e democracia está sendo sequestrado e subvertido pela barbárie.



bea.rwz@gmail.com



http://www.eluniversal.com/opinion/120515/macabra-despedida





COMENTÁRIO:



Será que os maridos por lá terão estômago (e outras coisas) capazes de transarem com um cadáver?











004000" size="2">Francisco Vianna






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