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Artigos-->A propina e o goberno fantástico -- 26/03/2012 - 11:50 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A propina e o governo fantástico


555;font-family:Georgia,Helvetica,Arial,Sans-Serif;line-height:140%;font-size:13px">
Posted: 22 Mar 2012 10:29 AM PDT


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660000">Por Guilherme Fiuza - Revista Época



262626">A corrupção continua surpreendendo o governo Dilma. A reportagem do "Fantástico" B60006">mostrando uma rede de propinas entre fornecedores de hospitais públicos chocou a presidente e seus ministros.



262626">A imprensa vive dando notícia ruim para o governo popular.



262626">Dilma e seus companheiros nem desconfiavam dos superfaturamentos no Dnit. Não faziam idéia da máfia das ONGs nos Esportes e no Trabalho. Não supunham que o Turismo tinha virado fábrica de convênios piratas. Não podiam imaginar o tráfico de influência na Agricultura e nas Cidades.



262626">Graças a Deus, sempre aparece um repórter para contar tudo a eles.



262626">Aí a turma da faxina entra em ação. A denúncia do esquema de fraudes na Saúde ressuscitou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Não se ouvia falar nele desde que anunciou a criação de UPPs pelos quatro cantos do país (projeto que continua firme na literatura governamental).



262626">Agora Cardozo ressurge, indignado. Diante dos holofotes, em tom grave, anunciou que as denúncias são intoleráveis e precisam ser apuradas.



262626">Eis aí uma boa notícia: o ministro da Justiça assiste ao "Fantástico".



262626">Aloísio Mercadante, ministro da Educação, também gritou. Disse que "o MEC está à disposição" da UFRJ para a investigação das denúncias no hospital universitário. Não precisava ser tão corajoso assim.



262626">Para moralizar as compras na saúde, Mercadante também anunciou a criação da empresa brasileira de serviços hospitalares. Perfeito. Todos sabem que, diante da corrupção no Estado, o melhor a fazer é criar mais uma estatal.



262626">O novo ninho de companheiros há de aprender rápido a "ética do mercado", revelada pela microcâmera do "Fantástico".



262626">Chega a ser comovente a capacidade do governo popular de se indignar com o fisiologismo que patrocina.



262626">A imagem-síntese é Dilma Rousseff, de braço dado com José Sarney, anunciando um basta ao toma lá, dá cá no Congresso.



262626">O Brasil acredita nisso. E o coelhinho da Páscoa vem aí (se o "Fantástico" não desmascarar).







Mercadante capricha na pose de defensor da moral e dos bons costumes para fingir que nunca viu companheiros corruptos


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Posted: 22 Mar 2012 10:13 AM PDT



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660000">Por Augusto Nunes - Veja Online



262626">O companheiro Aloízio Mercadante foi espectador, testemunha ou protagonista de episódios de que até Deus duvidaria se não fosse brasileiro. Senador, acompanhou no epicentro do terremoto o escândalo do mensalão. Em 2006, candidato do PT a governador de São Paulo, comandou a conspiração dos "aloprados" que de malucos não têm nada; todos se enquadram na categoria do bandido metido a espertalhão. Ministro de Dilma Rousseff, assistiu de camarote à procissão dos colegas despejados por maracutaias denunciadas pela imprensa.



262626">A trinca de exemplos foi pinçada na folha corrida de dimensões amazônicas para ilustrar o cc6600">comentário de 1 minuto para o site de VEJA.262626"> O tema é o esforço do agora ministro da Educação para fazer de conta que só no último domingo, depois de apresentado a uma reportagem do Fantástico, descobriu que existe corrupção no Brasil. Confrontado com as cenas de ladroagem explícita no hospital pediátrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Mercadante caprichou na pose de defensor da moral e dos bons costumes para avisar que aquilo não ficaria assim.



262626">Primeiro, prometeu a abertura do inevitável "rigoroso inquérito". Nos dias seguintes, defendeu a adoção de "novas práticas políticas" concebidas para evitar a reprise desses abusos intoleráveis. É muito cinismo. O Brasil não precisa de novas práticas políticas. Basta recorrer a leis antigas e punir também os bandidos da classe executiva. Se quiser mostrar que o exemplo deve vir de cima, Mercadante pode propor a renúncia coletiva do ministério. Alguns integrantes do primeiro escalão sairiam de mãos para cima como vilão de faroeste já sem balas no trabuco.



262626">Se fosse um ator razoável, o Herói da Rendição mereceria o papel principal num filme inspirado na história de um político que, nascido e criado num templo das vestais que virou bordel, mantém o jeito inocente de criança no berço. Como se trata de um rematado canastrão, Mercadante só é candidato a desempenhar o papel do marido que finge ser o último a saber. Numa novela mexicana, recomenda o bigode.


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