Acordem e mostrem que as Forças Armadas ainda existem!
José Geraldo Pimentel
Sábado, 31 de março, a nação brasileira comemora 48 anos da Contra-Revolução de 1964! As Forças Armadas botaram para correr os que tencionavam transformar o país num satélite da toda poderosa ex URSS, que difundia a sua doutrina pelo mundo.
Fomos mais eficientes, e vencemos os inimigos da pátria. Hoje os vencidos, traidores da pátria, se intitulam heróis nacionais por estarem no poder, e pisam nos seus vencedores.
Sabem quem são os vencedores que abdicam da vitória e se transformam em ratos de esgoto? Não são outros senão os próprios comandantes militares; que acovardados, cedem aos caprichos de um ministro da Defesa, ontem e hoje, e negam a história de sua corporação militar. Esses ministros, serviçais de uma presidente da república, ex terrorista, vingativa, se travestem de autoridades e baixam ordens; e os comandantes militares medram e negam a sua história de lutas e vitórias frente ao inimigo comum. E por que tanta submissão? Por que tanta aceitação de ofensas e indignidades? Por que não esboçam nenhuma reação? Porque simplesmente os nossos chefes militares não são os mesmos do passado. Viraram figurantes de escola de samba de terceiro grupo. Aparecem, mas não brilham! Não têm a mesma dignidade de um soldado de Caxias. São uns frouxos. Alegam ‘disciplina’ ao deixar de apresentar palestras agendadas. Não fazem leituras de Ordens do Dia relativas ao feito da grande Contra-Revolução de 1964. Feito que esmagou o inimigo, o mesmo inimigo que hoje comemora 90 anos de existência. Inimigo que matou na calada da noite os companheiros de farda enquanto dormiam.
Tudo acontece porque os homens de ontem não tiveram substitutos nos tempos atuais. O que vemos é uma safra de homens covardes. Bajuladores. Só sabem distribuir medalhas ao inimigo, e não se envergonham em afirmar: <i>"Condecorações outorgadas pelos serviços prestados ao país e às Forças Armadas!"</i>
Esses chefes militares não teriam coragem de neste dia 31 de março, sábado próximo, convidar os companheiros, familiares e autoridades civis, para em suas unidades proferirem um belo discurso em defesa da pátria comum. A falta de atitude fala mais alto em suas almas e corações! Pensam numa reserva aquinhoada de favores, e se vendem ao inimigo.
Você que não desacreditou de todo na instituição militar, acredita que um milagre aconteça neste ano de 2012? Que as nossas autoridades militares chutarão a mesa e mostrarão ao país que ainda temos homens comandando as FFAA? Se não parou de sonhar, é porque você vive em outro mundo em que as instituições militares são comandadas por soldados verdadeiros.
O chefe militar que você ver a sua frente, não é um soldado do Exército brasileiro, por exemplo, é um servidor do governo. Ele não serve à nação. E não se envergonha de declarar publicamente que
<strong>'Somos um instrumento do Estado brasileiro a serviço do governo eleito democraticamente'!</strong>.
Mas não custa acreditar em um milagre. Milagres acontecem. De repente os nossos chefes militares têm uma recaída e gritarão alto e bom som: "SALVE O DIA 31 DE MARÇO!" A nação assim espera!
José Geraldo Pimentel
Rio de Janeiro, 30 de março de 2012.
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