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Artigos-->Comentário semanal do coronel Gelio Fregapani -- 05/03/2012 - 13:50 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Comentário 125 -04 mar 2012



Assuntos: Crise Militar, No Mundo e Em São Paulo.



Esboça-se uma crise militar.



A existência de um Ministério da Defesa, em si, é uma medida acertada, mas sua criação, por ordem do Consenso de Washington foi sempre uma fonte de risco institucional, porque os militares nunca aceitaram a autoridade de ministro civil,. Era o que se dizia.



Não é verdade que os militares recusem um comando civil; Nunca se ouviu uma restrição ao Dr. Pandiá Calogeras.



O problema são os ministros designados, claramente escolhidos para humilhar a força e destruir sua estrutura.



Sob a presidência do FHC as Forças Armadas estiveram em seu pior momento; sem munição e sem comida. Nesta situação foi imposto um ministro suspeito de ser ligado ao crime organizado. Foi como uma bofetada o sermos comandados por um político fracassado e de história controverti da, A gestão de Álvares foi a pior possível. Incompetente, contestado todo o tempo, caiu envolvido em corrupção



Os sucessores em geral foram da mesma cepa podre.



O Advogado , Geraldo Quintão foi outra escolha controvertida colocada para desmoralizar os militares Ficou no ministério até o final do governo Fernando Henrique, mas ao custo de ser uma figura ignorada.



Lula nomeou José Viegas, um diplomata. Foi uma nomeação consentida mas perdeu o apoio ao querer revolver o passado, ameaçando os que apenas tinham cumprido seu dever no Araguaia Desatendido pela tropa, pediu demissão.



Foi substituído pelo Vice-presidente, José Alencar, que conseguiu aplacar os ânimos.



Quando Alencar pediu para sair, Lula escolheu para seu lugar o inútil Waldir Pires, que durou pouco no ministério.



Jamais foi assimilado quer por seu passado quer por sua inutilidade. Foi derrubado pela queda do Airbus A-320, da TAM.



Assumiu, então o arrogante Nelson Jobim, que recebido com desconfiança, aos poucos foi conseguindo alguma liderança, por adotar o ponto de vista dos militares. Continuou ministro no início do governo Dilma e caiu por declarações políticas que irritaram a presidente. Certamente uma jogada política.



Dilma nomeou o ex-chanceler Celso Amorim, também recebido com desconfiança. Na atual crise do manifesto publicado pelos Clubes Militares, negociou uma solução branda, mas esta não é uma crise simples como parece.



O manifesto, retirado dos sites dos clubes já está subscrito por centenas de oficiais e praças e continua recebendo adesões.



Tudo isso aconteceu porque uma ministra, Maria do Rosário, resolveu fazer uma exortação contra a letra da lei e contra a decisão do Supremo, mexendo com o "universo sagrado" da Instituição Militar - o cumprimento do dever.



Terão, o ministro e a presidente o bom senso de conduzir o assunto com sabedoria?



Só para lembrar



A História nem sempre se repete, mas causas semelhantes podem gerar efeitos semelhantes, e assim aconteceu na queda do Império



Os livros de História contam: Tudo começou com um pronunciamento no Clube Militar contra o espezinhamento do Exército, o que foi aplaudido pela tropa.



A ordem do governo de punir o manifestante não foi cumprida pelo superior imediato (Deodoro), que se declarou de acordo com o manifesto. Este foi destituído de seu comando, mas passou a ser o líder inconteste.



Instado pela tropa concordou em exigir a destituição do Primeiro Ministro, o que foi aproveitado pelos republicanos para derrubar a Monarquia.



Ao contrário de muitos companheiros, não me orgulho da Proclamação da República.



Na ocasião, Deodoro indignado pela notícia (mentirosa) que seria preso, (inventada pelo maquiavélico Benjamin Constant), levou o Exército a abolir a monarquia e com ela o melhor governo que já tivemos: o de Dom Pedro II. O povo não participou.



Agora estamos assistindo notícias de punição de manifestantes. Notícias verdadeiras? Dificilmente, pois não haveria respaldo jurídico, mas a notícia que havia sido determinada a prisão de Deodoro também era falsa. O povo também não está participando.



Há no momento uma sucessão de eventos perigosos; as declarações da ministra dos Direitos Humanos visa claramente a vingança , a humilhar as Forças Amadas.



Será que ela não percebe que haveria reação? O que realmente ela quer? Uma crise institucional, no momento em que o mundo está em clima de pré guerra?



Não basta o exemplo da Argentina, que destruiu suas Forças Armadas e agora fica a mercê de qualquer país ambicioso?



A História nos mostra; O Imperador poderia ter dado um basta às ofensas ao Exército feitas pelo seu ministro (visconde de Ouro Preto).



A Presidente também poderia ter dado um basta à boquirrota ministra, que foi a verdadeira indisciplinada,



Não se espezinha um Exército brioso, e um Exército sem brio não serve para nada, mas o brio, aceitando provocações de agentes maquiavélicos (ou de partidários inconsequentes como talvez seja o caso da ministra) podem levar à decisões erradas e a atingir o que não se pretende.



O brio e a bravura são essenciais a qualquer Exército.



O soldado tem que ser bravo e brioso, e pode até ser inconsequente, mas o comandante tem que acertar.



Não pode e não deve se lançar como um touro quando lhe acenam um pano vermelho.



Tem que saber o que quer alcançar e a discernir qual o verdadeiro alvo, e o que possa ser apenas uma armadilha



Bom também que a Presidente se dê conta que a Nação precisa de Forças Armadas ao contrario de Lula, que teve a desfaçatez de declarar que sempre embromou os milicos com sua disciplina, e quando lhes dava migalhas ainda ficavam agradecidos.



Ainda por cima foi o criador da tal Comissão da "Verdade"



Muitos de nós, esperamos uma mudança com a presidente Dilma.



Evitemos estragar a esperança agindo intempestivamente.



No Mundo



Depois de vários recados, os EUA enviam ultimato ao Irã: "O bloqueio do Estreito de Ormuz significa a Guerra."



É provavel que esse ultimato seja para contentar Israel, pois os EUA não seriam ameaçados por um Irã nuclear.



Entretanto a guerra parece inevitável e de alguma forma nosso País será envolvido.



A tempestade se aproxima.



A desunião é o nosso maior perigo, pois numa tormenta uma casa dividida não para em pé



O Pessimista e o Otimista



Diz o pessimista: Estamos mal: Os três candidatos à prefeitura de São Paulo são os piores políticos do País; um entreguista, um amoral incompetente e um palhaço.



Diz o otimista: Nem tudo é ruim: dois dos piores políticos do País serão derrotados



Um aplauso



Parabéns ao Aldo Rebelo pela altiva resposta à FIFA.



Que Deus guarde a todos vocês.



Gelio Fregapani


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