Colegas fazem apelo por Bartô Brito
Bartô foi a partir dos anos 70 e até recentemente um dos mais destacados repórteres policiais da imprensa brasileira. Sua atuação mais notável se deu no "Jornal do Brasil", no qual trabalhou durante décadas. Seu currículo profissional inclui também fecunda passagem pelo "O Dia". O apelo em seu favor foi feito por Maurício Menezes em mensagem com o seguinte teor:
"Caso Bartô: uma vergonha para a imprensa brasileira!
Bartolomeu Brito foi um dos maiores repórteres da imprensa brasileira. Trabalhou anos no Jornal do Brasil, lado a lado com alguns dos mais importantes nomes do jornalismo, como Villas-Boas Corrêa, Carlos Drummond de Andrade , Sandro Moreira e Oldemário Touguinhó. Com o fim do JB, Bartô foi para o jornal O Dia.
Há dois anos Bartô sofreu um avc e foi dispensado pelo jornal e abandonado pelos amigos. Hoje mora de favor num quarto em Éden, na Baixada Fluminense. Bartô não anda e não fala direito, embora esteja lúcido.
Recebe R$ 600 de aposentadoria do INSS e gasta R$ 480 de medicamentos. Sua mulher, Rose, conseguiu num programa do governo uma cesta-básica mensal.
Mas é inaceitável que nós, jornalistas, deixemos Bartô viver nesse calvário. Em 1977, quando eu estava numa situação de alto risco, trancado numa unidade militar, Bartô ligou para quem era possível ligar, num momento como aquele, para evitar que eu sofresse maus-tratos. Fez isso com muita gente. Nunca deixou de ajudar ninguém.
Para quem puder ajudar ou para quem tiver alguma idéia , mando informações sobre o Bartô:
Ele está morando na Rua Piracajuba, 399, em Éden.
O telefone é 2650.8257.
O nome da mulher dele é Rose.
O nome completo dele é Bartolomeu Brito de Souza."
As contribuições em favor dele podem ser feitas através de depósito identificado para a seguinte conta:
Bartolomeu Brito de Souza
Banco Itaú
Agência 7889
Conta n. 05865-2
CPF n. 128.086.607-15
Obs.: Texto recebido do capitão Pimentel - www.jgpimentel.com.br/ |