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Artigos-->Base brasileira na Antártica: Gelo pega fogo -- 28/02/2012 - 14:33 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


http://noticias.r7.com/brasil/noticias/militares-mortos-em-base-na-antartida-foram-herois-diz-dilma-20120228.html



Publicado em 28/02/2012 às 12h43:



Militares mortos em base na Antártida foram 'heróis', diz Dilma



Presidente disse que vai reconstruir a estação. Vítimas foram homenageadas no Rio



"Reuters"



"homenagemMonique Cardone/R7


Cerimônia em homenagem aos dois militares teve a presença de Temer e Amorim








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A presidente Dilma Rousseff chamou de 'heróica' a atuação dos dois militares mortos após incêndio na base brasileira na Antártida e reafirmou nesta terça-feira (28) a disposição do Brasil de reconstruir a instalação.



O incêndio, na madrugada de sábado, destruiu 70% da Estação Antártica Comandante Ferraz, matou dois militares da Marinha e deixou um outro oficial ferido.



- Os dois sargentos tiveram uma atuação extremamente heróica, eles não titubearam em arriscar suas vidas para salvar as pessoas que estavam ali na Estação Comandante Ferraz.



Dilma participou de cerimônia de entrega de residências do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), em Recife (PE).



- Os dois sargentos foram, eu acho, dois heróis brasileiros.



Leia mais notícias do R7



Veja fotos da Estação Comandante Ferraz na Antártida



Falha em sistema elétrico teria causado incêndio em base na Antártida



Os corpos do primeiro-sargento Roberto Lopes dos Santos e do suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo chegaram ao Rio de Janeiro nesta terça-feira (28). Os militares mortos foram condecorados com a Ordem do Mérito, a mais importante condecoração concedida pelo Ministério da Defesa.



Na véspera, 41 brasileiros que estavam na estação, inclusive militares e pesquisadores, já haviam retornado ao País.


A base brasileira era responsável por pesquisas científicas e estava em operação desde 1984. Dilma reafirmou a disposição do governo brasileiro em reconstruí-la.



- Nós vamos reconstruir. As condições de como vamos fazê-lo depende dos técnicos, que vão dizer qual é hoje a melhor forma.



As causas do incêndio ainda serão investigadas.



"Veja



XXXXXXXXXXXXXXX





http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2012/02/27/ministro-garante-recursos-para-retomada-de-pesquisas-na-antartida.jhtm







27/02/2012 - 20h28



Ministro garante recursos para retomada de pesquisas na Antártida




Elaine Patricia Cruz




Da Agência Brasil, em São Paulo







O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, afirmou hoje (27) que não vão faltar recursos para dar continuidade às pesquisas brasileiras na Antártida. No último sábado (25), um incêndio destruiu parte da Estação Comandante Ferraz, base militar e científica operada pela Marinha na Antártida.









































Foto 1 de 21 - Incêndio atinge a Estação Antártica Comandante Ferraz, base brasileira na Antártida. O ministro da Defesa Celso Amorim confirmou a morte de dois militares brasileiros. Uma pessoa ficou levemente ferida e os demais militares foram levados para uma base no Chile. Os resgatados devem chegar ao Brasil na segunda-feira (27) Mais Armada de Chile/Reuters









"A base tem que ser reconstruída, e reconstruída de forma a aproveitar as oportunidades, dentro do pior cenário', disse Raupp. Segundo ele, o país aproveitará a oportunidade para melhorar a obra, torná-la mais adequada à finalidade a que se destina, que é fazer pesquisa, e fará isso o mais rápido possível. 'Não faltarão recursos para a retomada completa dessa atividade", garantiu o ministro, após visita às instalações da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), na capital paulista.



Raupp explicou que, para isso, serão necessários recursos extras. "Vamos ter que fazer uma reavaliação do nosso orçamento para ver o que podemos investir lá [na Antártida]. E certamente poderemos investir lá para minimizar todo esse impacto negativo."



O ministro informou que se reunirá em breve com os pesquisadores chefes ou responsáveis pelos trabalhos na base brasileira para encontrar uma maneira de não se interromperem os trabalhos na região. Raupp disse que a ideia é elaborar um planejamento para que não haja descontinuidade nas pesquisas que vinham sendo realizadas lá e deu como exemplo as sub-bases brasileiras que estão instaladas na Antártida. O ministro mencionou ainda a a ajuda de países como a Argentina e o Chile, que também operam no continente antártico.



De acordo com Raupp, outra opção seria usar como base o navio Almirante Maximiano que, segundo ele, tem condições de dar apoio à continuidade das pesquisas na Antártida. O navio pode estacionar lá e ser a base para que as medições e pesquisas continuem sendo feitas. 'Usar novas plataformas, ou fazer acordos com países que estão atuando lá para aproveitar a infraestrutura, deles e levar essas embarcações que temos para perto da Antártida, é o que temos que definir agora", resumiu o ministro.



A Estação Comandante Ferraz abrigava pesquisadores brasileiros que estudam os efeitos das mudanças climáticas na Antártida e suas consequências para o planeta, além de pesquisas sobre a vida marinha e a atmosfera. Os trabalhos são financiados por bolsas concedidas pelo Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência de fomento vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.



De acordo com Raupp, as pesquisas realizadas na região têm importância estratégica para o país. "Em primeiro lugar, pelas pesquisas das condições da Antártida e pelo conhecimento atmosférico e oceânico, que influenciam a vida aqui na América do Sul e no Brasil, mas também pelo tratado para ocupação da Antártida por todos os países do mundo. Temos que fazer pesquisas lá para termos direito a ter uma posição na Antártida", explicou.



Raupp informou que, desde 2007, o ministério investiu cerca de R$ 140 milhões em atividades na base brasileira na Antártida, valor que considera "perfeitamente suficiente para financiar todas as pesquisas lá".



Ele confirmou que o incêndio destruiu 70% dos laboratórios da estação, como a Marinha informou ontem, em nota à imprensa. 'A Marinha está fazendo um inquérito para saber das causas dessa fatalidade e contabilizar os prejuízos."



Perguntado se os equipamentos da Estação Comandante Ferraz estavam sucateados, o ministro respondeu: "não sei. São 28 anos [de instalação da base], e até podem acontecer coisas desse tipo, mas é prematuro falar sobre o que teria acontecido lá, quais eram as condições dos equipamentos. Isso deve ser feito de forma organizada, racional e formal para sabermos o que realmente aconteceu".



Raupp negou ter conhecimento de inspeção que teria sido realizada recentemente na base, segundo a qual seria necesssário repor os equipamentos para controle de incêndio. "O ministério não é o responsável pela manutenção ou operação das condições da base. O responsável pela logística e manutenção de toda a infraestrutura é a Marinha", concluiu.





Comentário:



Duas perguntas que não querem calar:



1) Por que o governo Dilma Rousseff diminuiu drasticamente os recursos para a Base da Marinha do Brasil na Antártica (ou Antártida) no último ano?



2) Havia um Plano de Segurança Orgânica e Plano de Contingência da Base, para a eventualidade de um sinistro?



O governo Dilma é, indiscutivelmente, um dos responsáveis pela tragédia, já que não fez um levantamento das vulnerabilidades da Base e, ainda por cima, reduziu de modo violento o repasse de verba anteriormente previsto para a estação de pesquisas.



Quanto ao Plano de Segurança Orgânica e ao Plano de Contingência, há mais perguntas, até agora sem resposta:



Por que os vários módulos existentes na Base estavam todos conectados entre si, o que facilitou a propagação do incêndio em toda a Base?



Quem era o Oficial de Segurança Orgânica (OSO) da Base? O que ele havia realizado de efetivo, obedecendo a legislação existente?



Havia um Plano de Prevenção e Combate a Incêndio (PPCI)? Quem eram os brigadistas que compunham tal equipe? Além do suboficial e sargento mortos, quem mais compunha a equipe?



Havia um Plano de Evacuação do material existente na Base? Havia prioridade na evacuação desse material?



Havia sensores de alta temperatura e de fumaça nas salas das unidades atingidas, para acionar o alarme?



Havia sistema de alarme (sirene) para acionar a equipe de combate a incêndio?



Havia treino periódico da equipe de combate a incêndio?



A Marinha já se pronunciou, dizendo que todas as providências acima tinham sido feitas. Pela gravidade do sinistro, que destruiu quase 80% das instalações, é óbvio que nada de sério havia sido feito.



Anos atrás, uma equipe de fiscalização do Tratado da Antártida já havia identificado na base brasileira problemas de segurança corporativa, que no meio militar é conhecido como segurança orgânica. No País do jeitinho brasileiro, pelo visto, nada foi feito.



F. Maier





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