Eu era professor da PUC-RJ, na ocasião em que Figueiredo era presidente, e quando foi proposta a Lei de Anistia, que lá teve ampla acolhida. Permitam-me notar, contudo, que o movimento era liderado pelas esquerdas, visando perdoar os crimes cometidos pelos terroristas cassados, e não pelos militares, com o objetivo de promover uma ampla reconciliação e o retorno daqueles que haviam se refugiado no exterior por razões políticas.
Surpreende-me, portanto, a tentativa de agora se apurar apenas as torturas praticadas pelos militares da linha dura, sem considerar aqueles crimes que foram cometidos pela esquerda radical.
PP
Obs.: PP é Pedro Paulo Rocha, professor e militar anistiado (F. Maier).
= = = =
De: 'Silvio Pinheiro'
PARA:
Assunto: Cardurismo e atrevimento
Data: domingo, 11 de março de 2012 18:09
Vejam quem está falando, hoje, em 'processo democrático'.
O caradurismo dessa gente só não é maior do que o atrevimento deles.
Silvio de Barros Pinheiro.
Santos.SP.
Generais apontam tentativa de tumultuar processo democrático
Militares rechaçam a iniciativa do Ministério Público e afirmam que questão já foi discutida
e encerrada com a Anistia
11 de março de 2012 3h 05
TÂNIA MONTEIRO/ BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Militares da ativa e da reserva ouvidos pelo Estado rechaçaram
a decisão do Ministério Público Federal de tentar responsabilizar
criminalmente os envolvidos com sequestro, morte e desaparecimento
de presos políticos durante a ditadura militar, sob o argumento de
que os crimes são continuados e que, por isso, não teriam sido
contemplados pela Lei de Anistia.
'Essa questão já foi discutida e encerrada. O acordo de perdão foi
aprovado pelo Congresso e selado pelo Supremo Tribunal Federal
em sua decisão', declarou o general de Exército da reserva Luiz
Cesário da Silveira Filho, ex-comandante Militar do Leste. Signatário
do manifesto Eles que venham, por aqui não passarão, ele reitera os
termos da carta dos clubes militares na qual são contestadas as
declarações de duas ministras do governo Dilma Rousseff que
questionavam a Lei de Anistia. Na opinião do general, reabrir esta questão
é 'mais uma tentativa de ganhar notoriedade e tumultuar o processo'.
'A Lei de Anistia é uma realidade. Ela foi ratificada pelo Supremo e apenas
os renitentes ideológicos alimentam essa polêmica', emendou o general Maynard
Marques de Santa Rosa, que foi afastado do Departamento de Pessoal do Exército
após publicar um carta na qual criticava a Comissão da Verdade e chamava de
'comissão da calúnia'.
Segundo o general Santa Rosa, 'esta discussão não tem futuro e só faz atrasar o País'.
Para ele, a polêmica reabre 'feridas que deveriam estar cicatrizadas e só contribui para
atrasar o progresso político do País'.
O também general de Exército da reserva Augusto Heleno postou em seu Twitter:
'Pergunta de um leigo. No sistema jurídico brasileiro, o MPF pode ignorar decisão
do STF para atender à Corte Interamericana de Direitos Humanos?'
0000cd;">Obs.: Na verdade, não existe Ministério Público, mas Petistério Público, para atendimento às demandas de petistas e petralhas - não necessariamente nesta ordem... (F. Maier)
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