Caros Amigos de luta.
Segue um resumo dos acontecimentos. A repercussão continua grande. Tenho recebido muitos e-mails e telefonemas de apoio e solidariedade do Brasil todo. Concedi entrevista para a rádio Senado e para o New York Times. No Rio, soube por amigos que está grande a pressão de associados para que o Clube Militar nos apóie. Já houve repercussão até na Argentina. Aqui no Brasil saiu um despacho da Ação Popular, mandando que fosse feita uma emenda na inicial. Fizemos a emenda e já demos entrada. Vamos aguardar. Estou preparando uma representação junto ao Ministério Público Federal, para ele também questione a validade da lei. Vamos colocá-lo na jogada. Mandarei a peça para vcs, fazerem o mesmo em seus Estados. O próximo passo será encontrar um partido político ( já apareceu um, PTN ) que queira entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade. Fui apresentado ao Carlos Chagas e ao Cláudio Humberto que desejam conversar comigo e divulgar o assunto. Continuamos firmes. A pressão tem que ser permanente. Não podemos parar mais, temos que nos fazer ouvir no Brasil todo, principalmente no meio militar. Nossos companheiros têm que acordar, parecem anestesiados, impassíveis como se estivéssemos vivendo num mar de rosas. Agradeço o apoio que tenho recebido da Força Aérea, principalmente da Turma de Prata da EPCAR - 74, através do Coronel Camargo.
Leiam e divulguem o máximo possível.
Abraços, Coronel Ref. Moézia.
Acesse os links abaixo:
The New York Times
http://www.nytimes.com/2011/12/21/world/americas/brazil-uneasily-searches-for-truth-on-military-rule-abuses.html?_r=1&emc=eta1
Primeira e segunda partes.
Rádio Senado
http://www.senado.gov.br/noticias/Radio/
Procurar Reportagem Especial, primeira e segunda partes.
Repercutiu na Argentina
Coronel se diz orgulhoso de ter atuado no Doi - Codi...
Repaso con orgullo de que en America todavia existen valores que van hasta las últimas consecuencias!!!!
Fôssemos um país às deveras e este homem estaria recebendo honras de um povo agradecido.
Fôssemos um povo minimamente honesto e penalizaríamos aos esquerdopatas chamar 'anos de chumbo' aquelas explêndidas duas décadas criadas pelos militares da contra-revolução.
Fôssemos algo assim e esta canalha estaria comendo capim pela raiz, sendo útil à terra em que nasceram sob forma de adubo...
M.
Coronel se diz orgulhoso de ter atuado no Doi-Codi nos anos de chumbo
Pedro Moézia conta que tipo de ação exercia nas mais de 100 operações de que participou
Evandro Éboli
Coronel da reserva Pedro Ivo Moézia de Lima, ex-integrante do Doi-Codi e autor de ação para impedir a criação da Comissão da Verdade. Evandro Éboli / O Globo
BRASÍLIA - Autor da primeira ação judicial para impedir a criação da Comissão da Verdade, o coronel reformado Pedro Ivo Moézia diz que participou com muito orgulho do Doi-Codi (Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna), durante o regime militar. Ele admite, sem culpa, a possibilidade de ter matado ‘alguns guerrilheiros’ em supostas trocas de tiro. O militar dá detalhes das operações em que atuou e nega que tenha participado de sessões de tortura.
O GLOBO: Por que a ação contra a criação da comissão?
CORONEL PEDRO IVO MOÉZIA: Sou a primeira voz que se levanta contra esse abuso. Que verdade é essa que vai ouvir um lado só?! Não entendo essa fúria contra nós. Quem matou civis inocentes foram esses terroristas.
O senhor pretende depor na comissão?
MOÉZIA: Nunca vou dizer nada. Vou usar do meu direito de ficar com a boca fechada. A não ser que chamem todos e os obriguem a contar tudo. Como a Dilma Rousseff, o relator da comissão e terrorista Aloysio Nunes (senador tucano que relatou o projeto). O Tarso Genro (governador do Rio Grande so Sul e ex-ministro da Justiça)....
O senhor falou que atuou numa centena de ações na ditadura. Como foram?
MOÉZIA: Eram estouro de aparelhos, prisão, tiroteios. Não ia para essas ações chupando sorvete. Tínhamos medo, tensão, via gente ferida, chorando, sofrendo do nosso lado.
O ssenhor acertou alguém?
MOÉZIA: Participei de tiroteios. Se atirei? Sim. Acertei alguém? Sim. Morreu? É possível que sim. Mas era um confronto.
O senhor participou ou assistiu tortura no Doi-Codi?
MOÉZIA: A tortura não existiu. Existia rigores de entrevista. Rigores no interrogatório. Nunca toquei a mão em ninguém. O Ustra (coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que comandou o Doi-Codi) também não.
Familiares de perseguidos políticos apontam o sr. como um torturador?
MOÉZIA: Apareço em várias listas. Mas isso não é verdade. Lista qualquer um pode fazer a que quiser. Lutei pelo meu país, pela minha pátria e cumpri minha missão.
Leia mais sobre esse assunto em ixzz1gMyrf1Jq" rel="nofollow" target="_blank">http://oglobo.globo.com/pais/coronel-se-diz-orgulhoso-de-ter-atuado-no-doi-codi-nos-anos-de-chumbo-3432008
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Obs.: Parabéns, coronel Moézia, por ter ajudado a livrar o Brasil dos comunistas. Só idiotas e patifes discordam disso (F. Maier).
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