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Artigos-->A verdade histórica sobre o estudante Edson Luís -- 29/03/2012 - 12:34 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A verdade histórica sobre o estudante Edson Luís



Félix Maier



O Ato Institucional n. 5. Decretado em 13/12/1968, pelo Presidente Arthur da Costa e Silva, permitia ao chefe de governo cassar mandatos, suspender direitos políticos e legislar em substituição ao Congresso Nacional após decretar-lhe o recesso. Um discurso violento do deputado federal Márcio Moreira Alves contra as Forças Armadas teria sido a gota d’água para decretar o AI-5, porém o real motivo foi o aumento das atividades terroristas ocorridas em 1968.



Cronologia dos fatos: 28/3/1968: morte do estudante Edson Luís, em choque de estudantes com a polícia, no Rio; 31/3: passeata estudantil contra a Revolução, com 1 civil morto e dezenas de policiais da PM feridos; 1/4: comício na Praça da Sé, em que o Governador Abreu Sodré e sua comitiva foram expulsos da tribuna, que foi utilizada pelos agitadores para ataques à ditadura militar; 19/6: liderados por Vladimir Palmeira, presidente da UNE, 800 estudantes tentaram tomar o prédio do MEC (Rio), ocasião em que 3 veículos do Exército Brasileiro foram incendiados; 21/6: 10.000 estudantes incendiaram carros, saquearam lojas, atacaram a tiros a Embaixada americana e as tropas da PM, no Rio, resultando em 10 mortos (inclusive o Sgt PM Nélson de Barros) e centenas de feridos; 22/6: estudantes tentaram tomar a Universidade de Brasília; 24/6: em São Paulo, estudantes depredaram a Farmácia do Exército, o City Bank e o jornal O Estado de S. Paulo"; 26/6: a VPR explode guarita do QG do antigo II Exército, em São Paulo, com carro-bomba, matando o soldado do Exército Mário Kosel Filho; 3/7: estudantes portando armas ocuparam a USP, com ameaças de colocação de bombas e prisão de generais; 4/7: "Passeata dos 50 mil" com o slogan "só o povo armado derruba a ditadura"; 20/8: morte do soldado da PM/SP, Antônio Carlos Jeffery; 2 e 3/9: discursos violentos contra as Forças Armadas, proferidos pelo Deputado Federal Márcio Moreira Alves; 7/9: morte do soldado da PM/SP, Eduardo Custódio de Souza; 3/10: choque entre estudantes da USP e Mackenzie ocasionaram a morte de um deles, baleado na cabeça; 12/10: assassinato do capitão do Exército norte-americano, Charles Rodney Chandler; no mesmo dia, durante o XXX Congresso da UNE, em Ibiúna, SP, a polícia prendeu os participantes, destacando-se Wladimir Palmeira, Franklin Martins, José Dirceu de Oliveira e Silva); foram encontradas drogas, bebidas alcoólicas e o Woodstock caboclo deixou uma infinidade de preservativos usados - havia até uma escala de serviço de moças para atendimento sexual; alguns líderes, em acordo com Marighela e Cuba, haviam chegado à conclusão de que o estopim para a luta armada viria da prisão em massa de estudantes, envolvendo comunistas e inocentes úteis, e jogaria essa "força de trabalho" nos braços da luta armada; 15/10: estudantes tentaram tomar o prédio da UNE, queimando carros oficiais; Fernando Gabeira participou do ato terrorista (cfr. livro A Esquerda Armada no Brasil, de Antonio Caso); 23/10: estudantes depredam o jornal O Globo, visto como agente norte-americano; 7/11: o Sr. Estanislau Ignácio Correa é assassinado por terroristas que roubaram seu automóvel.



Estas e outras mortes, ocasionadas pela violência estudantil, tinham reflexo das ações terroristas propostas pela OLAS, em Havana, Cuba, em 1967: "faremos um Vietnã em cada país da América Latina", segundo as palavras do ditador Fidel Castro. E também do assalto ao trem-pagador Santos-Jundiaí, feito pela Ação Libertadora Nacional (ALN), de Carlos Marighela, no dia 10/8/1968, ação que rendeu NCr$ 108 milhões ao grupo terrorista e consolidou sua entrada na luta armada. Dessa operação, participaram Aloysio Nunes Ferreira Filho, ministro da Justiça do governo FHC, o terrorista Diógenes de Oliveira, o "Diógenes do PT", e meu tio materno Arno Preis. Até a decretação do AI-5, houve 84 atentados a bomba, que mataram e feriram militares e civis. Leia, de minha autoria, 1968: 40 anos do AI-5, disponível na internet - link http://www.midiasemmascara.org/index.php?option=com_content&view=article&id=7098:1968-40-anos-do-ai-5&catid=104:outros&Itemid=122



Sobre a morte do estudante Edson Luís, circulou, em abril de 2008, um e-mail de César Souza (Cfr. http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=47972&cat=Artigos&vinda=S, acesso em 7/7/2011):



0000ff;">"A MORTE DO ESTUDANTE EDSON LUIZ NO CALABOUÇO e outras rememorações. PARA COMENTAR COM OS MAIS NOVOS DA FAMÍLIA E DENTRE OS GRUPOS DE AMIGOS E CONHECIDOS: A propósito da ampla rememoração pela Mídia da morte do estudante Edson Luiz, no 27 de março último - inclusive com a exploração da presença da mãe do rapaz! - retransmito para as novas gerações um depoimento (que desmistifica o que Elio Gaspari, o ‘especialista em governos militares’, narrou sobre o episódio do Calabouço): ‘A morte do ‘estudante’ Edson Luiz. Em seu livro, narra em detalhes a morte do estudante Edson Luiz, no restaurante do Calabouço, ocorrida em 27 de março de 1968. Detalhes tão precisos como se ele estivesse lá, assistindo a tudo. Não estava. Tanto não estava que escreveu que o fato ocorreu a ‘três quarteirões do hospital da Santa Casa’. Outra inverdade. Do restaurante ao hospital bastava atravessar a rua Santa Luzia. Eu estava lá e vi. No entanto, na Faculdade Nacional de Filosofia, Rio de Janeiro, de onde era aluno, narra a morte, a tiro de revólver disparado por um seu colega, de um estudante da mesma Faculdade. E só. Por que Gaspari, um historiador, evita dizer o nome desse seu colega, de Faculdade e de partido, que disparou a arma? Esse é um segredo de polichinelo, embora jamais o autor da morte tenha sido processado por esse crime. Seu nome? Apenas as iniciais, pois não desejo prejudicá-lo, onde quer que esteja. Assim, aquilo que ele julga que ninguém sabe, ele vai saber, porque eu sei: ACFPP (Autor preservado). Na verdade, sobre a morte do Edson, após o inquérito, ficaram evidentes duas verdades desagradáveis, que os agitadores razões óbvias: - o tiro foi de revólver .32 (que a polícia não usava); - um caixão fora encomendado pela manhã, ANTES QUE OCORRESSE O INCIDENTE GERADOR DO ÓBITO. Tudo indica QUE O MESMO JÁ FORA PROGRAMADO, para criar o clima de consternação; só faltava a vítima. Mas a História daqueles dias está totalmente deturpada, contada livremente, hoje, nos principais meios de comunicação, justamente pelos malfeitores. Os estudantes que foram enquadrados ‘em massa’ nem sabiam do que se passava. Podem, perfeitamente, acreditar nas versões que são contadas hoje. Lembro-me de um jovem universitário, filho de família ‘burguesa’ amiga nossa, que quando lhe perguntei por que ele, cursando Engenharia, com tanta coisa para estudar, se metia naquelas passeatas (até perigosas!), da turma de Direito, Psicologia e outras ‘Humanas’, ele me disse: - ‘César, tem cada guria de tirar o fôlego e bem assanhadas! Sempre acaba bem p’ro meu lado!’... Pois era isso mesmo; como diriam mais recentemente: participar de passeatas ERA UM BA111111111111111111 César Souza".

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