Desagravo e Contestação ao padre Paulo Ricardo‏
No dia 09 de maço, nas dependências do NEC, fiz um desagravo e uma contestação ao padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior.
A contestação se deveu a uma declaração do padre de que os protestantes são 'otários' por não aceitarem intermediários entre eles e Deus.
O desagravo, por outro lado, deve-se ao fato do padre estar sofrendo uma perseguição, dentro da Igreja Católica, por conta de seus ensinamentos e sermões.
O evento foi voltado para os alunos e frequentadores do NEC e tinha, primariamente, um objetivo teológico. No entanto, com o desenrolar dos fatos, entendi que se fizesse apenas a contestação teológica, estaria me omitindo em relação a algo de extrema importância, que é a tentativa de setores da Igreja Católica de calar o padre.
Também não achei conveniente fazer o desagravo sem dar uma explicação teológica, pois as declarações do padre Paulo soaram muito mal no meio protestante.
Com isso espero mostrar o quanto é possível haver discussões doutrinárias sem oposição, já que os inimigos são comuns e o que afeta a Igreja Católica tem afetado a Igreja Protestante também.
Aqui, o link para o vídeo no qual o padre Paulo Ricardo denuncia o espírito mundano dentro da Igreja.
Aqui, o link para o vídeo no qual o padre Paulo Ricardo chama o protestantismo de orgulhoso.
Abaixo, os vídeos do evento.
Parte 1 - http://youtu.be/AGqAaCHfhG4
Parte 3 - http://youtu.be/4X0s-2vN5fE
0000cd;">Obs.: Mensagem recebida de Fábio Blanco. Os protestantes não são otários. São filhos desgarrados da Igreja Católica, a partir da Reforma. Na ocasião, faltou um Erasmo (de Roterdã) em Roma para enfrentar o problema. O Papado, na ocasião, era corrupto, vendia passagens ao Céu (indulgências), e deu no que deu, em mais um cisma (do Ocidente), pois já havia a do Oriente. Tenho muito respeito pelos protestantes, principalmente por sua ética frente ao capitalismo, em sua opção preferencial pela riqueza, não pela pobreza - como é o caso de muitos católicos falsos, como os pregadores da Teologia da Libertação, de influência marxista. Afinal, o ser humano não veio ao mundo para sofrer, mas para viver dignamente. No entanto, tenho reservas sérias com os pastores evangélicos que enriquecem à custa dos seus fieis. Apesar de haver líderes corruptos entre os evangélicos, não se pode menosprezar a força da fé dessas igrejas neopentecostais, que tantas benesses trazem ao povo, como a fé, a assistência social, a pregação contra o aborto e as drogas. Como católico, me julgo mais rico que os protestantes, por ter o sacramento da Confissão e a veneração a Maria, a Mãe de Deus. Uma coisa é certa neste mundo incerto: sem Maria não haveria Jesus, nem protestantes, nem católicos (F. Maier). |