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Artigos-->China detém 15% da produção brasileira de Nióbio -- 30/01/2012 - 17:57 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Economia



20/01 às 16h50 - Atualizada em 20/01 às 16h52



China detém 15% da produção brasileira de Nióbio, metal raro e estratégico




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Em setembro de 2011, um consórcio chinês formado pelo Taiyuan Iron and Steel Group, o conglomerado financeiro do Citic Group e o Baosteel Group adquiriu, por US$ 1,95 bilhão, 15% da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), maior produtor mundial de nióbio, um metal abundante no Brasil e utilizado em indústrias de automação, nuclear e defesa. A CBMM fica localizada em Araxá, em Minas Gerais.





Segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), o Brasil concentra quase 100% da oferta mundial de nióbio. A posição estratégica do país na produção do metal, e a negociação envolvendo a CBMM, levantam a questão a respeito de como o governo e as empresas nacionais lidam com as riquezas naturais brasileiras, levando em conta os próprios interesses estratégicos. O négócio fechado com a China, apesar de polêmico, gerou quase nenhum questionamento em Minas Gerais, ao contrário, por exemplo, da privatização da Vale, ocorrida em 1997, e alvo de um verdadeiro levante popular.





A reportagem do Jornal do Brasil entrou em contato com o Ministério de Minas e Energia (MME) para saber se, com a negocição da CBMM, os interesses nacionais não estariam sendo contrariados. A assessoria de imprensa do MME não respondeu até o momento. Já o governo de Minas Gerais, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que não foi comunicado sobre a venda 'por se tratar de uma operação entre entidades privadas'.





A reportagem também buscou o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão diretamente vinculado à atividade mineradora. A assessoria de imprensa do DNPM disse que retornaria com informações, mas ainda não o fez.





Questões econômicas e políticas





Segundo o artigo 'A questão do nióbio', do administrador de empresas e membro da Liga da Defesa Nacional, Ronaldo Schlichting, publicado pelo jornal A nova democracia, o Brasil se subjuga, e deveria dar mais valor às suas riquezas naturais. Ele lembra que o país detém 98% das reservas mundiais exploráveis de nióbio, e o mundo consome, anualmente, cerca de 37 mil toneladas do minério, totalmente retiradas do território nacional. Em sua opinião, o preço do nióbio refinado, com 99,9% de pureza, tem um preço na Bolsa de Metais de Londres meramente simbólico, já que o Brasil praticamente é o único produtor mundial. Ele chega a dizer que o metal, a este preço, é como 'um barril de petróleo vendido a US$ 1'.





No texto, Schlichting acusa o governo brasileiro de 'negligência com a seriedade das questões', e diz ainda que supostos interesses 'escusos' estariam moldando a forma de lidar com o valor do nióbio.





Ao fim de seu artigo, o empresário afirma que 'o Brasil está pagando para ter todo o seu nióbio roubado, e que os nossos últimos &
39;governantes&
39;, para não perderem os seus assentos em Davos, Washington, Zurick, Frankfurt, Nova Iorque, Amsterdã e..., vão continuar fiéis discípulos e feitores da pavorosa doutrina da subjugação nacional'.





Ásia no Brasil





A CBMM começou a operar em 1955, e pertence ao grupo Moreira Salles. Ela é pioneira na extração, utilização e nas tecnologias do nióbio. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, a China aumentou suas importações do metal a uma velocidade anual de 10%, por isso, os negócios duplicaram nos últimos 4 anos.





Ainda, a China compete na compra de nióbio e outros recursos naturais com outros gigantes asiáticos, como Japão e Coreia do Sul, que, em março de 2011, já haviam formado um consórcio de companhias (JFE Holdings, Nippon Steel e Posco, entre outras) para comprar 15% da CBMM por US$ 1,8 bilhão.





Nióbio




O nióbio é um metal bastante raro no mundo, mas abundante no Brasil, e de extrema importância para muitas indústrias. Sua utilização varia, mas a aplicação mais importante do nióbio é como elemento de liga para melhorar propriedades em produtos de aço, especialmente nos aços de alta resistência e baixa liga, além de superligas que operam a altas temperaturas em turbinas das aeronaves a jato. Existem somente três minas de nióbio em todo o mundo.


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