Numa escola estadual de Londrina, no Paraná, foi instaurada uma polêmica: construíram um banheiro exclusivo para alunos homossexuais. Estes estudantes foram entrevistados pela mídia e nas reportagens eles falaram que esta decisão não foi uma medida preconceituosa e, sim, uma atitude necessária. Pois, segundo os próprios homossexuais, os outros alunos não se sentiam à vontade quando eles usavam os toaletes. Nesta escola, a construção de um banheiro exclusivo para gays, foi aprovada pela maioria da comunidade.
Convém lembrar que há alguns dias atrás um desenhista que já foi casado, porém que agora é transformista, entrou num banheiro feminino, pois estava vestido como mulher. Mas, uma senhora ao perceber que se tratava de alguém do sexo masculino não se sentiu à vontade e fez um escândalo. Neste caso, se houvesse no estabelecimento um banheiro exclusivo para homossexuais a confusão não teria acontecido.
A construção de toaletes exclusivos para gays não aumenta a discriminação, como algumas pessoas desinformadas pensam. Ao contrário, garante sossego para todos. Quando eu era adolescente, entre 1989 e 1990, algumas colegas me taxavam de lésbica pelos fatos de eu ser masculinizada e não conseguir arrumar namorados (naquela época eu não sabia que era “assexual”, só fui descobrir isto já na fase adulta). Assim, toda a vez que eu ia usar o banheiro, as outras meninas me olhavam com caras assustadas e outras tratavam de sair do recinto, fora os insultos que eu escutava quando precisava usar o toalete.
Por tudo isto, a construção de banheiros exclusivos para gays e similares é uma excelente idéia.
