000000" size="6" style="background-color: ffff80">COMOÇÃO NA COLÔMBIA POR ATENTADO TERRORISTA EM BOGOTÁ, PÕE PAÍS EM ALERTA MÁXIMO CONTRA AS FARC
:: 80ff80">FRANCISCO VIANNA (Com base em matéria publicada pelo jornal & 39;El Nuevo Herald& 39; de Miami)
Quarta feira, 16 de maio de 2012
Perpetrado com a finalidade de matar o ex-ministro colombiano Fernando Lodoño, um atentado terrorista a dinamite, há pouco mais de uma semana, causou a morte de duas pessoas que o acompanhavam e feriu outra trinta e nove. Entre os feridos está o próprio ex-ministro. O terror se manifestou numa das principais avenidas de Bogotá e procurava silenciar uma liderança que, juntamente com o ex-presidente Álvaro Uribe, vinha advertindo que é uma temeridade e um erro crasso o relaxamento do governdo em relação à & 39;linha dura& 39; da guerrilha das FARC.
Ao que parece, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), apesar de agora darem sinais de que querem se individualizar como um 'partido político', não abrem mão do expediente de tentar aterrorizar a população para & 39;fortalecer& 39; sua capacidade de & 39;negociação política& 39; no país. Derrotadas militarmente em todas as frentes, com a eliminação de seus principais e conhecidos líderes guerrilheiros, o atentado da terça feira retrasada foi perpetrado por um artefato explosivo colocado na lataria de uma caminhonete blindada na qual viajava Lodoño com sua equipe de guarda-costas.

Á esquerda, o ex-ministro de Uribe, Lodoño, ferido é auxiliado por um dos seus guarda-costas. A direita, a população estupefacta e horrorizada se aglomera nas áreas próximas do atentado,
'Por trás dessa agressão terrorista, estão as FARC, os dementes e desajustados elementos das FARC... A ninguém mais se pode imputar tal manifestação de terrorismo e temos os elementos que garantem o que estou dizendo', disse o comandante da Polícia Metropolitana de Bogotá, general Luis Eduardo Martínez, que confirmou à tarde dessa terça feira a autoria do ato terrorista como sendo da organização terrorista colombiana.
Londoño teve um traumatismo cranioencefálico e os pulmões perfurados por estilhaços metálicos provenientes da explosão, mas graças à rapidez com que foi atendido, no momento não corre risco de morte ou de infecção e deve se recuperar sem maiores sequelas. Além de ter os tímpanos rompidos pelo impacto, as pessoas afetadas ficaram muito aturdidas e desorientadas, mas, com exceção das duas pessoas que morreram no ato, as demais estão fora de perigo.
Os dois que morreram eram rapazes comuns que transitavam na hora e no lugar & 39;errado& 39; no momento da explosão, o que, segundo um colaborador de Lodoño, fez com que o ex-ministro do Interior de Uribe ficasse 'muito deprimido com a morte de sua gente, pois eram pessoas humildes que estavam cuidando de suas vidas'.
José Obdulio Gaviria, um aliado próximo de Uribe, que juntamente com Londoño, tinha sido ameaçado de morte pelas FARC, explicou que 'a bomba foi colocada com duas finalidades: a primeira seria a de gerar & 39;ambiente favorável& 39; à uma negociação política com a guerrilha e, a segunda, decapitar os expoentes de um movimento que possivelmente se oponha a essas negociações políticas'. 'São práticas destinadas a horrorizar e atemorizar a população para que esta apoie qualquer saída mesmo que seja desesperada. São medidas bem próprias dos terroristas e este atentado seguiu tais características'. Além do mais, há um componente de vingança no episódio, pois Londoño, depois de Uribe, é o principal representante da política de segurança democrática que derrotou e aniquilou militarmente as FARC no país.
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004000" size="2">Francisco Vianna |