O mundo está em constante mudança. Mas, nem sempre, são as mudanças pretendidas pelos teóricos ou idealistas que querem, simplesmente, igualar todo mundo. Ninguém é igual a ninguém. A mudança para uma vida com maior poder aquisitivo, por exemplo, contrasta com os que pretendem, até, ter menos recursos mas poderem fazer somente o que gostam.
A convivência com negros pode, até, ser da preferência de brancos. Da mesma forma, brancos podem desejar conviver só com gente da mesma cor. Cada um tem sua diferença e preferência. Isso tem que ser respeitado.
Achar que todos devem ser iguais não tem nada a ver com o conceito de que todos são iguais diante da lei. Igualdade perante a lei é o que importa. Nada mais.
As cotas para negros, indígenas e pobres em escolas e para outros acessos expressa, exatamente, uma visão distorcida do relacionamento humano. Deve ser, até, constrangedor ter acesso a uma escola favorecido por sistema de cotas. Isso, sim, é o patrocínio de desigualdades.
A força que é feita para que a mulher não passe o vexame de ser considerada inferior aos homens também mostra um grande irrealismo. Na própria política, há cotas para candidaturas de mulheres pelos partidos políticos. Isso pode ser, até, bom. Mas precisamos tomar cuidado para que a coisa não aumente e seja exigido que metade do Legislativo seja ocupado por mulheres.
A força natural e, portanto, livre do relacionamento humano já propicia resultados de aproximação de diferenças entre as pessoas. Sem cotas. No mercado de trabalho a ascensão das mulheres é visível. Hoje elas ocupam postos de todos os níveis. Na indústria há mulheres em altos postos de comando. A própria Dilma é um exemplo na administração pública. Nem ela, nem nenhuma outra que ascendeu resultaram da aplicação de alguma política de cotas para mulheres.
Obs.: Essa patifaria de cotas, que atenta contra a Constituição Federal, só atende aos interesses dos demagogos e dos alunos preguiçosos, que preferem entrar pela janela da universidade ao invés de entrar pela porta, ou seja, estudar para passar no vestibular. Você, em sã consciência, gostaria de ser atendido na emergência do hospital por um 'Doutor Cotas'? Eu, não! (F. Maier)
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